sábado, 30 de dezembro de 2017

ESPECIAL FÉRIAS - PERNAMBUCO: PORTO DE GALINHAS/ RECIFE / OLINDA

Hello! Feliz 2018 para todos os andarilhos que leem o blog. Que esse ano possa ser um ano de mais tolerância, amor, viagens, muitas viagens e que cada vez mais, possamos estar juntos. Feliz 2018, USA, Irlanda, Peru, Portugal, Rússia, Ucrânia, França, Canadá, Alemanha, Polônia, Japão e Eslováquia.

O post de hoje é um pouquinho diferente. Vamos sair um pouquinho de São Paulo e aterrissar no calor, no paraíso, da brisa no rosto e da sensação de liberdade.
Como é meu primeiro post falando de um lugar que é fora de São Paulo, alguma coisas vão ficar esquecidas, como nomes de restaurantes, por exemplo. Ao longo do texto, tentarei recordar, mas me perdoem.



5 DIAS EM PORTO DE GALINHAS:

Porto de Galinhas é uma praia localizada no município de Ipojuca em Pernambuco. É uma região formada por praia belíssimas, mangues, areias brancas, coqueirais, piscinas naturais e um mar limpíssimo. Apenas lotado de algas chatas.
Foi eleita pela revista Viagem&Turismo como a melhor praia do Brasil, por dez vezes consecutivas. Não para menos, a praia está longe de ser lotada. Se lembram que eu odeio muvuca? As praias do Nordeste são perfeitas por causa disso ( sossego e tranquilidade ).

Curiosidade bem chata: Antigamente, se chamava Porto Rico, devido a quantidade de pau brasil que existia. Mas no auge da escravidão do Brasil e a quantidade de estrangeiros por aqui, fizeram com que os navios atracassem com diversos escravos negros escondidos debaixo de engradados de galinhas d'angola. A chegada dessa mão de obra se popularizou com a frase "tem galinha nova no porto". Disseram tanto que o cidade acabou mudando de nome e é chamada como conhecemos hoje. Só a partir de 1990 que a cidade começou a investir pesado no turismo.



DIA 01.

Nosso voo foi praticamente de madrugada. Chegamos bem cedo. Essa é a minha segunda vez em Porto de Galinhas. Apesar de eu gostar de praia, ficar sentada tomando sol e sem fazer nada, acaba me entediando. Então, procuro fazer outras coisas.
Nossa pousada ( que é bem simples ), a POUSADA VIVENDA DOS CORAIS, é uma gracinha e super aconchegante. Há uma piscina com uma espécie de cachoeira e uma restaurante cujo almoço é uma delícia.
 O prato custa em média R$35,00 / R$40,00, além da bebida. Não é barato, mas também não é caro. Para um lugar conhecido, acho que essa pousada faz jus ao valor.
Os recepcionistas,  gerentes, camareiras, atendentes são todos uma simpatia. Ouvir o sotaque deles é uma delícia.
Então, como demoramos para fazer o check-in, devido a problemas internos, não deu para ir a praia. Estávamos cansadas demais, dormimos durante a tarde,  para a noite, fazermos compras na Villa de Porto de Galinhas.


VILA DE PORTO DE  GALINHAS

A Villa é uma calçadão gigantesco. Parece uma 25 de março, mais organizada. Também não tem muita gente. Talvez, por não ser altíssima temporada na época em que eu fui. Prefira ir no começo de Dezembro. É bem melhor.
Por incrível que pareça, a trilha sonora das lojas está bem longe de ser forró. A primeira vez que eu fui, em 2015, tocava de Black Sabbath a Iron Maiden. Achei inusitado.
São muitas, mas muitas lojas de presentes.
As roupas são uma graça e depende muito do público que a loja quer alcançar. Já paguei por um vestido em uma loja por R$70. O simples ato de andar um pouquinho mais adiante, você pode encontrar o mesmíssimo vestido por R$25,00 o que faz você querer morder a sua própria jugular.
O que não falta são opções de comer: pizzarias, restaurantes, self-services, churrascarias, comidas mexicanas, bares e choperias, lanches, hot dogs e etc. São tantas opções que você fica até meio perdido com o que escolher.
Acabamos indo de Subway mesmo. Mas não por ser mais prático, mas por causa do brisa do mar. Esse Subway fica um pouquinho mais perto da praia e da vista dele, conseguimos ver o "estacionamento" de jangadas e sentir aquele ventinho na cara é uma delícia.
Depois fomos tomar sorvete. Da primeira vez, não tinha visto essa sorveteria, a Frisabor. Pelo que eu entendi, eles distribuem para lojas de Recife e arredores. São bem importantes.
São mais ou menos 16 sabores, se eu não me engano e tem a opções de escolher entre casquinhas e copinhos por R$9,00. Escolhi o de cajá, para experimentar. Achei que tinha gosto de manga, então achei bem gostoso e pedi o de flocos ( meu sorvete favorito ) também.
Andamos por 2 horas e fomos embora para a pousada. Atente-se ao relógio. As lojas na Villa começam a fechar por volta das 22h40. Às 23h00 você já não consegue ver mais absolutamente nada.
Ah, e fiquem tranquilos. Há caixas eletrônicos 24 horas caso precise sacar dinheiro. ( Bradesco, Itaú, Caixa, etc...).


Dia 02.

Dia de praia. Eu amo as praias do Nordeste por que não tem abelhas. Então, para mim é o céu. Dá para tomar meus sorvetes à vontade.
Da primeira vez, ficamos na Barraca do Baobá. O atendimento é incrível. Como eu amo conversar com quem nos atende, tudo fica simplesmente especial.
Os preços são um pouquinho salgados, mas como estamos falando de praia, acredito que seja padrão. Uma porção de camarão não sai por menos de R$90,00.Como faz muito tempo que eu não vou para o litoral de São Paulo, então não tenho ideia dos valores cobrados para fazer a comparação.  E o camarão deles é uma delícia. Eu prefiro empanado. Eu tenho preguiça de camarão frito. Dá muito trabalho tirar a casquinha.
O mar é uma delícia. Bem limpo; de ver peixes e o seu pé debaixo d'água. A única coisa chata são aquelas plantas que enroscam no seu pé. Acho que é uma das coisas que mais odeio na vida; essas algas se encostando em você.
O clima, por incrível que pareça, é algo suportável. Não passa dos 27 graus. É calor, mas aquele calor bom.
Então, a água é bem quentinha. Durante 4 vezes ao dia, a maré sobe. É incrível como eles sabem a hora que vai subir e vai descer.
Como lá, não tem horário de verão, anoitece mais rápido. Às 16h00, o sol já começa a baixar e ficar exposto a ele fica sem sentido. Caso você esteja hospedado na Pousada dos Corais como eu estava, eles tem um portão na parte de trás que dá para essa praia direto. Com 10 passos, você já vê o mar. Esse portão é fechado às 17h00. Então, atente-se ao horário. Se estiver num quiosque longe, a caminhada até a pousada é longuinha.


DIA 03.

