segunda-feira, 29 de maio de 2017

#35 CHINA DA ROCHA - SITUAÇÃO: FECHADO

Hello, andarilhos. Por onde andam vocês? Saudades de todos. Estou preparando uma surpresa, mas está bem difícil de sair. É que eu quero que seja perfeito, entende?

Já faz um tempo que eu não falo sobre comida aqui. Como São Paulo tem um polo gastronômico intenso e é uma cidade que ama comer, pois existe pizzaria, restaurante, padarias, bares e botecos 24 horas por dia, fico um tanto estranho eu não colocar nada sobre comida aqui.
É claro que, como eu já disse aqui antes, não quero transformar a postagem em um livro de receitas ou em um programa da Ana Maria Braga. Não é a intenção mostrar o que eu comi no dia e impor que você coma o que eu comi. Se eu curti, você pode não gostar. Paladar é algo único.
Uma das coisas que eu mais gosto na vida é comida oriental. Comida leve, saborosa e cheia de nutrientes. E melhor do que comida oriental ou qualquer tipo de comida, é aquela que cabe no seu bolso.
Acho um exagero gastar R$500, 00 em um almoço para duas pessoas. E valor não é sabor, ok? Já comi muita comida cara em restaurante que me fez chorar desejando um churrasco ou um nuggets de R$10,00 do McDonalds.

Vamos conhecer o CHINA DA ROCHA????
Eu realmente fico muito chateada quando lugares que fogem um pouco do padrão ou não estão na mira de pontos da moda, não são valorizados e nem citados em blogs ou sites especializados. As dicas sempre vão para restaurantes com valores mais altos, localizados no centro e de bairros com um padrão mais elevado. O restaurante de hoje sequer é citado em nenhum blog que fale sobre a cidade de São Paulo.
E eu fico me perguntando e me questionando: existem lugares depois da Mooca e do Tatuapé. Qual é o motivo dos extremos da cidade serem esquecidos? Podemos discutir isso, não?
Eu não ostento comida. O que me interessa é matar a minha fome e sair do restaurante satisfeita. Realmente, não conheço muitos restaurantes, sempre opto por fast-food. A vida é tão corrida que não dá para pensar muito.
Mas, vale a pena conhecer o China da Rocha. É um dos meus lugares favoritos quando quero comer algo oriental.
Comida de excelente qualidade e super barata. Você come bem e sai de lá super satisfeito, pois o prato é enorme, dependendo do que você escolhe.
E é baratíssimo. Se optar por ir em casal, com seu namorado, marido, ou algum amigo, você não paga mais do que R$50,00. É claro que vai depender do que olhar no cardápio.
Quando vou com o meu andarilho, sempre pedimos a mesma coisa ( yakimeshi, batata frita, bifum, frango xadrez e refrigerante ), o que dá esse valor que falei acima.
O lugar é super limpo, agradável, aconchegante e se quiser, enquanto espera a comida, dá para olhar os cozinheiros preparando a comida. Caso não queira, é só assistir a TV que está sempre ligada.

Gostou? Se temaki, sushi, bifum e hashis fazem a sua cabeça, China da Rocha é o lugar. É simples, nada de ostentação, riqueza ou luxo. Mas, a comidinha é feita com carinho. E para mim, é isso que realmente conta.


E o acesso é super fácil. Existe um ponto de ônibus na frente. 

Endereço: Av. São Miguel, 6310
Telefone: 11 25440078
Horários de funcionamento: Segundas-feiras a domingos : 11h00 às 15h00 // 18:00 às 23h00
Site do estabelecimento: http://www.chinadarocha.com.br/

Ah, e eles fazem entrega também.

Essa foi a dica de hoje. Gostaram? Vou adorar saber o que vocês acharam. Deem sugestões de passeios também. Curtam o blog, sigam, tem a página no Facebook também. Dê seu like por lá. Qual será o destino dessa andarilha aqui?

Love!





quinta-feira, 25 de maio de 2017

#34 GALERIA DO ROCK

Salve, salve, andarilhos roqueiros. Como estão vocês?

Para quem me conhece sabe que eu sou apaixonada por rock n'roll. Não sei muito bem explicar o que uma guitarra, um baixo e uma bateria são capazes de fazer comigo. Simplesmente não tem explicação. É algo que só deve ser sentido.
Não existe nada mais gostoso do que ouvir um Freddie Mercury, um Steven Tyler, um Paul Mccartney, um Dio, um André Matos ou um Bon Jovi.

