sábado, 30 de dezembro de 2017

ESPECIAL FÉRIAS - PERNAMBUCO: PORTO DE GALINHAS/ RECIFE / OLINDA

Hello! Feliz 2018 para todos os andarilhos que leem o blog. Que esse ano possa ser um ano de mais tolerância, amor, viagens, muitas viagens e que cada vez mais, possamos estar juntos. Feliz 2018, USA, Irlanda, Peru, Portugal, Rússia, Ucrânia, França, Canadá, Alemanha, Polônia, Japão e Eslováquia.

O post de hoje é um pouquinho diferente. Vamos sair um pouquinho de São Paulo e aterrissar no calor, no paraíso, da brisa no rosto e da sensação de liberdade.
Como é meu primeiro post falando de um lugar que é fora de São Paulo, alguma coisas vão ficar esquecidas, como nomes de restaurantes, por exemplo. Ao longo do texto, tentarei recordar, mas me perdoem.



5 DIAS EM PORTO DE GALINHAS:

Porto de Galinhas é uma praia localizada no município de Ipojuca em Pernambuco. É uma região formada por praia belíssimas, mangues, areias brancas, coqueirais, piscinas naturais e um mar limpíssimo. Apenas lotado de algas chatas.
Foi eleita pela revista Viagem&Turismo como a melhor praia do Brasil, por dez vezes consecutivas. Não para menos, a praia está longe de ser lotada. Se lembram que eu odeio muvuca? As praias do Nordeste são perfeitas por causa disso ( sossego e tranquilidade ).

Curiosidade bem chata: Antigamente, se chamava Porto Rico, devido a quantidade de pau brasil que existia. Mas no auge da escravidão do Brasil e a quantidade de estrangeiros por aqui, fizeram com que os navios atracassem com diversos escravos negros escondidos debaixo de engradados de galinhas d'angola. A chegada dessa mão de obra se popularizou com a frase "tem galinha nova no porto". Disseram tanto que o cidade acabou mudando de nome e é chamada como conhecemos hoje. Só a partir de 1990 que a cidade começou a investir pesado no turismo.



DIA 01.

Nosso voo foi praticamente de madrugada. Chegamos bem cedo. Essa é a minha segunda vez em Porto de Galinhas. Apesar de eu gostar de praia, ficar sentada tomando sol e sem fazer nada, acaba me entediando. Então, procuro fazer outras coisas.
Nossa pousada ( que é bem simples ), a POUSADA VIVENDA DOS CORAIS, é uma gracinha e super aconchegante. Há uma piscina com uma espécie de cachoeira e uma restaurante cujo almoço é uma delícia.
 O prato custa em média R$35,00 / R$40,00, além da bebida. Não é barato, mas também não é caro. Para um lugar conhecido, acho que essa pousada faz jus ao valor.
Os recepcionistas,  gerentes, camareiras, atendentes são todos uma simpatia. Ouvir o sotaque deles é uma delícia.
Então, como demoramos para fazer o check-in, devido a problemas internos, não deu para ir a praia. Estávamos cansadas demais, dormimos durante a tarde,  para a noite, fazermos compras na Villa de Porto de Galinhas.