Dia de conhecimento e história. Para desespero da minha mãe que odeia história e ama ouvir o barulho do mar, sem entrar um minuto sequer na água, foi dia de visita guiada para Recife Antiga e Olinda.
Como eu amo uma visita guiada, fomos com a Luck Receptivo. O dia seria diferente. Fomos em um grupo de 50 pessoas ( todas incríveis ) e o guia era fantástico.
Primeira parada foi uma cachaçaria antiga. Aprendemos a fazer caipirinha e durante meia hora, pudemos tirar fotos e fazer compras na bombonierie. Bombons, chocolates e sorvetes feitos com álcool são um bom presente para quem curte um docinho alcóolico.
Na segunda parada, fomos para o Shopping Recife. Obviamente, não entramos. Mas, do lado de fora, há um jardim com esculturas de artistas do Brasil e do mundo. As esculturas são lindíssimas e dá para tirar ótimas fotos. São diversos estilos e há obras bem antigas e mais atuais também. Ficamos uma 40 minutos tirando fotos e assim, seguirmos viagem.

O que fazer em Olinda:

  • EMBAIXADA DE PERNAMBUCO  - BONECOS GIGANTES DE OLINDA
A tradição dos bonecos gigantes começou na Europa da Idade Média através de rituais pagãos. Chegou por aqui por na cidade de Pernambuco, na cidade de Belém de São Francisco. A vontade de fazer os bonecos gigantes por aqui, veio de um jovem sonhador através das histórias de um padre belga. O primeiro boneco a ganhar as ruas foi Zé Pereira no Carnaval de 1919. Dez anos depois, ele ganhou uma "namorada", a Vitalina. Mas, a tradição de desfile dos bonecos começou mesmo em 1932 com a criação do boneco "O homem da meia-noite" até chegar no que conhecemos hoje, Toda terça de Carnaval, o desfile acontece. Atualmente, os bonecos, que são realistas, estão em exposição e dá para ver figuras de artistas e personalidades como: David Bowie, Michael Jackson, Lula, Sérgio Moro, David Bowie, entre outros.
A entrada é R$15,00.

  • PAÇO DO FREVO

Sempre achei frevo uma graça. E ver ao vivo e a cores é algo emocionante. Arrepia de verdade. Imagino o quanto não é difícil treinar e ficar perfeito.
O Paço é tombado pelo Patrimônio Histórico e tem o apoio do Ministério da Cultura, BNDES e a Fundação Roberto Marinho.
O Paço, além de turístico, tem como obrigação, guardar, transmitir, gravar e valorizar a tradição de uma das principais culturas brasileiras.
A entrada é R$8,00.
  • CENTRO HISTÓRICO DE OLINDA

Foi construída através de taipa de pilão em 1534, umas das igrejas mais antigas do Brasil, em homenagem a Jesus Cristo. Com o tempo, o material que era muito fraco, foi se deteriorando, até passar pela primeira reforma e reforçar com alvenaria. Durante a invasão holandesa, ela foi incendiada e por fim, restaurada novamente. Há muito ainda da construção original. O que importa mesmo é entrar na igreja e do pátio ver a cidade do alto. Não tenho palavras para descrever o velho e o novo, o antigo e o moderno, o clássico e o contemporâneo juntos. Não tem explicação. Só estando lá para saber.
A visitação é feita todos os dias, das 9h00 às 17h00.
Há também a feirinha de artesanatos e quinquilharias. Tem absolutamente de tudo. Dá para passar algumas horas decidindo o que comprar. Acabei comprando pedras para um amigo meu.
Reparem nos conventos, que são fechados e nas casinhas coloridas. Tirem muitas fotos. Muitas mesmo.

  • CASA DE CULTURA DOS POVOS 

Essa foi a última parada. É difícil resumir um passeio de 10 horas (!!!). Essa é incrível. A casa de cultura é um antigo presídio que virou um centro de vendas, cursos e afins. Todas as lojas ficam o que antes eram as celas dos presos.
Tem vários andares e um baobá gigantesco do lado de fora. São 130 lojas oferecendo o melhor do artesanato. Os vendedores são bem propensos a negociar. Fique esperto caso ache que os valores não são acessíveis.
Volta e meia, há mostra de danças e peças por ali.

Todos esse passeio foi proporcionado pela Luck Receptivo e cada ponto teve um tempo certo para visitação. Acredito que ao ir sozinho terá um outro tipo de experiência. Talvez, mais tempo, para ver tudo.
Mas, para mim, foi ótimo.


E foi isso. Conhecer Olinda, antes de viajar, não estava nos meus planos. Mas, como eu sempre digo, tudo o que não é planejado é bem melhor. Tudo isso é Patrimônio da Humanidade e é nosso por direito. Vamos conhecer melhor o Brasil primeiro. Só assim, seremos mais humanos. Conhecer nossa história, deveria ser obrigação.





DIA 04.

Para a alegria da minha mãe, ficamos na mesma praia. Gosto de lá por causa da quantidade de pessoas diferentes que aparece o tempo todo e vem conversar como se fossem conhecidas há anos. São inúmeros vendedores das coisas mais comuns às mais bizarras: caranguejos vivos, tatuagens, redes, perfumes, panelas e até videogames. Daria para escrever um livro.
Minha irmã resolveu fazer mergulho. Eu não curto muito essas coisas, prefiro ficar em terra firme mesmo. O mergulho foi feito pela Ocean Dive, custa R$50 reais e dura 1 hora.

DIA 05.

Último dia. Passeio de buggy. Foi a primeira vez que andei em um. Um passeio de uma hora e meia do qual pude sentir o vento na cara e andar de jangada para ver cavalos marinhos e caranguejos gigantes. Não achei graça nenhuma nos cavalos marinhos, apesar de serem bem bonitinhos.
Passamos por cajueiros e na praia de Maracaípe, lindíssima, mas imprópria para banhistas, devidos a ondas grandes e fortes. É ideal para surfistas.
Por último, fomos ao Pontal do Cupe, onde tem piscina naturais e podemos ficar tranquilamente, sem precisar ficar se preocupando com ondas. Até dar comida para peixinhos é possível.
É só jogar na água e esperar vê-los abocanhando.
Uma pena. O passeio poderia ter sido mais tempo, mas logo a agencia iria nos buscar no hotel e irmos para o aeroporto.


É isso, andarilhos! Espero que vocês tenham gostado. É meu primeiro post falando de lugares diferentes de São Paulo. Se eu pudesse, viajaria mais e espero que um dia eu possa conseguir ser nômade digital. Alguém aí gostaria de investir no blog?
E aí? Faltou algum lugar legal? Deixei de fazer alguma coisa bacana? Me contem: o que vocês mais gostaram de fazer?

Beijos e feliz 2018!







domingo, 24 de dezembro de 2017

FELIZ NATAL!!!!!!!!


Retirado do site "Cultura Nerd"





Retirado do blog "Devaneios da Nah"
O "SOMOS ANDARILHOS" DESEJA A TODOS UM NATAL REPLETO DE COISAS BOAS, QUE O BOM VELHINHO TRAGA INÚMEROS PRESENTES, MAS QUE O MELHOR DELES VENHA ACOMPANHADO DE MAIS RESPEITO AO PRÓXIMO, GRATIDÃO, MATURIDADE, SABEDORIA, DISCERNIMENTO E QUE O DESEJO DE FAZER UM MUNDO MELHOR CRESÇA EM 2018.
QUEREMOS AGRADECER PELA COMPANHIA EM 2017 E QUE ANO QUE VEM, ESTAMOS PREPARANDO UMA LISTA INFINITA DE LUGARES NOVOS, LEGAIS E DIFERENTES PARA VISITAR.
E CONVIDAMOS VOCÊS, ANDARILHOS, A CAMINHAREM CONOSCO E PEDIMOS A COLABORAÇÃO, SUGERINDO LUGARES, DANDO DICAS, DEIXANDO O BLOG MAIS COM A CARA DE VOCÊS. VAMOS DEIXAR ESSES PÉS CANSADOS.
LET´S GO?
E AÍ, QUANTOS ANDARILHOS SOMOS?