O lugar de hoje está entre os meu lugares favoritos aqui em São Paulo e um dos lugares mais visitados nessa cidade que abriga todos os corações do mundo.

Estou falando do Centro Comercial Grandes Galerias ou popularmente conhecida como GALERIA DO ROCK, que apesar de ter o rock no nome, faz questão de unir todas as tribos, principalmente a galera do skate e do hip hop.

Ela foi inaugurada em 1963 e seu objetivo principal era a indústria têxtil que dominava aquela época e lá dentro, trabalhavam mais de 100 alfaiates, uma profissão que estava muito em alta na época.
Com a expansão dos shopping centers e como era novidade, o interesse das pessoas mudou, os lojistas que trabalhavam na galeria foram embora e durante 5 anos, o prédio ficou meio abandonado.
Só no final da década de 1970, surgiu a primeira loja especializada, com influências do punk e com isso, skinheads e punks se juntavam para marcar brigas, beber e usar drogas.
Foi a partir daí que a administração da Galeria mudou e se investiu em segurança pesada, proibindo lojas com o tema punk fossem inauguradas ali.
Com o lançamentos de discos de vinil no anos 1980 e com grandes lojas de músicas surgindo, se tornou uma febre colecionar músicas e conversar sobre elas. Era comum ter uma loja em cada esquina e não foi diferente com a Galeria. Aos poucos, as lojas foram surgindo, atraindo amantes da boa música e várias tribos urbanas e pessoas de todo tipo.
Logo, o gênero do rock se tornou soberano ocupando quase que os 7 andares do prédio trazendo diversas temáticas, muito além dos discos e roupas.

Enfim, ali é muito bom e se caso estiver passeando pelo Centro, é visita obrigatória. É o lugar perfeito para quem procura coisas diferentes e alternativas, quer ver pessoas descoladas e inteligentes, quer pesquisar mais sobre música, fazer uma tatuagem ou piercing, ou simplesmente comer algo ouvindo uma excelente trilha sonora.
Tenho certeza de que você não vai sair, sem pelo menos com 1 sacola na mão. Nem o menos consumista, no caso eu, resiste a pelo menos um squeeze.
Todo mundo tem uma banda favorita.
O que não falta é opção, pois são mais de 450 lojas espalhadas, além de ter uma paisagem lindíssima, pronta para ser capturada por qualquer foto.
Eu simplesmente amo passar uma tarde lá.
E volta e meia, tem shows de banda famosas. E como é o lugar em que vai muita gente, quem sabe você não esbarra com o seu cantor favorito por lá? Vai saber...

No subsolo há produtos para a tribo hip hop, skate, cabeleireiros, entre outros, nos três primeiros andares, você encontrará muito rock n'roll e nos andares restares, estamparias, tatuagens e piercings.
É um verdadeiro paraíso para o amantes de arte, música e cultura urbana.

Para quem estiver a fim de passear:

Horário de Funcionamento:
Segundas-feiras aos Sábados: Das 9h00 às 19h30
Domingos: Das 10h00 às 16h00 ( eu não sabia que abria aos domingos).

Endereço: Rua 24 de Maio, 116 - República
Telefone: 11 3223 - 8402

Site: http://www.galeriadorock.org.br/

Então, é isso. É muito bom mostrar um dos lugares do meu coração. Conheça o lugar, a boa música, faça amizades e descubra as coisas legais que tem por lá.

Espero que vocês tenham gostado da dica de hoje e gostaria muito que vocês opinassem. Para onde irei? Aaaah, e tenho novidades. Semana que vem, eu conto.

Beijos!


segunda-feira, 22 de maio de 2017

#33 BOM RETIRO

Hello, andarilhos. Como vão vocês? Sinto falta e quero conversar mais com todos. Não me deixem falando sozinha. 
Eu detesto multidões. Não há paciência e bom humor comigo quando eu sei que tenho que andar por lugares que eu sei, que muitas pessoas estão ali fazendo a mesma coisa que você. Ou tentando fazer...
Detesto a 25 de Março, ir ao Brás ou qualquer coisa que seja muito popular e que venda coisas mais baratas que o restante do mundo.
Acho que eu sou um pouco claustrofóbica. Quando eu vejo aquela gentarada toda me dá pânico. Mas, ao mesmo tempo, eu vou em shows. Mas, quando é alguma pessoa que valha a pena ver cantar, dá para encarar. Mesmo me sentindo incomodada. 