VILA DE PORTO DE  GALINHAS

A Villa é uma calçadão gigantesco. Parece uma 25 de março, mais organizada. Também não tem muita gente. Talvez, por não ser altíssima temporada na época em que eu fui. Prefira ir no começo de Dezembro. É bem melhor.
Por incrível que pareça, a trilha sonora das lojas está bem longe de ser forró. A primeira vez que eu fui, em 2015, tocava de Black Sabbath a Iron Maiden. Achei inusitado.
São muitas, mas muitas lojas de presentes.
As roupas são uma graça e depende muito do público que a loja quer alcançar. Já paguei por um vestido em uma loja por R$70. O simples ato de andar um pouquinho mais adiante, você pode encontrar o mesmíssimo vestido por R$25,00 o que faz você querer morder a sua própria jugular.
O que não falta são opções de comer: pizzarias, restaurantes, self-services, churrascarias, comidas mexicanas, bares e choperias, lanches, hot dogs e etc. São tantas opções que você fica até meio perdido com o que escolher.
Acabamos indo de Subway mesmo. Mas não por ser mais prático, mas por causa do brisa do mar. Esse Subway fica um pouquinho mais perto da praia e da vista dele, conseguimos ver o "estacionamento" de jangadas e sentir aquele ventinho na cara é uma delícia.
Depois fomos tomar sorvete. Da primeira vez, não tinha visto essa sorveteria, a Frisabor. Pelo que eu entendi, eles distribuem para lojas de Recife e arredores. São bem importantes.
São mais ou menos 16 sabores, se eu não me engano e tem a opções de escolher entre casquinhas e copinhos por R$9,00. Escolhi o de cajá, para experimentar. Achei que tinha gosto de manga, então achei bem gostoso e pedi o de flocos ( meu sorvete favorito ) também.
Andamos por 2 horas e fomos embora para a pousada. Atente-se ao relógio. As lojas na Villa começam a fechar por volta das 22h40. Às 23h00 você já não consegue ver mais absolutamente nada.
Ah, e fiquem tranquilos. Há caixas eletrônicos 24 horas caso precise sacar dinheiro. ( Bradesco, Itaú, Caixa, etc...).


Dia 02.

Dia de praia. Eu amo as praias do Nordeste por que não tem abelhas. Então, para mim é o céu. Dá para tomar meus sorvetes à vontade.
Da primeira vez, ficamos na Barraca do Baobá. O atendimento é incrível. Como eu amo conversar com quem nos atende, tudo fica simplesmente especial.
Os preços são um pouquinho salgados, mas como estamos falando de praia, acredito que seja padrão. Uma porção de camarão não sai por menos de R$90,00.Como faz muito tempo que eu não vou para o litoral de São Paulo, então não tenho ideia dos valores cobrados para fazer a comparação.  E o camarão deles é uma delícia. Eu prefiro empanado. Eu tenho preguiça de camarão frito. Dá muito trabalho tirar a casquinha.
O mar é uma delícia. Bem limpo; de ver peixes e o seu pé debaixo d'água. A única coisa chata são aquelas plantas que enroscam no seu pé. Acho que é uma das coisas que mais odeio na vida; essas algas se encostando em você.
O clima, por incrível que pareça, é algo suportável. Não passa dos 27 graus. É calor, mas aquele calor bom.
Então, a água é bem quentinha. Durante 4 vezes ao dia, a maré sobe. É incrível como eles sabem a hora que vai subir e vai descer.
Como lá, não tem horário de verão, anoitece mais rápido. Às 16h00, o sol já começa a baixar e ficar exposto a ele fica sem sentido. Caso você esteja hospedado na Pousada dos Corais como eu estava, eles tem um portão na parte de trás que dá para essa praia direto. Com 10 passos, você já vê o mar. Esse portão é fechado às 17h00. Então, atente-se ao horário. Se estiver num quiosque longe, a caminhada até a pousada é longuinha.


DIA 03.

Dia de conhecimento e história. Para desespero da minha mãe que odeia história e ama ouvir o barulho do mar, sem entrar um minuto sequer na água, foi dia de visita guiada para Recife Antiga e Olinda.
Como eu amo uma visita guiada, fomos com a Luck Receptivo. O dia seria diferente. Fomos em um grupo de 50 pessoas ( todas incríveis ) e o guia era fantástico.
Primeira parada foi uma cachaçaria antiga. Aprendemos a fazer caipirinha e durante meia hora, pudemos tirar fotos e fazer compras na bombonierie. Bombons, chocolates e sorvetes feitos com álcool são um bom presente para quem curte um docinho alcóolico.
Na segunda parada, fomos para o Shopping Recife. Obviamente, não entramos. Mas, do lado de fora, há um jardim com esculturas de artistas do Brasil e do mundo. As esculturas são lindíssimas e dá para tirar ótimas fotos. São diversos estilos e há obras bem antigas e mais atuais também. Ficamos uma 40 minutos tirando fotos e assim, seguirmos viagem.