HO!HO!HO! 

FELIZ NATAL!!!!!!!




quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

#90 VINÍCOLA LUCANO

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês? Desculpem a ausência, mas eu precisava renovar minhas energias. Mas, estou de volta para mostrar o último capítulo da 2a parte da série sobre a Penha.

Eu não tenho o costume de beber. Não gosto de cerveja, de cachaça, odeio gente bêbada e acho uma perda de tempo ficar sentada em bar. A única coisa que eu gosto é vinho, que eu acho chique, saudável e elegante.
Deixei esse lugar por último por causa da experiência que foi realmente muito especial.
Apresento a VINÍCOLA LUCANO.

Foi especial por causa da recepção que tivemos no dia em que fomos gravar o vídeo para o Youtube falando sobre o bairro. O dono da vinícola, Rocco Lence, é um homem extremamente gentil, educado e apaixonado pelo o que faz. Ficamos mais de 2 horas conversando, batendo um papo super delícia e soube um pouco mais sobre a cultura do vinho, como ele faz suas bebidas e trocamos altas ideias etílicas, além da vida dele, impressões do futuro, política, prêmios e muito mais. Se deixasse, a conversa iria atravessar a noite. Certeza!

Confesso que soube da existência da Vinícola poucos meses atrás, Passava por aquela rua e nunca me dei conta que tinha um lugar tão importante ali. Uma vergonha. Mas, enfim... nunca é tarde!

A história da Lucano atravessa gerações. Faz parte da tradição. Antes de ser uma vinícola, era a casa de sua família. Em um terreno de 756 metros, seu pai, plantou cerca de 80 pés de uva do tipo MOSCATO logo no começo dos anos 1970.
Em 1976, tiveram sucesso e uma grande safra ocorreu. Sua mãe, com a técnica ensinada pelos seus avós que já produziam uvas e vinhos, resolveu colher e deixar as uvas fermentando em um grande tanque guardado no quintal. O resultado foi melhor do que eles esperavam e foi aí que a Vinícola Lucano começou a nascer, que só foi fundada oficialmente em 1987, sob administração de Rocco Lence e sua esposa, Dina.
Eles já tiveram uma pequena cantina que atualmente, funciona como um museu que só pudemos conhecer através da visita guiada de Rocco. São inúmeros toneis, barris e garrafas empilhadas. É uma delícia se perder lá dentro. Ver como tudo funciona é magnífico.

Não me recordo muito bem, mas acredito que ele tem uma fazenda lá em Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul. Todo ano, eles se preparam para a vindima ( colheita da uva) que ocorre nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, para uma melhor elaboração dos vinhos.
Engraçado, eu tenho uma parreira razoável em casa e a colheita é sempre feita em Dezembro. Depois, disso, as uvas são atacadas por passarinhos, abelhas e marimbondos. Não fica uma, se deixar para mais tarde.
O cuidado com as uvas é gigantesco. Eles olham o aspecto, consistência e o teor do açúcar, acidez ( acho que eles experimentam antes ). A colheita deve ser feita de manhãzinha e colocada em lugares pequenos para não amassar. Parece frescura, mas tudo isso é feito com carinho, amor e profissionalismo. Não à toa, eles ganharam prêmio do melhor vinho do Brasil. O Rocco Lence nos conta isso com o maior orgulho do mundo.

Saí de lá, sabendo como beber vinho e cachaça corretamente. Pude degustar tudo ( é dessa forma que eu bebo) e comprovei que o sabor do vinho muda, se tomarmos em copos ou taças diferentes. É muito doido isso. Além de tudo, devido a visita deliciosa que tivemos, saímos com vinhos e queijos nas mãos. Foi presente de um dia inesquecível, recheado de cultura, história e amor.

Para quem estiver a fim de experimentar, periodicamente, aos sabados, a Lucano oferece uma degustação de vinhos com lotação de 14 a 25 pessoas. Esse curso é dividido em 2 partes: de onde vem as uvas, até como segurar uma taça, saber a temperatura, diferenciar aromas, etc... O curso é abrangente e intenso.

Bom, andarilhos, seria muito bom vocês conhecerem a vinícola e se iniciarem na arte de tomar vinho. É uma experiência, diferente e riquíssima.
Eu consegui fazer uma visita guiada.

Endereço: Rua Mirandinha, 888  - Penha - Linha Vermelha do Metrô
Telefones: 11 2684 6209
Horários de Funcionamento: Terças-feiras às Sextas-Feiras: Das 7h30 ao 12h30 // 13h30 às 17h30 // Sábados: 9h30 às 16h30
Site do estabelecimento: http://www.lucano.com.br - para saber mais sobre os diversos tipos de uvas existentes.

É isso, andarilhos.  Espero que vocês tenham curtido. Adorei fazer uma nova série sobre a Penha e logo menos, terá de novo. Gratidão pelo senhor Rocco, adorei mostrar essa experiência a vocês e logo menos, o vídeo que eu gravei com a Monique Carmona irá ao ar. Ansiooooosa. Se for legal, repetiremos a parceria.
E aí, sugestões de lugar para ir?
Comentem, ok?

Beijos, beijos, beijos!



sábado, 9 de dezembro de 2017

#89 MEMORIAL PENHA DE FRANÇA

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês! O que vão aprontar hoje? Chegamos ao penúltimo post da segunda parte sobre o bairro da Penha. Deixei o melhor para o final.

Quem me conhece e eu já disse por aqui que eu amo um museu. Ao contrário do que muita gente pensa, museu não é chato. Museu nos conta histórias que deixaram de ser contadas oralmente e que para preservar a memória de uma época, de um povo, de uma geração, de um comportamento, ele está ali, para não se tornar esquecido. Para que a nossa história não se perca e que a nossa identidade e a do outro seja mantida, que possamos nos identificar mais com as pessoas e enxergar semelhança no diferente.
Talvez seja para isso que um museu está ali e não consigo entender quem é alheio a tudo isso... E acho que todo bairro deveria ter um.

O lugar de hoje é o MEMORIAL PENHA DE FRANÇA. Eu sempre passava em frente, mas nunca tive tempo de ver como era. Curiosidade existia, mas iria chegar o momento certo. O primeiro contato com eles, foi alguns anos atrás quando eu soube que eles oferecem cursos de fotografia. Até me inscrevi em um momento, mas não pude fazer.

Então, quando veio a ideia de fazer um vídeo sobre a Penha junto com a Monique Carmona, esse foi o primeiro lugar que eu pensei em gravar, justamente por contar a história desse bairro tão histórico e tão lindo. Com a ajuda do curador do museu, Francisco Folco pudemos passar uma hora ali agradabilíssima e pude saber mais ainda de uma Penha que eu não cohecia. Ele é o máximo, muito gentil, prestativo e muito simpático. Gratidão eterna!