É diferente do que ver e sentir esbarrões com pessoas cheia de sacolas, fazendo compras como se o mundo fosse acabar a qualquer momento. 

O post de hoje é sobre o BOM RETIRO. 
Ano passado, fui convidada para ser madrinha junto com o meu andarilho. Como era extremamente importante para ele, aceitamos. Foi aí, que começou o meu desafio do qual achei que jamais iria conseguir. Ela exigiu cor de vestido. Sim, pessoas, tive que procurar um vestido de uma cor que foi quase impossível de encontrar. A saga durou quase 3 meses e estava quase desistindo, quando minha mãe teve a brilhante ideia de irmos ao Bom Retiro para encontrar o vestido e de quebra, sair mais barato.

Eu desanimei, pois sabia que teria que andar para caramba e não estava a fim de esbarrar com um mundaréu de gente.
Mas, para quem gosta de fazer compras é o lugar ideal. A rua José Paulino atrai pessoas do Brasil e do mundo inteiro todos os dias.
São quase 400 lojas para os consumistas de plantão ou aqueles, que como eu, foi procurar por opções mais baratas.
E se prepare para andar: as lojas abrem às 8h00 da manhã até às 18h00 da tarde e até às 14h00, durante os finais de semana.
Tire o dia para andar por lá, a infinidade de roupas femininas, masculinas, kids, moda praia, roupas de festa e acessórios são imensas. 
Para ficar mais confortável, vá com roupas leves e use tênis. Como é um bairro que muita gente tem acesso, não leve bolsa e tome cuidado com o seus pertences. SEMPRE!

Mas, antes de ser um bairro estritamente comercial, no século 19 era um bairro formado por sítios e chácaras cujo moradores eram pessoas de alto nível social, pois a estação ferroviária era ligada com o Parque da Luz. Sua importância começou a vir desse ponto.
Também abrigou a inauguração da fábrica de automóveis Ford em 1921 até se mudar de bairro a partir dos anos 1950. Foi nessa época que imigrantes e comerciantes judeus, árabes e libaneses começaram a se instalar e trazer o pólo têxtil para o bairro.
E foi andando



que descobri uma coisa bem legal e que eu não tinha ideia: o Corinthians nasceu ali, entre as ruas José Paulino e Cônego Martins. 

Ah, outra coisa: eu sofri no dia em que eu fui. Muitas das lojas não possui provadores. Vá com roupa fácil caso tenha que vestir algo por cima, ali no meio de qualquer loja. 

Eu não tenho nenhuma loja específica para indicar. Vá e se jogue no meio daquela multidão, compre à vontade e se divirta. 
Caso se perca: sempre tem um policial militar para dar informações. E por favooooor, tome muito cuidado com o seus celulares. Nunca se sabe. Não deem bobeira, ok?

Não vá de carro. Vá de metrô. É só usar a Linha Azul e descer na estação Luz. Simples demais.

Esse foi o post de hoje. Espero que tenham gostado e comentem. Para onde irei? Quero muito saber qual é o seu lugar favorito.
E para quem ficou curioso e quer saber como é o vestido que eu comprei: acesse o meu Instagram: @carolinerossetto85

Beijos!
Carol Rossetto



sexta-feira, 19 de maio de 2017

#32 SHOPPING VILA OLÍMPIA

Hello, andarilhos. Muito frio por aí? 

Eu já disse por aqui e milhões de vezes que eu não suporto shopping. Desculpem-me se estou sendo repetitiva. Mas como falar de São Paulo sem eles? São mais de cem shoppings espalhados em todos os bairros e por vezes, eles me soam práticos. Mas não é por isso que eu tenho que gostar. Eu vou continuar não gostando.
Geralmente, quando preciso assistir a um filme blockbuster, tenho que enfrentar as filas quilométricas dos cinemas de shopping. Já não é a primeira vez que não consigo assistir a um filme no Shopping Santa Cruz, por exemplo. Já relatei isso por aqui.


Mas o post de hoje é sobre um shopping que me deu uma impressão completamente diferente da que eu tinha. 

Vamos conhecer o SHOPPING VILA OLÍMPIA. 