O que fazer em Olinda:

  • EMBAIXADA DE PERNAMBUCO  - BONECOS GIGANTES DE OLINDA
A tradição dos bonecos gigantes começou na Europa da Idade Média através de rituais pagãos. Chegou por aqui por na cidade de Pernambuco, na cidade de Belém de São Francisco. A vontade de fazer os bonecos gigantes por aqui, veio de um jovem sonhador através das histórias de um padre belga. O primeiro boneco a ganhar as ruas foi Zé Pereira no Carnaval de 1919. Dez anos depois, ele ganhou uma "namorada", a Vitalina. Mas, a tradição de desfile dos bonecos começou mesmo em 1932 com a criação do boneco "O homem da meia-noite" até chegar no que conhecemos hoje, Toda terça de Carnaval, o desfile acontece. Atualmente, os bonecos, que são realistas, estão em exposição e dá para ver figuras de artistas e personalidades como: David Bowie, Michael Jackson, Lula, Sérgio Moro, David Bowie, entre outros.
A entrada é R$15,00.

  • PAÇO DO FREVO

Sempre achei frevo uma graça. E ver ao vivo e a cores é algo emocionante. Arrepia de verdade. Imagino o quanto não é difícil treinar e ficar perfeito.
O Paço é tombado pelo Patrimônio Histórico e tem o apoio do Ministério da Cultura, BNDES e a Fundação Roberto Marinho.
O Paço, além de turístico, tem como obrigação, guardar, transmitir, gravar e valorizar a tradição de uma das principais culturas brasileiras.
A entrada é R$8,00.
  • CENTRO HISTÓRICO DE OLINDA

Foi construída através de taipa de pilão em 1534, umas das igrejas mais antigas do Brasil, em homenagem a Jesus Cristo. Com o tempo, o material que era muito fraco, foi se deteriorando, até passar pela primeira reforma e reforçar com alvenaria. Durante a invasão holandesa, ela foi incendiada e por fim, restaurada novamente. Há muito ainda da construção original. O que importa mesmo é entrar na igreja e do pátio ver a cidade do alto. Não tenho palavras para descrever o velho e o novo, o antigo e o moderno, o clássico e o contemporâneo juntos. Não tem explicação. Só estando lá para saber.
A visitação é feita todos os dias, das 9h00 às 17h00.
Há também a feirinha de artesanatos e quinquilharias. Tem absolutamente de tudo. Dá para passar algumas horas decidindo o que comprar. Acabei comprando pedras para um amigo meu.
Reparem nos conventos, que são fechados e nas casinhas coloridas. Tirem muitas fotos. Muitas mesmo.

  • CASA DE CULTURA DOS POVOS 

Essa foi a última parada. É difícil resumir um passeio de 10 horas (!!!). Essa é incrível. A casa de cultura é um antigo presídio que virou um centro de vendas, cursos e afins. Todas as lojas ficam o que antes eram as celas dos presos.
Tem vários andares e um baobá gigantesco do lado de fora. São 130 lojas oferecendo o melhor do artesanato. Os vendedores são bem propensos a negociar. Fique esperto caso ache que os valores não são acessíveis.
Volta e meia, há mostra de danças e peças por ali.

Todos esse passeio foi proporcionado pela Luck Receptivo e cada ponto teve um tempo certo para visitação. Acredito que ao ir sozinho terá um outro tipo de experiência. Talvez, mais tempo, para ver tudo.
Mas, para mim, foi ótimo.


E foi isso. Conhecer Olinda, antes de viajar, não estava nos meus planos. Mas, como eu sempre digo, tudo o que não é planejado é bem melhor. Tudo isso é Patrimônio da Humanidade e é nosso por direito. Vamos conhecer melhor o Brasil primeiro. Só assim, seremos mais humanos. Conhecer nossa história, deveria ser obrigação.





DIA 04.