O sobrado é a coisa mais fofa do mundo. Foi construído na década de 1930 e foi tombado pelo Patrimônio Histórico.
O espaço é bem acolhedor, você realmente sente que está na casa de algum amigo, algum parente ou alguém bem próximo. Me fez lembrar muito da Casa Tombada que eu já falei por aqui no post no 57. Confira lá também.
No Memorial, logo de cara, vemos um espaço de convivência, um café super arejado dos quais alunos e curadores podem trocar ideias e experiência sobre o bairro da Penha e os cursos oferecidos, além de saraus e contações de histórias.
Há uma sala com mais de 600 imagens restauradas, contando a história. A mais velha delas é de 1905. Muitas fotos em preto e branco nos mostra como era o comportamento da época. Desde os bondes ( meu bisavô foi cobrador ) até as competições feitas no Rio Tietê quando ainda era limpo, mostra que a Penha sempre foi um bairro agitado.

Com o medo desse acervo se perder e graças a iniciativa de pessoas como o próprio Francisco , foi criado um fórum de preservação entre historiadores, arquitetos, entre outros para que tudo ficasse conservado.
Há também depoimentos de moradores antigos e que fizeram história na região. Com a ajuda de uma escola da região e também da curadora do museu, essa relatos foram coletados na década de 1990. Como a maioria já morreu, esse acervo se torna ainda mais único, intrigante e especial.

Muita gente não tem ideia do quanto o bairro da Penha foi importante. Tem uma história riquíssima e importante e não fica muito atrás de outros bairros de São Paulo ou municípios brasileiros. Simplesmente foi caminho de muitos tropeiros e mercadores, foi caminho do ciclo do ouro, serviu de estalagem para D. Pedro antes de gritar pela Independência, viu o crescimento do café, da agricultura e do comércio
É incrível como os próprios moradores do bairro não sabem da existência e muitos que nem se interessam. Não consigo entender. Gente assim para mim, só está rascunhando a sua própria vida.
Além de tudo isso, o Memorial promove encontros culturais e é reduto dos amantes, da arte, fotografia, literatura entre outros.

Para quem se interessar: o Memorial também oferece cursos de :

- Fotografia;
- História da Arte

É incrível que ainda existam pessoas que nos passe a importância da arte em nossas vidas. Nos tempos sombrios em que estamos vivendo, temos como arma o nosso conhecimento e só a arte pode nos dar um amplitude maior do que pode vir a ser o ser humano. Não podemos perder esses valores culturais. Precisamos buscar isso. De verdade.
O Memorial passou a existir em 2004. Faz pouco tempo, mas é tempo suficiente para buscarmos o que o bairro mais antigo de São Paulo tem de melhor. É só abrir os olhos.

Quanto ao Francisco Folco, adorei ter conhecido a sua pessoa e muito obrigada pela gentileza. De verdade!

Para quem quiser conhecer o espaço, a história do bairro ou fazer os cursos:

Endereço: Rua Betari, 560 - Penha
E-mail: contato@memorialpenha.com.br
Telefone: 11983007435
Site do Memorial: http://www.memorialpenha.com.br/

Lá não é aberto ao público diretamente. Entre em contato e agende uma visita.

Bom, andarilhos. Espero que vocês estejam gostando dessa minha aventura. É uma delícia proporcionar isso a vocês. De verdade!

Beijos, beijos, beijos!






quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

#88 MERCADO MUNICIPAL DA PENHA

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Chegamos ao 3o post da segunda parte da série sobre a Penha.

Eu gosto muito de andar e diversão para mim, é muito mais além do que ficar sentada conversando. Até cinema para mim já se tornou um programa comum. Ir ao supermercado para mim, é superdivertido. Estou falando sério, consigo achar graça. Já viram as lojinhas que tem ao redor deles? É algo maravilhoso.

Enfim, sabemos que São Paulo tem inúmeros mercados municipais, tanto que o mais famoso deles fica no Centro de São Paulo e dizem que tem um sanduíche de mortadela estupendo. ACREDITAM QUE EU NUNCA FUI?  #VERGONHA
Isso será mudado, prometo. Que andarilha é essa, não é verdade?

Enfim, o lugar de hoje não é muito conhecido. Apresento o MERCADO MUNICIPAL DA PENHA. Após intensas manifestações dos moradores do bairro, ele inaugurou em 20 de Janeiro de 1971 e só iniciou suas atividades no mês seguinte.
Tem uma área de pouco mais de 25 mil metros quadrados e cerca de 30 boxes com produtos nacionais e importados. É bem grande ali e dá para andar bastante.
Daí você pensa, o que eu vou fazer ali, se eu posso andar pelo Centro, ir ao Mercadão de lá e comer o sanduba de mortadela?

Daí, eu falo que apesar de ser lindo, patrimônio histórico e muitas coisas para contar, acredito que as pessoas tem que conhecer lugares diferentes. A Penha é um lugar histórico, cheio de novidades e acredito que vale a pena passear um dia por aqui.
Tanto que eu gravei um vídeo mostrando o que aqui tem de interessante e o Mercadão entrou para as jóias, as 10 maravilhas do bairro em uma votação que fez parte da programação dos 350 anos da Penha em setembro passado. Em breve, colocarei o vídeo que eu gravei com a Youtuber e digital influencer Monique Carmona por aqui.

O pastel do Mercadão é formidável, além de ter inúmeros boxes/docerias. As frutas estão sempre frescas e ver aquele emaranhado de cores, é lindo de se ver. Ao entrar, você sente aquele cheiro característico , misturado com os milhões de coisas juntas. Os vinhos de lá são uma delícia.
Ele é integrante dos 15 Mercados Municipais que São Paulo dispõe. Os preços são bem acessíveis e aceitam cartão de crédito e débito.

Em 8 de novembro de 1990, foi destruído por um incêndio e só em 1994 foi reinaugurado do jeito que os moradores da Penha conhecem. Confesso que não me recordo de ter ouvido falar desse fogareú.


Notícias tristes à parte, o que realmente importa é que ele tem fácil acesso. Exatamente do lado, tem um terminal de ônibus bem grande. Vejo muitos turistas descendo ali.

Para quem for de carro, tem estacionamento gratuito com 50 vagas para compradores e mais 40 designadas para carga/descarga e a administração do mercado.

Para quem não está muito a fim de acompanhar as compras, do lado de fora tem banca de jornal, floricultura, cafeterias e do outro lado da rua, tem restaurantes.


Então, é isso, andarilhos. Vá com roupas confortáveis e se tiver disposição, caminhe pelo bairro e veja o quanta coisa legal tem na Penha e que é pouquíssimo divulgado pela grande mídia. Uma pena!

Para quem quiser conhecer:
Avenida Gabriela Mistral, 160 - Penha
Telefone: 2641 3390
Site do estabelecimento: http://www.mercadomunicipaldapenha.com.br/
Horários de Funcionamento: Ás segundas-feiras não abre // Terças-feiras aos Sábados: Das 8h00 às // Domingos: Das 08h00 às 13h00.

Vou nessa então, conheçam e me contem como foi depois, ok? E cadê as sugestões de passeios, andarilhos?

Beijos, beijos, beijos!

sábado, 2 de dezembro de 2017

#87 BASÍLICA NOSSA SENHORA DA PENHA

Hello, andarilhos. Vocês estão bem? Vamos ao segundo post da segunda parte sobre  da série sobre o bairro da Penha.