Eu sou da Zona Leste. ZL mesmo. Moro na Penha e me orgulho de morar num lugar tão gostoso. Obviamente, não sou rica e não costumo frequentar lugares que gente milionária frequenta. Não tenho inveja e não teria motivos de ter. Meu conhecimento é a melhor coisa que tenho e não há dinheiro que pague algo parecido. 
Claro que muitas vezes, dinheiro traz o conforto necessário, mas não dá para ficar esbanjando em um país com tanta desigualdade social. 
E o Shopping Vila Olímpia veio me trazer alegria em uma decepção muito grande que eu tive com o Shopping JK Iguatemi ano passado. 
Os dois são basicamente na mesma rua. Se anda muito pouco para visitar os dois. O JK Iguatemi é um silêncio absoluto, as pessoas que frequentam ali são chiquérrimas e não possuem um sorriso no rosto. Vi famílias ali que, momento nenhum, se olhavam nos olhos ou conversavam entre eles. 
As lojas são de uma realidade da qual eu não vivo. Jóias, roupas, maquiagens; tudo acima de R$5.000 e haviam produtos que estavam na promoção. Sério, fiquei realmente assustada. E, no tempo em que eu fiquei ali, não vi nenhum negro passeando com sua família. Vi apenas um, que fazia parte da faxina. Eu não gostei do vi, não gostei do que senti e não gostei do que acontece. É triste.
Ainda terei um post para falar do JK Iguatemi. Só quero deixar claro que isso não é um problema do shopping, é um problema meu, da minha educação, do que me ensinaram e vai muito contra das minhas verdades e do que estudei na faculdade. Não é atestado de pobreza. É esse muro imaginário que me incomoda e que deveria ser extinto. 
E esse será um post para mais tarde! Podem ter certeza!

E o que deixa mais encafifada como que dois shoppings no mesmo bairro, um atrás do outro, podem ser tão diferentes? 
O Shopping Vila Olímpia é mais colorido, mas simpático, mais acolhedor e as pessoas me parecem ser mais felizes e receptivas. Sério... ver lojas populares como Lojas Americanas, Hering e McDonalds e Subway na praça de alimentação me deixou mais segura. Senti que finalmente, eu estava em meu mundo. Mas, não sou eu que sempre falo que temos que sair da zona de conforto e nos dar um chacoalhão? Ok, esse chacoalhão não precisa ser tão forte.
O shopping também conta com um teatro e boliche.
Esse centro foi inaugurado em novembro de 2009, com 191 lojas para apreciação de um público mais qualitativo, onde reúne-se gastronomia, lazer e compras em um ambiente realmente agradável e simpático. Sua estrutura foi organizada e teve inspiração nos pólos têxteis que habitavam aquela região no século XX, como fábricas e armazéns. 
Acredito que vale a pena conhecer. Só não se sinta intimidado. 

Endereço: Rua Olimpíadas, 360
Telefone: 11 30476001
Horário de Funcionamento: Segundas às sábados: 10h00 às 22h00
Domingos: 14h00 às 20h00 

Serviços: Estacionamento, caixas eletrônicos, espaço, família, carrinho de bebê, SAC, achados e perdidos, entre outros.

Espero que tenham gostado! Me digam? Para onde vou?

Beijos!


segunda-feira, 15 de maio de 2017

#31 RECORD TV

Salve, Salve, Andarilhos. Tudo bem com vocês? Como foi o Dia das Mães de vocês?

Antes de começar, quero dizer que estou imensamente feliz. Tenho somente a agradecer a quantidade de leitores e visualizações no blog. Quando comecei com ele, jamais pensei que eu pudesse conhecer tanta gente bacana e inteligente. 
Esse projeto existiu na minha cabeça de várias formas e com inúmeros nomes. E esse ano, fui obrigada a fazer algo. Continua sendo imensamente divertido e quero agradecer aos USA ( o país que mais lê o blog), aos brasileiros que devem conhecer São Paulo melhor e parar de falar mal da cidade, ao México, ao Canadá, a Russia, a Irlanda, Eslováquia, Líbano, Japão, entre outros que estão lendo. Quero saber a opinião de vocês também. Compartilhem o blog. Não sabem o quanto fico lisonjeada por saber que esse mundão está lendo.
Tenho novidades: o blog foi registrado. Então, o nome e o projeto são meus e ninguém tasca. Em breve, terá mais coisas a serem compartilhadas. Estou doida para contar.

O post de hoje é um pouco diferente. Geralmente, não é um passeio que uma pessoa está ali de bobeira e escolhe ir.
Desde criança, aprendi a amar televisão, tanto que me formei em Rádio e TV. Minha vida foi praticamente essa: teatro, TV e rádio. Estudando, conhecendo, desejando trabalhar nos bastidores e fazer a mágica acontecer. Só quem estuda TV sabe o quanto cada detalhe planejado e arrumado, arrepia.
Ter me formado há quase 4 anos e não estar na área, é uma das maiores tristezas da minha vida.