Para a alegria da minha mãe, ficamos na mesma praia. Gosto de lá por causa da quantidade de pessoas diferentes que aparece o tempo todo e vem conversar como se fossem conhecidas há anos. São inúmeros vendedores das coisas mais comuns às mais bizarras: caranguejos vivos, tatuagens, redes, perfumes, panelas e até videogames. Daria para escrever um livro.
Minha irmã resolveu fazer mergulho. Eu não curto muito essas coisas, prefiro ficar em terra firme mesmo. O mergulho foi feito pela Ocean Dive, custa R$50 reais e dura 1 hora.

DIA 05.

Último dia. Passeio de buggy. Foi a primeira vez que andei em um. Um passeio de uma hora e meia do qual pude sentir o vento na cara e andar de jangada para ver cavalos marinhos e caranguejos gigantes. Não achei graça nenhuma nos cavalos marinhos, apesar de serem bem bonitinhos.
Passamos por cajueiros e na praia de Maracaípe, lindíssima, mas imprópria para banhistas, devidos a ondas grandes e fortes. É ideal para surfistas.
Por último, fomos ao Pontal do Cupe, onde tem piscina naturais e podemos ficar tranquilamente, sem precisar ficar se preocupando com ondas. Até dar comida para peixinhos é possível.
É só jogar na água e esperar vê-los abocanhando.
Uma pena. O passeio poderia ter sido mais tempo, mas logo a agencia iria nos buscar no hotel e irmos para o aeroporto.


É isso, andarilhos! Espero que vocês tenham gostado. É meu primeiro post falando de lugares diferentes de São Paulo. Se eu pudesse, viajaria mais e espero que um dia eu possa conseguir ser nômade digital. Alguém aí gostaria de investir no blog?
E aí? Faltou algum lugar legal? Deixei de fazer alguma coisa bacana? Me contem: o que vocês mais gostaram de fazer?

Beijos e feliz 2018!







domingo, 24 de dezembro de 2017

FELIZ NATAL!!!!!!!!


Retirado do site "Cultura Nerd"





Retirado do blog "Devaneios da Nah"
O "SOMOS ANDARILHOS" DESEJA A TODOS UM NATAL REPLETO DE COISAS BOAS, QUE O BOM VELHINHO TRAGA INÚMEROS PRESENTES, MAS QUE O MELHOR DELES VENHA ACOMPANHADO DE MAIS RESPEITO AO PRÓXIMO, GRATIDÃO, MATURIDADE, SABEDORIA, DISCERNIMENTO E QUE O DESEJO DE FAZER UM MUNDO MELHOR CRESÇA EM 2018.
QUEREMOS AGRADECER PELA COMPANHIA EM 2017 E QUE ANO QUE VEM, ESTAMOS PREPARANDO UMA LISTA INFINITA DE LUGARES NOVOS, LEGAIS E DIFERENTES PARA VISITAR.
E CONVIDAMOS VOCÊS, ANDARILHOS, A CAMINHAREM CONOSCO E PEDIMOS A COLABORAÇÃO, SUGERINDO LUGARES, DANDO DICAS, DEIXANDO O BLOG MAIS COM A CARA DE VOCÊS. VAMOS DEIXAR ESSES PÉS CANSADOS.
LET´S GO?
E AÍ, QUANTOS ANDARILHOS SOMOS?

HO!HO!HO! 

FELIZ NATAL!!!!!!!




quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

#90 VINÍCOLA LUCANO

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês? Desculpem a ausência, mas eu precisava renovar minhas energias. Mas, estou de volta para mostrar o último capítulo da 2a parte da série sobre a Penha.

Eu não tenho o costume de beber. Não gosto de cerveja, de cachaça, odeio gente bêbada e acho uma perda de tempo ficar sentada em bar. A única coisa que eu gosto é vinho, que eu acho chique, saudável e elegante.
Deixei esse lugar por último por causa da experiência que foi realmente muito especial.
Apresento a VINÍCOLA LUCANO.