O lugar de hoje já apareceu em várias novelas da Globo e já da Estação Carrão do metrô você consegue ver a beleza e sua imponência.

A história da Basílica se interliga com as outras duas igrejas que já falei por aqui.
Já disse por aqui que existe uma lenda que um francês veio para o Brasil trazendo uma Nossa Senhora por volta de 1600.  Ele se hospedou por aqui e no dia seguinte, partiu viagem e se deu conta que tinha esquecido a santinha, até que voltou e perdeu de novo. Nos dois momentos, a santa estava no mesmo lugar em ele havia deixado. Então, ele entendeu que era ali que deveria ser construída uma igreja.
Durante um tempo fiquei pensando se isso era verdade, mas comprovei de fato, que era lenda, na terça feira quando visitamos o Memorial da Penha. Semana que vem, falarei dele por aqui.

Inclusive, essa imagem, bem linda por sinal, está no altar da Basílica, protegida. Ela fica bem ao centro da Igreja.

Ao entrar nela, verá o quanto ela é linda. Pintada de cores bem claras, dá uma certa tranquilidade em ficar ali. É bem diferente  da maioria das igrejas católicas que sempre predominam muito o roxo, o marrom e cores mais fortes. Essa não, já se destaca pelo amarelo na parte de fora e um azul bem clarinho, na parte de dentro.

Infelizmente, apesar de ser muito histórica ( afinal, D. Pedro I se hospedou ali, antes de gritar pela Independência) e ser aberta ao Público não é muito turística. El não é muito falada pela mídia. Mas, enfim, estou aqui para mostrar que a Penha tem sentido, tem cultura e tem história.

Uma coisa que eu não sabia de jeito nenhum e eu vou ter que voltar, é que lá tem um dos maiores ossários da cidade. Para quem gosta de um passeio diferente, é ideal para conhecer. Eu já conheço a cripta da Catedral da Sé. Acredito que essa seja super legal.
E há missas, no ossário, toda segunda-feira, às 15h00.


A Basílica está aberta diariamente para visitação. Católico ou não, vale a pena a visita. Você ficará encantado com a arquitetura.


Tem grupos de oração, batizados, casamentos e confissões. Todos os horários, encontra-se aqui:
 http://www.basilicadapenha.com.br/html/horarios.html

Então é isso, andarilhos. Visite a igreja, entre em contato consigo mesmo e aproveite para conhecer um pouco mais sobre a Zona Leste e que aqui tem muita coisa legal para fazer, sim.

Endereço: Rua Santo Afonso, 199 - Penha - Linha vermelha do metrô
Telefone: 11 22954462 //11 29410586

Depois contem o que acharam. Combinado?

Beijos, Beijos, Beijos!






quinta-feira, 30 de novembro de 2017

#86 PARQUE LINEAR TIQUATIRA

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês? Já estão se programando para o final de semana? Tem novidade chegando e estou doida para contar para vocês! E por causa dessa novidade, vou fazer a parte II de uma série de mais 5 posts sobre o meu bairro querido, a Penha.

O lugar de hoje talvez seja, o meu segundo lugar preferido da vida. Me faz lembrar de patins, bicicleta, sorvete e infância. Não via a hora de falar dele por aqui.
Vocês, andarilhos fora de SP, que leem o blog e que escutam que aqui não tem verde, saiba que é uma grande e verdadeira mentira.

Apresento o PARQUE LINEAR TIQUATIRA ou Engenheiro Werner Eugênio Zulauf. É o primeiro parque linear de São Paulo,que é uma linha reta, em seus 320.000 quilômetros quadrados. São 7 km de extensão. É bem grande. Dizem que começa em Itaquera e termina na Penha, outros dizem que começa na Penha e termina em São Miguel, não sei. Só sei que ele é enorme e sinto orgulho de morar em um lugar que tem algo assim para a diversão dos moradores.
Foi construído as margens do Rio Tiquatira, para ajudar na preservação do leito do córrego, além de garantir a arborização e ajardinamento do parque. Não sei muito bem se ajudou na preservação no Rio. Infelizmente, não posso mentir para vocês. Ele é bem poluído.
Eu poderia falar que ele é limpinho, florear aqui sobre o aspecto dele, mas e se caso algum de vocês resolver passar o dia no parque e ver algo totalmente diferente do que eu disse? Não vai ficar legal para mim. Verdade sempre, ok?

A fauna e a flora são maravilhosas. São mais de 100 espécies de árvores, entro cedros, cerejeiras, chorão, faveira, bambu-imperial e até o pau brasil que está ameaçado de extinção, espalhados em bosques, jardins e gramados.
Entre as espécies de seres vivos, já foram catalogados, sabiás, bem-te-vis, anu preto, joão de barro, bico de lacre, periquito-rico, garça branca grande e até morcegos durante a noite.

A vida noturna é bem intensa. Dos dois lados do parque, existe várias opções do que fazer e comer: restaurante árabe, hamburguerias, barzinhos, comida italiana, comida mexicana, churrascarias, frutos do mar, um hipermercado EXTRA, sorveterias e um namoródromo são as escolhas de quem prefere badalação.
Durante o dia, a prestação de serviços também é gigante, há escolas, um AMA ( hospital), o hipermercado, academias, concessionárias, pet-shops, postos de gasolinas, entre outros, irão te ajudar bastante, caso precise.
Já deu para perceber o quanto o parque é grande e o quanto tem milhões de coisas para se fazer ao redor dele, não deu?

Logo de manhãzinha, já vemos pessoas praticando o seu exercício matinal, praticando sua corridinha, sua caminhada, descansando e fazendo ginástica. Dá para levar o seu cachorro para passear também. Caso ele seja de grande porte e um pouco nervoso, será necessário levar a focinheira e a guia. Caso contrário, não será possível a caminhada com ele. São normas de circulação.

Outros atrativos do Tiquatira são a pista de cooper, campos de futebol, pista de skate, áreas de convivência, um anfiteatro aberto ( que poderia ser melhor utilizado ), um CEU, uma cancha de bocha, quiosques com mesas e bancos, além de sanitários.
O legal de tudo isso é que não precisa dar volta para ver tudo o que tem, é só andar reto. Acredito que cansa menos.

E o mais gostoso é que tem eventos fixos aos domingos e feriados: a Ciclofaixa de Lazer, com bicicletas para toda a família, daquelas bem grandonas e a Feirinha de Artesanato e Gastronomia que funcionam das 07h00 às 16h00.
Volta e meia, tem eventos para crianças com aqueles brinquedos infláveis gigantescos.

Então, pegue sua família com a criançada e façam os meninos andarem de bicicleta, patins e correr. Passeie com o seu cachorro. Pegue seu amor e ande de mãos dadas, tomando sorvete, observando o verde e as flores. Desconecte-se e entre em contato com a natureza. Não precisa ir tão longe para olhar a natureza. O Ibirapuera é legal, mas aprenda a conhecer outras coisas.


Verá o quanto é legal.

E reza a lenda que logo chegará o Metrô Tiquatira. Mais uma estação para compor a Linha Vermelha do Metrô. Mas, eu escuto isso há uns 5 anos e até agora, nada foi feito.