Enfim, tudo isso para dizer que o post de hoje é sobre a TV RECORD e sua importância, muito antes de Marcelo Rezende, Geraldo Luiz, Luis Bacci e Ana Hickmann, trabalharem nela.

A Record foi fundada em 27 de setembro de 1953 por Paulo Machado de Carvalho ( esse mesmo, o cara que tem o nome no estádio do Pacaembu), um pouco depois da TV chegar ao Brasil por Assis Chateubriand e da TV Tupi ser inaugurada.
Logo, se especializou em grandes musicais e foi nela que a cantora Elis Regina apresentou a música "Arrastão". Produziu o 1º seriado "Capitão 7" e foi a primeira emissora de televisão a transmitir um jogo de futebol, entre Santos e Palmeira. Vitória do meu Santos.

Na década de 60 foi o seu grande auge, com os festivais de MPB ( grandes artistas foram revelados por esses festivais) e que logo seriam esquecidos, devido ao interesse do grande público por novelas. A recém chegada Rede Globo transmitia suas novelas como ninguém.

A Record também investia muito em humor, como a "A Família Trapo" com o saudoso Ronald Golias. Hoje configura como a emissora mais antiga em atividade.
E a história dela atualmente, já conhecemos. Por ser da Igreja Universal, os programas religiosos são muito importantes em sua programação, além do jornalismo que todos conhecemos e suas novelas bíblicas que ameaçam a audiência de vários canais.

E o mais legal disso tudo é que esse ano, me descobri como modelo e volta e meia, estou na Record, na plateia de algum programa, fazendo linha de frente ( talvez, figuração para ficar mais fácil de entender ) e está muito legal. É divertido ficar ali na plateia, assistindo de perto o que vemos do outro lado.

Ah, e se caso quiser participar de alguma caravana, existem diversas caravanistas à disposição. Existem várias páginas no Facebook das quais você pode entrar em contato e participar.
Já pensou que diga mega divertido e diferente você irá passar, além de conhecer e tirar fotos com seu artista favorito, dependendo do programa que for?





É isso. O post de hoje foi diferente e estou doida para saber o que vocês acharam.

Endereço: Rua da Várzea, 240 - Barra Funda

Para onde devo ir, andarilhos?

Love!
Carol Rossetto







quinta-feira, 11 de maio de 2017

#30 TEATRO FAAP + "CADA UM COM SEUS POBREMA" - ENCERRADO

Salve, salve, andarilhos! Como estão vocês? E esse friozinho?

Como eu já disse em outros posts por aqui, eu amo teatro. Não entendo quem não goste e não adianta tentar me convencer de que é ruim, chato e que não tem graça. Não vai me convencer. Acreditam que tem gente que pede para eu ser menos careta e menos inteligente? Pois é... 

O post de hoje é muito especial para mim. Primeiro, que é um dos lugares mais lindos de São Paulo e que eu já vi. Não vou dizer do mundo por que eu ainda não conheço o redor dele. Preciso resolver isso logo.
Segundo, é sobre algo que faz parte da minha vida e que não sei precisar quanto.

Quero falar sobre sonhos e ao longo do texto, vocês entenderão a importância de ter um e acreditar nele. Não queria ser tão clichê, mas pensamentos bons atraem coisas boas ( ok, frase clichê novamente). Enfim, não vou me enrolar muito. 
Então, convido vocês a assistirem 

 "CADA UM COM SEUS POBREMA"

Para quem ainda não conhece, reestreou ontem (10.05), no Teatro FAAP (aquele lugar lindo do qual eu falei ali em cima), o clássico do humor, "Cada Um com seus Pobrema" com o roteiro brilhante, humor ácido e atuação impecável do sensacional ator Marcelo Medici e a com direção ímpar de Ricardo Rathsam. 
A história conta a história de um ator que desiste de fazer a peça e começa a contar sobre sua vida e as dificuldades de se fazer teatro. 
A partir daí, surgem outros 6 personagens, todos politicamente incorretos, questionando situações do cotidiano. Coisas das quais passamos no dia-a-dia.
Vale a pena conhecer a empregada  Cleusa; Sanderson, o personagem corintiano, Jonson, o irmão do ator, Tia Penha, uma apresentadora infantil que odeia crianças; a vidente Mãe Jatira e o último Mico Leão Dourado gay do mundo. 
Os personagens podem ser qualquer um de nós. Qualquer um pode ter passado por alguma história contada ali, nas 2 horas de peça e que nos deixa com vontade de assistir, reassistir e assistir de novo. A hora passa e não sentimos. Dá a sensação que poderia ter tido mais. 
Acredito que é isso que gera essa identificação, a simplicidade da construção dos personagens, estereótipos parecidos com o seu amigo, com sua empregada, com seu pai ou com qualquer um em seu ciclo de amigos. Ou seja, gente como a gente. 
E essa identificação instantânea, leva a temporada esgotar os ingressos com meses de antecedência. 
O cenário é simples e funcional. O que é bom, pois dá a liberdade para o ator a transitar pelo palco, mantendo um ritmo ágil e dinâmico. É gargalhada na certa. Você sai do teatro com a barriga doendo de tanto rir. 
A trilha sonora é bem bacana. Para cada personagem existe uma música: Bjork, Amy Winehouse, entre outros... para quem curte música boa, escutar pelo menos um pedacinho, é bacana também. 