Foi especial por causa da recepção que tivemos no dia em que fomos gravar o vídeo para o Youtube falando sobre o bairro. O dono da vinícola, Rocco Lence, é um homem extremamente gentil, educado e apaixonado pelo o que faz. Ficamos mais de 2 horas conversando, batendo um papo super delícia e soube um pouco mais sobre a cultura do vinho, como ele faz suas bebidas e trocamos altas ideias etílicas, além da vida dele, impressões do futuro, política, prêmios e muito mais. Se deixasse, a conversa iria atravessar a noite. Certeza!

Confesso que soube da existência da Vinícola poucos meses atrás, Passava por aquela rua e nunca me dei conta que tinha um lugar tão importante ali. Uma vergonha. Mas, enfim... nunca é tarde!

A história da Lucano atravessa gerações. Faz parte da tradição. Antes de ser uma vinícola, era a casa de sua família. Em um terreno de 756 metros, seu pai, plantou cerca de 80 pés de uva do tipo MOSCATO logo no começo dos anos 1970.
Em 1976, tiveram sucesso e uma grande safra ocorreu. Sua mãe, com a técnica ensinada pelos seus avós que já produziam uvas e vinhos, resolveu colher e deixar as uvas fermentando em um grande tanque guardado no quintal. O resultado foi melhor do que eles esperavam e foi aí que a Vinícola Lucano começou a nascer, que só foi fundada oficialmente em 1987, sob administração de Rocco Lence e sua esposa, Dina.
Eles já tiveram uma pequena cantina que atualmente, funciona como um museu que só pudemos conhecer através da visita guiada de Rocco. São inúmeros toneis, barris e garrafas empilhadas. É uma delícia se perder lá dentro. Ver como tudo funciona é magnífico.

Não me recordo muito bem, mas acredito que ele tem uma fazenda lá em Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul. Todo ano, eles se preparam para a vindima ( colheita da uva) que ocorre nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, para uma melhor elaboração dos vinhos.
Engraçado, eu tenho uma parreira razoável em casa e a colheita é sempre feita em Dezembro. Depois, disso, as uvas são atacadas por passarinhos, abelhas e marimbondos. Não fica uma, se deixar para mais tarde.
O cuidado com as uvas é gigantesco. Eles olham o aspecto, consistência e o teor do açúcar, acidez ( acho que eles experimentam antes ). A colheita deve ser feita de manhãzinha e colocada em lugares pequenos para não amassar. Parece frescura, mas tudo isso é feito com carinho, amor e profissionalismo. Não à toa, eles ganharam prêmio do melhor vinho do Brasil. O Rocco Lence nos conta isso com o maior orgulho do mundo.

Saí de lá, sabendo como beber vinho e cachaça corretamente. Pude degustar tudo ( é dessa forma que eu bebo) e comprovei que o sabor do vinho muda, se tomarmos em copos ou taças diferentes. É muito doido isso. Além de tudo, devido a visita deliciosa que tivemos, saímos com vinhos e queijos nas mãos. Foi presente de um dia inesquecível, recheado de cultura, história e amor.

Para quem estiver a fim de experimentar, periodicamente, aos sabados, a Lucano oferece uma degustação de vinhos com lotação de 14 a 25 pessoas. Esse curso é dividido em 2 partes: de onde vem as uvas, até como segurar uma taça, saber a temperatura, diferenciar aromas, etc... O curso é abrangente e intenso.

Bom, andarilhos, seria muito bom vocês conhecerem a vinícola e se iniciarem na arte de tomar vinho. É uma experiência, diferente e riquíssima.
Eu consegui fazer uma visita guiada.

Endereço: Rua Mirandinha, 888  - Penha - Linha Vermelha do Metrô
Telefones: 11 2684 6209
Horários de Funcionamento: Terças-feiras às Sextas-Feiras: Das 7h30 ao 12h30 // 13h30 às 17h30 // Sábados: 9h30 às 16h30
Site do estabelecimento: http://www.lucano.com.br - para saber mais sobre os diversos tipos de uvas existentes.

É isso, andarilhos.  Espero que vocês tenham curtido. Adorei fazer uma nova série sobre a Penha e logo menos, terá de novo. Gratidão pelo senhor Rocco, adorei mostrar essa experiência a vocês e logo menos, o vídeo que eu gravei com a Monique Carmona irá ao ar. Ansiooooosa. Se for legal, repetiremos a parceria.
E aí, sugestões de lugar para ir?
Comentem, ok?