E decidi fazer mais uma série sobre a Penha porque apresentei o bairro para a digital influencer Monique Carmona. Quer saber o que aprontamos? Logo menos, saberão.

Para quem quiser chegar no Parque:

Av. Governador Carvalho Pinto, 1565/1567 - não há portões -Penha
Telefone: 11 2641 2712
Para quem vier de Metrô: Lotação Chacara Cruzeiro do Sul - 2716/10
1177-42 Engenheiro Goulart - Term. Pq.D. Pedro II
1177-51 Term. A. E. Carvalho - Term. Amaral Gurgel
1178-10 Sao Miguel - Pca. Do Correio
1178-42 Conj. Hab.Vl.Silvia - Pca. Do Correio
2041-10 Vila Nova Silvia - Term. Penha
2080-10 Cid. Kemel - Term. Aricanduva
211R-10 Jd. Das Oliveiras - Estação Da Luz
211V-10 Vila Paranagua - Estação Da Luz

É isso, andarilhos. Espero que tenham gostado da dica de hoje. É um lugar bem especial para mim. Me contem o que acharam. Comente, sigam e divulguem o blog.

Beijos, beijos, beijos!



sábado, 25 de novembro de 2017

#85 ROCK BREAK CAFÉ

Hello, andarilhos. Ótimo sábado a vocês! O que vão fazer hoje?


Livros, artigos vintage, CDS, discos, cenário de uma lanchonete americana que parece ter saído dos anos 1950, músicas antigas rolando, super heróis, muitos super heróis e quinquilharias de tudo quanto é tipo.
Parece ser incrível, não parece?

E é! Eu amo livrarias. Sou daquelas que ficam horas e horas dentro de uma. Não consigo ficar parada, quero ver tudo, andar por todos os lugares, ver revistas, gibis, folhear os livros, ver o que tem de legal na papelaria e fazer tudo e ao mesmo tempo, não fazer nada. Pareço uma doida.

E pode ser em qualquer livraria, sebos ou banca de jornal. Não importa. O lugar de hoje não tem nada dele falando na Internet. O que é realmente uma pena.
Talvez por ficar dentro do Shopping Itaquera, dentro da livraria Nobel. Ou seja, bem específico.

Apresento o ROCK BREAK CAFÉ. Isso mesmo. É um café geek, especialmente para os nerds de plantão. Quer coisa mais sensacional para uma pessoa culta, comprar um livro ou um gibi, tomando um café num ambiente super acolhedor, vendo um cenário fofíssimo com uma música gostosa, daquelas que sua mãe era adolescente? Essa é a proposta.

Imagino uma discussão de amigos sobre Marvel e DC, um jogo de RPG rolando, bate papos sobre xadrez, animes, mangás, comic cons, rock dos bons, música em geral, eletrônicos e muita zoeira.
Fiquei algumas horas ali gravando Stories que ficaram bem legais, por sinal. Eu estava encantada. Nunca tinha visto esse conceito na Nobel. Todas que eu conheço só tem a parte de livros. A do Shopping Penha, por exemplo, é minúscula.

Para mim, passar uma tarde ali, tanto sozinha, quanto acompanhada é maravilhoso. O ambiente inspira a ter assunto até dizer chega.




Em relação as guloseimas, ali não é caro, não. Comi 3 pães de queijo com um H20 por R$15,00 conto. As atendentes são super simpáticas e sorridentes. Só não tem WIFI, infelizmente.

Como o Natal está chegando e caso você ache que a Galeria Sogo ou a GEEK.ETC.BR, que eu já falei por aqui, muito longe, você pode optar por uma caneca do Capitão América, uma almofada da Mulher Maravilha, um livro dos Beatles, qualquer coisa do Star Wars ou simplesmente comprar livro e livros para o/a seu ou sua nerd ou geek favoritos.

E parabenizo a Nobel Livrarias por esse espaço tão bacana, tão fofo, tão cult, tão vintage e tão intimista.

E o local é de fácil acesso. É só pegar o Metrô ( linha vermelha ) e descer na Estação Corinthians - Itaquera.
Caso vá de carro ou ônibus:

Endereço: Avenida José Pinheiro Borges s/n
Telefone: 11 2040 3640 ( telefone do shopping e não da Nobel, ok?)
Horário de Funcionamento: Segundas -feiras aos Sábados: Das 10h00 às 22h00 // Domingos e feriados: 11h00 às 22h00 ( praça de alimentação ) - Das 14h00 às 22h00 ( lojas)




Então, é isso, andarilhos lindos. Vão conferir o ROCK BREAK CAFÉ, tome uma Coca Cola, questione se o Stan Lee é o vovô mais legal do mundo, confira os livros sobre música, série e TVs e me digam o que acharam dos clipes que rolam na TV de lá. Estou esperando.

Beijos, beijos, beijos!

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

#84 PATEO DO COLÉGIO

Oi, oi, andarilhos! Vocês estão bem? O que vão aprontar no fim de semana?


Quando comecei o blog e achei que deveria mostrar uma São Paulo diferente e através do meu olhar, a intenção era falar o menos possível dos pontos turísticos, dos cartões postais e dos lugares mais visitados pelas pessoas. Quando levei essa proposta para a minha pós graduação de Gestão em TV, entendemos que tinha já uma galera grande indicando as mesmas coisas e falando sobre os mesmo lugares sempre! Eram as mesmas fotos, com os mais diversos ângulos e tamanhos e o meu projeto aborda lugares menos conhecidos, menos visitados e que ficasse mais concentrados em zonas que poucos se interessavam em ir.
Mas, com o blog se tornando conhecido, com uma visualização gigantesca de boa parte do mundo ( EUA, Ucrânia, Canadá, Rússia, Peru, Japão, entre outros), não tem como não falar desses cartões postais que são lindíssimos, por sinal.
Acredito que quando os gringos procuram por São Paulo na Internet, vão correndo procurar sobre os lugares mais famosos, mas São Paulo é uma infinidade de detalhes e lugares desapercebidos. Não é só no Centro que a vida pulsa. Estou aqui para mostrar esse outro lado.
Mas, hoje, conhecerão algo histórico.

Onde tudo começou. Onde a cidade começou a dar seus primeiros passos e suspiros. Apresento o PÁTEO ( OU PÁTIO ) DO COLÉGIO. Mas que colégio é esse?


O Pateo é um sítio arqueológico e a primeira construção erguida em na cidade. Em janeiro de 1554, os padres Manoel da Nóbrega, José de Anchieta e outros jesuítas chegaram aqui, a pedido de Portugal para catequizar os índios que aqui viviam. Eu fico me perguntando por que é que não deixaram esses índios em paz. Era tão difícil deixá-los curtindo Tupã e seus outros deuses?
Mas, acho que sem isso, não haveria história.
Então, nesse dia, foi realizada a primeira missa que oficializou o colégio jesuíta. E assim, nasceram o colégio e a igreja.
Cacique Tibiriçá, um dos fundadores da Cidade de São Paulo, foi muito importante para a construção da obra. Seus restos mortais estavam preservados na cripta que tem ali, mas foi remanejado para a Catedral da Sé. Acredito que seja por preservação. O metrô passa por debaixo e obviamente, tem tremores. Não dava para continuar ali.
A obra é feita através de taipa de pilão ( barro, argila, areia, etc...), construída pelo padre Afonso Brás, um dos precursores da arquitetura brasileira.
Em 1640, esses jesuítas foram expulsos daqui para impedir que os indígenas fossem escravizados, mas eles voltam treze anos depois e só em 1711, São Paulo se torna oficialmente uma cidade.
Já foi Sede do Governo, servindo de posse do governo após a expulsão dos Jesuítas, mudando o nome para Largo do Palácio. Devido a intensas reformas, o lugar ficou um pouco descaracterizado, mas em 1881, a fachada foi remodelada e abrigou a primeira sede dos Correios de São Paulo.
Há fragmentos de uma parede original de 1585, na época do antigo colégio. A primeira igreja foi demolida em 1896, o Palácio dos Governadores em 1953, até chegar no formato que conhecemos hoje, em 1979.