Marcelo Médici está cada vez mais maduro em cima desse palco. É a experiência de mais de 30 anos de carreira. É um diamante que foi lapidado e que mostra que seu brilho é único e intenso. 
Tudo fica mais fácil quando mostramos algo que foi feito por nós. E Marcelo mostra isso com essa peça: a segurança de se fazer aquilo que mais gosta para quem gosta e respeita uma arte tão linda e que por muitas vezes, é tão subestimada. 
Quando falei de sonhos ali em cima, falo da trajetória do ator também. Há pelo menos 17 anos, acompanho e vejo sua trajetória de perto e tenho a honra de participar de pelo menos um pouco disso. Vejo o quanto essa entrega é importante, o quanto há de verdade por trás e que existe um coração enorme e ávido em mostrar aquilo o que aprendeu, com tanta dedicação, suor, amor, intensidade e carinho.
É como se fosse um amigo esperando para contar um segredo bem importante e nos surpreender com o que será contado. 
E novamente, quando falo sobre sonhos, aprendi com essa peça e o significado dela ( todas as dificuldades no começo, lááááá em 2004 no falecido teatro Crowne Plaza) que não importa quanto tempo demore aquilo que se deseja, se ainda houver um coração, humildade e simplicidade, basta acreditar que acontece.
Pois é, é como se fosse um amigo nos dando conselhos. Uma pena nunca termos tomado um café antes. Imaginem que mega divertido seria?  

E como ontem foi a estreia, o teatro estava lotado de amigos, fãs e familiares. É sempre bom estar rodeado de pessoas queridas e que torcem pelo nosso sucesso.
Eu amo tudo isso. Amo estar no meio desse burburinho. Me faz bem. Teatro é algo pleno e que me faz viajar.

E, por falar em viajar, a peça aterrissará em solos gringos. Em setembro desse ano, estão previstas apresentações nos EUA ( Boston, Nova York, Miami e Orlando ). Aí, galera dos EUA que lê o "Somos Andarilhos". Aproveitem. Eu garanto a vocês que é tudo isso que eu citei aí em cima. 

Meu, que orgulho. O mundo será pequeno para você, meu amigo lindo!

Para quem quiser conferir, assistir a peça e de quebra ver os monumentos da FAAP depois:
TEATRO FAAP ( 500 lugares)
Endereço: Rua Alagoas, 903
Horários da Peça: Toda quarta -feira, às 21h00
Horário da Bilheteria: Às terças-feiras e sábados: Das 14h00 às 20h00 // Domingos: Das 14h00 às 17h00
Telefone: 11 36627233 // 11 36627224
Ingressos: R$70,00
Até 26 de Julho.
Recomendação mínima: 14 anos. 










Um aviso: Para quem não curte e se incomoda com palavrões, fica por sua conta e risco. 

Então, é isso. A dica de hoje é essa. O lugar é realmente lindo e vale a pena passar o tempo ali tirando fotos e mais fotos. 
Depois das fotos, vá assistir a peça e me conte o que acharam. Vou adorar saber. 

Love!
Carol Rossetto





segunda-feira, 8 de maio de 2017

#29 MuBE - MUSEU BRASILEIRO DE ESCULTURA E ECOLOGIA

Olá, andarilhos! Como vocês estão? Peço desculpas pela demora, mas a vida anda uma doideira completa.