Beijos, beijos, beijos!



sábado, 9 de dezembro de 2017

#89 MEMORIAL PENHA DE FRANÇA

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês! O que vão aprontar hoje? Chegamos ao penúltimo post da segunda parte sobre o bairro da Penha. Deixei o melhor para o final.

Quem me conhece e eu já disse por aqui que eu amo um museu. Ao contrário do que muita gente pensa, museu não é chato. Museu nos conta histórias que deixaram de ser contadas oralmente e que para preservar a memória de uma época, de um povo, de uma geração, de um comportamento, ele está ali, para não se tornar esquecido. Para que a nossa história não se perca e que a nossa identidade e a do outro seja mantida, que possamos nos identificar mais com as pessoas e enxergar semelhança no diferente.
Talvez seja para isso que um museu está ali e não consigo entender quem é alheio a tudo isso... E acho que todo bairro deveria ter um.

O lugar de hoje é o MEMORIAL PENHA DE FRANÇA. Eu sempre passava em frente, mas nunca tive tempo de ver como era. Curiosidade existia, mas iria chegar o momento certo. O primeiro contato com eles, foi alguns anos atrás quando eu soube que eles oferecem cursos de fotografia. Até me inscrevi em um momento, mas não pude fazer.

Então, quando veio a ideia de fazer um vídeo sobre a Penha junto com a Monique Carmona, esse foi o primeiro lugar que eu pensei em gravar, justamente por contar a história desse bairro tão histórico e tão lindo. Com a ajuda do curador do museu, Francisco Folco pudemos passar uma hora ali agradabilíssima e pude saber mais ainda de uma Penha que eu não cohecia. Ele é o máximo, muito gentil, prestativo e muito simpático. Gratidão eterna!

O sobrado é a coisa mais fofa do mundo. Foi construído na década de 1930 e foi tombado pelo Patrimônio Histórico.
O espaço é bem acolhedor, você realmente sente que está na casa de algum amigo, algum parente ou alguém bem próximo. Me fez lembrar muito da Casa Tombada que eu já falei por aqui no post no 57. Confira lá também.
No Memorial, logo de cara, vemos um espaço de convivência, um café super arejado dos quais alunos e curadores podem trocar ideias e experiência sobre o bairro da Penha e os cursos oferecidos, além de saraus e contações de histórias.
Há uma sala com mais de 600 imagens restauradas, contando a história. A mais velha delas é de 1905. Muitas fotos em preto e branco nos mostra como era o comportamento da época. Desde os bondes ( meu bisavô foi cobrador ) até as competições feitas no Rio Tietê quando ainda era limpo, mostra que a Penha sempre foi um bairro agitado.

Com o medo desse acervo se perder e graças a iniciativa de pessoas como o próprio Francisco , foi criado um fórum de preservação entre historiadores, arquitetos, entre outros para que tudo ficasse conservado.
Há também depoimentos de moradores antigos e que fizeram história na região. Com a ajuda de uma escola da região e também da curadora do museu, essa relatos foram coletados na década de 1990. Como a maioria já morreu, esse acervo se torna ainda mais único, intrigante e especial.

Muita gente não tem ideia do quanto o bairro da Penha foi importante. Tem uma história riquíssima e importante e não fica muito atrás de outros bairros de São Paulo ou municípios brasileiros. Simplesmente foi caminho de muitos tropeiros e mercadores, foi caminho do ciclo do ouro, serviu de estalagem para D. Pedro antes de gritar pela Independência, viu o crescimento do café, da agricultura e do comércio
É incrível como os próprios moradores do bairro não sabem da existência e muitos que nem se interessam. Não consigo entender. Gente assim para mim, só está rascunhando a sua própria vida.
Além de tudo isso, o Memorial promove encontros culturais e é reduto dos amantes, da arte, fotografia, literatura entre outros.