              *MUSEU ANCHIETA

Vale muito a pena passar uma tarde ali. O jardim é belíssimo, dá para tirar muitas fotos dele e do museu e na parte de trás, conseguimos ver, bem de longe, o Museu Catavento ( tem post dele por aqui também, é só conferir).
O museu mostra como São Paulo foi construída. Nos oferece um acervo gigantesco ( com textos, mapas e maquetes) de como a cidade evoluiu. Na primeira parte, há uma maquete de SP de como ela era sem aqueles arranha-céus espalhados era completamente cercada pelos rios da época.
O museu possui seis salas, sendo uma dedicadas a arte sacra de estilo barroco, remanescentes do século 19.
As esculturas são lindíssimas. Os detalhes são perfeitos. Não tem como não ficar horas ali admirando, mesmo se não for católico. Aproveite que eles não deixam tirar foto de nada e perceba a riqueza do material. São relicários, crucifixos, roupas, oratórios, entre outros.
Preste atenção no baldaquino. Não sei muito bem para que serve um desses, mas acho que é o item mais bonito do acervo.
A Pinacoteca é pequena, tem apenas 12 telas dos séculos XVII, XVIII e XX. A sala acende sozinha. Me assusto toda vez.
Há uma pia batismal pendurada que representa a missão dos jesuítas com os índios. Sério, fico imaginando a cara dos índios quando os padres chegaram aqui. Algum professor de história por aí sabe me dizer se eles ficavam a vontade com tudo isso?

Muitos chegam no Páteo, ansiosos para conhecer a Cripta que em uma época, figuras religiosas, inclusive o do Cacique que estavam enterradas. Mas, por questões de segurança à preservação dos corpos e por respeitos, eles foram designados a um ossário que, infelizmente, não é aberto ao público. Então, tem uma parede com dados cronológicos e a parede original da época.
A Cripta é aberta de hora em hora, durante 20 minutos. Sei lá, acho que esse tempo deveria ser aumentado, acho que contar a história de São Paulo em 20 minutos considero um pouco de preguiça.

Ainda há a Biblioteca Padre Antônio Vieira que foi inaugurada em abril de 2002, com mais de vinte mil títulos catalogados cujos temas são Literatura, Viagens, História Geral e do Brasil, Filosofia, Artes, Catolicismo, entre outros.
Caso queira pesquisar algum livro ou tema, só é possível fazer no local. Não há empréstimo de livros..

Outra coisa muito bacana, é o Café do Páteo. Para você que quer descansar, fazer hora, encontrar os amigos, tomar um café ou simplesmente almoçar, ali é maravilhoso descansar.
A torta de amora é uma delícia, mas está em falta. Comi pela primeira vez, em 2010. Se caso você quiser deixar seu rim ali, é só pedir pelo almoço. Um nhoque com abóbora não sai por menos de R$35. Eu acho caro.
É uma delícia comer e escutar o som dos passarinhos ao redor e estar conectado com a natureza.

E para quem quiser escutar as missas, elas acontecem toda terça-feira, ao meio dia e aos domingos, ao meio dia e meia. Acredito que seja um programa diferente.

Então é isso, andarilhos lindos. Contar a história do Páteo é contar séculos e séculos de história. Resumir tudo isso é algo trabalhoso, mas contar um pouquinho de como São Paulo começou a existir e sentir essa história é sua, exclusivamente sua é tão bom. Nós fazemos parte disso.
Vá descansar e respire fundo, sentado ali, pensando em nada ou em tudo.

Para quem quiser conhecer:

Endereço Largo Pateo do Colégio, 2
Telefone: 11 3105 6898
Horários de Funcionamento: Terças-Feiras aos Domingos: Das 9h00 às 16h30 // Não abre à segundas-feiras
Site do estabelecimento: https://www.pateodocollegio.com.br
Ingressos: R$8,00 ( inteira)
Meia - entrada: R$4,00

Além de intérprete de Libras, há informações em braile e acesso fácil a cadeirantes e pessoas com necessidades especiais



Durante 4 anos trabalhei ali perto. Os sinos da Igreja do Pátio sempre indicavam 9h00 e era um jeito dele me dizer que eu sempre estava atrasada. Era bom ouvir o sino todos os dias.

Bom, andarilhos. Espero que tenham curtido e vá conhecer esse lugar único, histórico e que é um patrimônio histórico importantíssimo para a nossa cidade e o nosso país.
Um dos meus lugares favoritos. Pegue sua musiquinha e divirta-se.

Para onde irei agora?

Beijos, beijos, beijos!












sábado, 18 de novembro de 2017

#83 CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

Olá, andarilhos! Um ótimo sábado a vocês! O que vão fazer hoje? Se liguem por aqui. São 83 dicas fantásticas para andar por aí e ser feliz.


Um das coisas que me deixam triste e irritada ao mesmo tempo é alguém virar para mim e falar que São Paulo não tem nada para fazer, que é feia, que não é colorida e que praia de paulistano é shopping.
Não queridos, praia de paulista é Ubatuba, Santos, Praia Grande, Caraguá e etc.. Caso eu queira ir para a praia é só descer para esses lugares que ainda fica em São Paulo. Enfim, São Paulo não precisa de praia; precisa de cultura, precisa de arte, precisa de gente consciente e inteligente para fazer essa cidade se tornar o que é de verdade.

Enfim, momento desabafo feito. É hora de mostrar um dos lugares mais bonitos que a cidade tem e um dos pontos turísticos daqui. Eu evito um pouco falar sobre os cartões postais, mas precisa, né?
Não sei dizer se é um dos meus lugares favoritos, mas eu curto bastante.

Apresento o CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, também conhecido como CCBB para os íntimos. Foi inaugurado como centro cultural em 21 de abril de 2001. É relativamente novo.
De acordo com uma publicação inglesa, é a quinta instituição cultural mais visitada do país e a 69a mais visitada do mundo. Muito legal isso.
São mais de 4000 metros quadrados distribuídos em cinema, teatro com capacidade de 130 pessoas, auditórios, salas de vídeo, um café lindíssimo e uma bomboniere.

O edifício é extremamente antigo, foi construído em 1901 e comprado pelo Banco do Brasil em que funcionou de 1927 até 1996. Era o único banco com sede própria, até então.
O prédio, ali no Centro de São Paulo e as ruas em volta são recheadas de uma história riquíssima que envolve barões de café, principal produto exportação daquela época, preocupadíssimos com o mercado imobiliário.