Eu amo arte. Adoro tentar entender o que se passa na cabeça do artista, o que geralmente é muito difícil. Desde que eu me conheço por gente, amo história da arte e suas nuances, seus artistas, o período histórico, o que o levou a desenhar, pintar ou esculpir tal coisa.
Eu sou formada em Rádio e TV e muitas pessoas me perguntam o que pintura tem a ver com televisão. Para os mais leigos, respondo com toda a paciência do mundo, que as cores, os quadros, as escolas, o jeito de se pintar ou de expressar influencia muito na hora de fazer uma novela, dirigir um filme ou gravar um videoclipe. Uma pintura pode fazer com que a história inteira de um filme saia. Resumidamente é isso. Ou nem isso. 
Mas, se tem uma coisa que me deixa com muita raiva é alguém que estudou tal coisa não se interessar pelo o que estudou ou está estudando. É inadmissível para mim alguém que estuda Radio, TV, Cinema e Internet não conhecer Stanley Kubrick, Tim Burton ou Chaplin. Não gostar é uma coisa. Não conhecer é alienação.

Tenho me interessado muito por Arquitetura. Não que eu queira estudar, mas isso ajuda muito na composição de cenários, lugares e paisagens. 
Para mim, um arquiteto também é um artista. E vale para o mesmo cara que não se interessa pelo o que estudou. Arquitetos que não são apaixonados por museus, lugares arquitetônicos e não se interessam por construções e não tem esse amor na alma, não contrato nem para fazer minha casa. Nem admiração por pessoas assim eu tenho.

Toda essa enrolação, para falar de um lugar maravilhoso que eu fui pela primeira vez. Já tinha ouvido falar e fui surpreendida pelo meu andarilho que disse que iríamos conhecer um lugar diferente. 
Fui às cegas e morrendo de curiosidade para saber onde era.
Esse lugar era o Mube - Museu Brasileiro de Escultura.
Ele nasceu em em maio de 1995 e projetado pelo grande arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Sua inauguração contou com mais de 140 obras do artista Victor Brecheret.
O que eu não sabia que o espaço foi uma grande mobilização dos moradores do bairro, impedindo a construção de um shopping center, o que atrapalharia a tranquilidade do local. Eu fiquei muito feliz quando eu soube desse notícia, mas essa história é longa e passou por muitos problemas ( instabilidade, rescisão de concessão do espaço, uso indevido de espaço, etc). O que importa é que ele está firme e forte e pronto para receber seus visitantes.
O museu tem um grande espaço. Dá para caminhar a vontade e pelo o que eu vi, não fica lotado. O mais legal é que não tem uma exposição fixa. Ou seja, a cada vez que vier, pode ter coisas bem diferentes. 
O jardim foi idealizado por Roberto Burle Marx e é bem bonito. Vale a pena ver também o lago com carpas. Uma mais linda que a outra. 

Atualmente, está em cartaz a exposição do próprio arquiteto Paulo Mendes da Rocha "Pedra no Céu: arte e arquitetura de Paulo Mendes da Rocha" que explica como ele projetou o espaço e também explica suas outras obras e como elas são interligadas à arte.

Ah, lá existe um café também. Eu nunca vou nessas cafeterias de museus. Qualquer salgado vale o preço de um rim. 
Então é isso. Tomara que vocês tenham gostado do post de hoje.

A mostra estreou no dia 1º de abril ( não, não é mentira ) e vai até dia 02.07.2017.

Endereço: Av. Europa, 218 - Jardim Europa
Telefone: 11 2594 2601
Horário de Funcionamento: Terças-feiras a Domingos: 10h00 às 19h00 // Às segundas-feiras não abre.

Fica ao lado do MIS. Esqueçam os Lamborguinis, BMWs, Porches e Ferraris que são vendidas ali na mesma rua. É ostentação demais e isso é feio. Aproveite esse passeio cultural gostoso e o melhor de tudo, GRATUITO!
Site do estabelecimento: http://mube.art.br/ e confira os diversos cursos que eles oferecem.


Beijo, beijo, beijo e até a próxima!

terça-feira, 2 de maio de 2017

#28 APARELHA LUZIA

Hello, andarilhos! Como estão? E o feriado? Foi bom? Para onde foram?


Para quem me conhece, sabe o quanto eu eu adoro ouvir músicas e conhecer bandas fora do circuito Brasil/EUA/Inglaterra. Quanto mais diferente, melhor. São mais de 150 países para vermos como cada um se diverte, o que escuta e o que fazem para se divertir. Ainda vou conhecer tudo isso, pode apostar. Meus passos não podem ficar apenas em São Paulo.