Para quem se interessar: o Memorial também oferece cursos de :

- Fotografia;
- História da Arte

É incrível que ainda existam pessoas que nos passe a importância da arte em nossas vidas. Nos tempos sombrios em que estamos vivendo, temos como arma o nosso conhecimento e só a arte pode nos dar um amplitude maior do que pode vir a ser o ser humano. Não podemos perder esses valores culturais. Precisamos buscar isso. De verdade.
O Memorial passou a existir em 2004. Faz pouco tempo, mas é tempo suficiente para buscarmos o que o bairro mais antigo de São Paulo tem de melhor. É só abrir os olhos.

Quanto ao Francisco Folco, adorei ter conhecido a sua pessoa e muito obrigada pela gentileza. De verdade!

Para quem quiser conhecer o espaço, a história do bairro ou fazer os cursos:

Endereço: Rua Betari, 560 - Penha
E-mail: contato@memorialpenha.com.br
Telefone: 11983007435
Site do Memorial: http://www.memorialpenha.com.br/

Lá não é aberto ao público diretamente. Entre em contato e agende uma visita.

Bom, andarilhos. Espero que vocês estejam gostando dessa minha aventura. É uma delícia proporcionar isso a vocês. De verdade!

Beijos, beijos, beijos!






quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

#88 MERCADO MUNICIPAL DA PENHA

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Chegamos ao 3o post da segunda parte da série sobre a Penha.

Eu gosto muito de andar e diversão para mim, é muito mais além do que ficar sentada conversando. Até cinema para mim já se tornou um programa comum. Ir ao supermercado para mim, é superdivertido. Estou falando sério, consigo achar graça. Já viram as lojinhas que tem ao redor deles? É algo maravilhoso.

Enfim, sabemos que São Paulo tem inúmeros mercados municipais, tanto que o mais famoso deles fica no Centro de São Paulo e dizem que tem um sanduíche de mortadela estupendo. ACREDITAM QUE EU NUNCA FUI?  #VERGONHA
Isso será mudado, prometo. Que andarilha é essa, não é verdade?

Enfim, o lugar de hoje não é muito conhecido. Apresento o MERCADO MUNICIPAL DA PENHA. Após intensas manifestações dos moradores do bairro, ele inaugurou em 20 de Janeiro de 1971 e só iniciou suas atividades no mês seguinte.
Tem uma área de pouco mais de 25 mil metros quadrados e cerca de 30 boxes com produtos nacionais e importados. É bem grande ali e dá para andar bastante.
Daí você pensa, o que eu vou fazer ali, se eu posso andar pelo Centro, ir ao Mercadão de lá e comer o sanduba de mortadela?

Daí, eu falo que apesar de ser lindo, patrimônio histórico e muitas coisas para contar, acredito que as pessoas tem que conhecer lugares diferentes. A Penha é um lugar histórico, cheio de novidades e acredito que vale a pena passear um dia por aqui.
Tanto que eu gravei um vídeo mostrando o que aqui tem de interessante e o Mercadão entrou para as jóias, as 10 maravilhas do bairro em uma votação que fez parte da programação dos 350 anos da Penha em setembro passado. Em breve, colocarei o vídeo que eu gravei com a Youtuber e digital influencer Monique Carmona por aqui.

O pastel do Mercadão é formidável, além de ter inúmeros boxes/docerias. As frutas estão sempre frescas e ver aquele emaranhado de cores, é lindo de se ver. Ao entrar, você sente aquele cheiro característico , misturado com os milhões de coisas juntas. Os vinhos de lá são uma delícia.
Ele é integrante dos 15 Mercados Municipais que São Paulo dispõe. Os preços são bem acessíveis e aceitam cartão de crédito e débito.

Em 8 de novembro de 1990, foi destruído por um incêndio e só em 1994 foi reinaugurado do jeito que os moradores da Penha conhecem. Confesso que não me recordo de ter ouvido falar desse fogareú.


Notícias tristes à parte, o que realmente importa é que ele tem fácil acesso. Exatamente do lado, tem um terminal de ônibus bem grande. Vejo muitos turistas descendo ali.