A ideia de transformar o Banco em um Centro Cultural, começou a ser pensada em 1992, depois que a agência bancária parou de funcionar devido o congelamento de depósito de clientes na época do Plano Collor. Só quem é dessa época, sabe o que o Plano Collor significou. Pergunte aos seus pais ou para seus avós.

Sua arquitetura é simplesmente fantástica. De técnicas francesas, caracteriza um período arquitetônico do século XX. O espaço mescla estilos Art Noveau ( motivos florais ) e características Art Decò ( figuras geométricas ). Preste muita atenção na entrada e nos lustres. São perfeitos. Carregue bastante a sua câmera, se tiver ou o seu celular e tire bastante fotos.

O Centro Cultural foi tombado em 2004 e desde então, pouca coisa foi alterada, apenas reparos técnicos como equipamentos elétricos, instalação de elevadores, entre outros...

Você irá andar bastante... Aproveite para relaxar, tomando um café olhando o movimento e comprar souvenires na lojinha que tem ali. Tem coisas bem bacanas. Todo museu que eu vou, faço questão de comprar pelo menos, um lápis.

Uma coisa bem incrível que o espaço está oferecendo é a exposição da artista paulistana Amélia Toledo de 90 anos de idade. "Lembrei que eu esqueci " expõe pinturas, esculturas e instalações divididas em blocos com materiais inusitados como pedras, vidros e algodão, trazendo materiais temáticos. A exposição está nos 4 andares do Centro Cultural, além do subsolo, onde fica o cofre. Eu morro de medo desse cofre, me dá pânico, fico pensando em que alguém pode me fechar lá dentro. Só entro acompanhada e mesmo assim, me causa desconforto.
As pedras são lindas e algumas peças podem ser tocadas. Eu já comentei o quanto eu amo museu interativo, não disse? Sou muito sensorial e eu preciso ver com as mãos tudo aquilo que está minha frente.
A exposição trata obras e peças da artista, ao longo de 60 anos de trabalho. Vale a pena conferir.
Só a arte pode nos livrar e nossas amarras e ter o pensamento livre e despido de qualquer preconceito, julgamentos e pudores.
Arte salva, arte é vida, arte pulsa, a arte precisa existir.

Então, é isso  andarilhos. Pegue uma tarde e conheça esse lugar com uma beleza arquitetônica ímpar e encha sua bagagem de conhecimento, cultura, arte e diversão. Depois, vá tomar o seu cafezinho naquele ambiente charmosíssimo, olhando aqueles edifícios com milhões de anos de história.
Caso você não for de São Paulo, há um CCBB no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e se eu não me engano, em Minas Gerais também.

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 - Próximo ao Metro Sé ou São Bento.
Horário de Funcionamento - De quartas-feiras às segundas-feiras: Das 09h00 às 21h00 - Terças-feiras não funciona.
Telefone: 11 3113 3651
Sie do estabelecimento: www.centroculturalbancodobrasil.com


Espero que vocês tenham gostado da dica de hoje e aproveite tudo aquilo que o Centro oferece de melhor.

Beijos, beijos, beijos!

























quinta-feira, 16 de novembro de 2017

#82 LARGO DO AROUCHE

Olá, andarilhos. Tudo bem? Como foi o feriado? O meu foi bem puxado. Logo menos, estará por aqui.

Eu adoro andar e descobrir novos lugares, novas paisagens, novas cores... enfim, não é à toa que o nome do blog é "Somos Andarilhos". Mas, não é por que eu ando que eu conheço tudo. Estou redescobrindo a minha cidade e andar fotografando foi o jeito que eu encontrei.

O lugar de hoje eu não conhecia de fato, só de nome, por causa do seriado " Sai de Baixo" da TV Globo que foi transmitido há 20 anos atrás.
E não marquei de ir até lá. Foi sem querer. Eu tinha compromisso e como eu estava adiantada, resolvi andar, até que vi...

Apresento o famoso LARGO DO AROUCHE.

Vejo muitos relatos de que a região é tranquila e pela meia hora em que eu fiquei ali, observando, tirando as fotos, é bem tranquila mesma. Claro que dá medo de sacar o celular do bolso, mas não vi nada demais.
Seu nome é em homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, que se formou em Direito em Portugal e também por ser o diretor da primeira faculdade de Direito de SP.
Ele foi muito importante em sua carreira militar e jurídica, além de fazer a demarcação da Cidade Nova ( marcos formados a partir do rio Anhangabaú que hoje conhecemos por causa dos bairros Santa Cecília, Vale do Anhangabaú e a Praça da República) e por causa das plantações de chá nos arredores.
Antes de ser conhecido como Largo do Arouche que foi alterado só em 1913, teve outros nomes como Tanque do Arouche, Praça da Alegria , Praça da Legião, Praça Alexandre Herculano, etc...

Há várias esculturas ao redor. Tem uma do Victor Brecheret lindíssima que eu ia tirar fotos, mas tinham 4 seres humanos sentados nela, então fiquei morrendo de vergonha de pedir para sair. Achei um pouco de folga minha. Então deixei para lá e depois me arrependi. Se eu trabalhasse em um jornal e esse jornal dependesse dessa foto, com certeza, eu seria demitida.

Desde 1953 foi transformado do Mercado das Flores e ficou conhecido como a Praça das Flores. Sinceramente, o que eu vi, foi uma floricultura bem grandinha, mas nada que dê o nome de Praça das Flores. Sei lá, não tem muito sentido. No bairro da Liberdade, bem em frente a Catedral da Sé, tem uma igualzinha.

Eu gostei mesmo do que nos arredores e quero voltar para investigar melhor. Falando isso, parece que eu sou detetive, mas gosto de descobrir as coisas.
Vale também pelos edifícios antigos que são lindíssimos, mas que precisam urgente de restauro. Vale tirar algumas fotos.
Tem vários bares que devem lotar durante à noite/madrugada. Como estou longe de ser boêmia, essa parte eu passo para quem curte.
A comunidade LGBT e todo o restante do alfabeto, frequenta bastante o local, abrangendo boates, lojas e encontro para grandes eventos. Fico imensamente feliz que a comunidade esteja encontrando o seu espaço cada dia mais para lutar contra um preconceito descabido, sem sentido e completamente fora de moda. Tanto que em 2015, a Prefeitura de SP ( PELO AMOR DE DEUS, VOLTA HADDAD), instalou o Centro de Cidadania LGBT do Arouche.

E em volta da Praça, há a Academia Paulista de Letras que funciona até as 17h00, o hotel São Raphael que organiza muitos eventos para turistas e o restaurante La Cassarole, além da floricultura. Se caso o seu amor for uma pessoa romântica, vale a pena almoçar por ali e comprar um buquê gigantesco. Se a pessoa for como eu, vai deixar as flores de lado. Prefiro chocolate.

Também tem áreas culturais como o Cine Arouche que eu não conheço, o sebo Cruzeiro do Sul, teatros, além de vários estabelecimentos que fazem prestação de serviços como chaveiros, xerox, bancos, etc...

Entonces, é isso. É um lugar para um merecido descanso e passear em sua hora do almoço, além de ser romântico.
Vale a pena conhecer tudo o que o Largo oferece. É só escolher.

Endereço: Largo do Arouche, s/n - Metrô República. Caso ache complicado chegar, é só pedir informações para os agentes de metrô.

Vão e depois me contem como foi. Combinado?

Beijos, Beijos!