Quando resolvi fazer o blog, fiz uma pesquisa antes e só descobri lugares repetitivos. O que um blog falava, o outro retransmitia. Não mostravam coisas novas, além de cartões postais. Nada contra, mas falar do óbvio é chato.
E se o post de hoje do qual não vi indicação de blog nenhum, significa que São Paulo é bem maior do que imaginei e tem muito mais coisa que a nossa cabeça pode pensar. Isso da um tilt no cérebro e me dá ansiedade para conhecer tudo aquilo que eu não vi, não ouvi falar, mas eu sei que está aí, pronto para ser explorado.
O lugar de hoje merece muito respeito, carinho e cuidado. Muito respeito. Muito carinho. Muita tolerância. Muito amor. Muito empatia. Muita humanidade.
Falar desse assunto é entrar de corpo e alma na história e saber que há muita luta. Uma luta que dura há muito tempo, para que haja igualdade e tolerância. 
E pensar que há 60 anos ( não faz tanto tempo assim), os banheiros eram divididos para brancos e negros.
Que ainda existem bairros nos EUA que apenas negros habitam. Negros não podiam estudar.
E o mais triste, o mais cruel é ouvir constatação de gente que fala que não existe racismo, segregação e que tudo isso é um belo de um exagero.

Aparelha Luzia é um centro cultural de cultura negra, um fruto de resistência histórica em relação a um mundo considerado branco e que não se caracteriza como racista. 
Tive a oportunidade de conhecer essa maravilha, para ver o show de uma cantora sensacional, mas que não pude, pois ficou muito tarde e tive que ir embora.
No entanto, ganhei um outro presente: a apresentação de um grupo da Guiné ( um show de batuques, tambores e danças )
Preconceituosos e intolerantes religiosos diriam que o que foi mostrado é macumba, pejorativamente falando, já que é um instrumento musical. Mas, é simplesmente uma forma de se expressar dançando, com sons bem fortes ( que entram na alma ) e uma dança marcada por movimentos intensos. Sinceramente? Bem melhor do que o samba.

O Aparelha tem uma mestre de cerimônias, Erica Malunguinho, que assim que a vemos, já entendemos sua força e sua personalidade forte. Mulher trans, negra e nordestina? Imagina ser tudo isso, em uma época de repressão em um mundo tão cheios de covardes, homofóbicos, fascistas e ignorantes? O mundo simplesmente não aceita diferenças. 
Temos que aplaudir a Erica de pé. Uma mulher admirável e darmos parabéns por manter um lugar tão único. Tão seu e que deveria ser tão nosso. Ir, completamente despido de julgamentos, opiniões e preconceitos.
Ir lá, ficar sentado comendo e bebendo, ouvindo uma boa música, conversando e compartilhando ideias.
Será que esse pensamento ainda é uma utopia?

No dia em que eu fui, apesar de ser um lugar frequentado por negros, eu vi personagens brancos e até japoneses e eu senti uma ponta de alegria. Essa mistura é linda. É assim que deveríamos ser. 

O lugar é relativamente novo: nasceu em abril de 2016 e desde então organiza saraus, encontros, festas, shows, ou qualquer coisa que possam unir os irmãos de cor, raça etnia e fé. 
Tudo ali é mágico e nos fortalece. Para quem não aceita intolerância, ódio, racismo ou qualquer tipo de preconceito, estou na luta também. Somos todos seres humanos e inocentemente, acho que o mundo ainda será habitados por pessoas boas, honestas e que ainda teremos um mundo despido de qualquer julgamento. Será que isso é possível, um dia?

Para quem quer conhecer:

Endereço: Rua Apa, 78 - Metrô Marechal Deodoro.
Telefone: 11 34670998
Facebook: Aparelha Luzia
E-mail: aparelhaluzia@gmail.com
Horário de Funcionamento: Sextas-feiras a domingos: 19h00 às 03h00

E quanto a comunidade, desculpem-me por ser tão rasa e se eu escrevi algo que não tenham agradado. Espero voltar e aproveitar mais o que vocês tem de melhor. Quero comer a comida da Ciça, que eu não tive tempo e fiquei morrendo de vontade.

Em relação aos andarilhos, espero que vocês tenham curtido e por favor, vão conhecer. É muito bom sair de nossa zona de conforto e saber de algo que não faz parte da nossa cultura. Isso nos enriquece de uma tal maneira que não tem como descrever.

Quero saber da experiência de vocês depois. 
E agora? Para onde irei?

Beijo, beijo, beijo
Carol Rossetto