Para quem for de carro, tem estacionamento gratuito com 50 vagas para compradores e mais 40 designadas para carga/descarga e a administração do mercado.

Para quem não está muito a fim de acompanhar as compras, do lado de fora tem banca de jornal, floricultura, cafeterias e do outro lado da rua, tem restaurantes.


Então, é isso, andarilhos. Vá com roupas confortáveis e se tiver disposição, caminhe pelo bairro e veja o quanta coisa legal tem na Penha e que é pouquíssimo divulgado pela grande mídia. Uma pena!

Para quem quiser conhecer:
Avenida Gabriela Mistral, 160 - Penha
Telefone: 2641 3390
Site do estabelecimento: http://www.mercadomunicipaldapenha.com.br/
Horários de Funcionamento: Ás segundas-feiras não abre // Terças-feiras aos Sábados: Das 8h00 às // Domingos: Das 08h00 às 13h00.

Vou nessa então, conheçam e me contem como foi depois, ok? E cadê as sugestões de passeios, andarilhos?

Beijos, beijos, beijos!

sábado, 2 de dezembro de 2017

#87 BASÍLICA NOSSA SENHORA DA PENHA

Hello, andarilhos. Vocês estão bem? Vamos ao segundo post da segunda parte sobre  da série sobre o bairro da Penha.


O lugar de hoje já apareceu em várias novelas da Globo e já da Estação Carrão do metrô você consegue ver a beleza e sua imponência.

A história da Basílica se interliga com as outras duas igrejas que já falei por aqui.
Já disse por aqui que existe uma lenda que um francês veio para o Brasil trazendo uma Nossa Senhora por volta de 1600.  Ele se hospedou por aqui e no dia seguinte, partiu viagem e se deu conta que tinha esquecido a santinha, até que voltou e perdeu de novo. Nos dois momentos, a santa estava no mesmo lugar em ele havia deixado. Então, ele entendeu que era ali que deveria ser construída uma igreja.
Durante um tempo fiquei pensando se isso era verdade, mas comprovei de fato, que era lenda, na terça feira quando visitamos o Memorial da Penha. Semana que vem, falarei dele por aqui.

Inclusive, essa imagem, bem linda por sinal, está no altar da Basílica, protegida. Ela fica bem ao centro da Igreja.

Ao entrar nela, verá o quanto ela é linda. Pintada de cores bem claras, dá uma certa tranquilidade em ficar ali. É bem diferente  da maioria das igrejas católicas que sempre predominam muito o roxo, o marrom e cores mais fortes. Essa não, já se destaca pelo amarelo na parte de fora e um azul bem clarinho, na parte de dentro.

Infelizmente, apesar de ser muito histórica ( afinal, D. Pedro I se hospedou ali, antes de gritar pela Independência) e ser aberta ao Público não é muito turística. El não é muito falada pela mídia. Mas, enfim, estou aqui para mostrar que a Penha tem sentido, tem cultura e tem história.

Uma coisa que eu não sabia de jeito nenhum e eu vou ter que voltar, é que lá tem um dos maiores ossários da cidade. Para quem gosta de um passeio diferente, é ideal para conhecer. Eu já conheço a cripta da Catedral da Sé. Acredito que essa seja super legal.
E há missas, no ossário, toda segunda-feira, às 15h00.


A Basílica está aberta diariamente para visitação. Católico ou não, vale a pena a visita. Você ficará encantado com a arquitetura.


Tem grupos de oração, batizados, casamentos e confissões. Todos os horários, encontra-se aqui:
 http://www.basilicadapenha.com.br/html/horarios.html

Então é isso, andarilhos. Visite a igreja, entre em contato consigo mesmo e aproveite para conhecer um pouco mais sobre a Zona Leste e que aqui tem muita coisa legal para fazer, sim.

Endereço: Rua Santo Afonso, 199 - Penha - Linha vermelha do metrô
Telefone: 11 22954462 //11 29410586

Depois contem o que acharam. Combinado?

Beijos, Beijos, Beijos!