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sábado, 29 de fevereiro de 2020

#306 ESPECIAL - 1 DIA EM JUNDIAÍ: PINACOTECA DIÓGENES DUARTE PAES

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Não cansaram dos bloquinhos ainda.


E, chegamos ao 3o post sobre o que fazer em 1 dia em Jundiaí. O lugar de hoje é mais um daqueles que vamos e a galera que trabalha por lá fica assustada, já que os próprios moradores da cidade quase não visitam.

Vamos conhecer a PINACOTECA DIÓGENES DUARTE PAES?


Tudo começa lá em 1896 com o Grupo Escolar Coronel Siqueira de Moraes, em um casarão lindíssimo, projetado por ninguém mais e ninguém menos do que Ramos de Azevedo ( o mesmo que projetou a Pinacoteca, o Mercadão, o Palácio dos Correios, a Casa das Rosas...) em uma decoração art decó, algo como uma construção mais adornada e floreios.

Pesquisem mais sobre art déco, ok? Pois bem, o projeto arquitetônico separava os meninos e as meninas, já que era quase um internato e também foi o primeiro prédio escolar do Interior do EStado de São Paulo e depois acabou virando uma Biblioteca Municipal.

No entanto, a Biblioteca foi desativada e o casarão ficou durante um tempo, abandonado. Em 2002, foi tombado pelo CONDEPHAAT ( Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico de São Paulo) devido a sua importância.

Então, desde 2008, passou a abrigar a Pinacoteca Diógenes Duarte Paes, que foi um artista jundiaiense muito importante, cujos talentos, eram o desenho, a pintura e a literatura. Suas obras mais significativas foi a "Série Folclórica" que apresentam eventos sociais e culturais no século XX. Faleceu em 1964.

Essa Pinacoteca foi criada em 2008, com a intuito em desenvolver atividades relacionadas às artes visuais, com exposições, workshops, oficinas de artistas plásticos de Jundiaí e região.
O acervo permanente foi doado pelo Conselho de Fiscalização Artística do Estado, com obras premiadas incríveis nos Salões Paulistas de Artes de 1960 e outras obras significativas para a composição do acervo, das décadas de 1970 e 1980.

O prédio é incrível e não é muito grande. Acredito que dê para ficar, pelo menos, 1 hora curtindo tudo, tirando fotos e gravando Stories. A galera que trabalha por lá é extremamente gentil e acolhedora. Tanto que ficaram assustados quando chegamos ali. Disseram que o próprio morador de Jundiaí não se interessa muito. Tanto que na duração da nossa visita, vimos mais um casal e só.

Aproveite esse casa lindíssima e histórica, com banheiros super limpos, um bebedouro com água geladinha e uma vista na parte de trás que não tenho palavras para descrever. O jardim também é uma gracinha.

Precisamos divulgar mais espaços como esses e divulgar artistas desconhecidos, porém, especialmente talentosos. Estamos em tempo que a arte e a cultura estão sendo duramente atacadas e qualquer divulgação sobre essa sensibilidade, sempre será bem vinda.

Vamos voltar no tempo nesse lugar extremamente rico de história e tão contemporâneo ao mesmo tempo.
Vale a pena!

Endereço: Rua Barão de Jundiaí, 109 - Jundiaí
Telefone: 11 45862326
Horários: Terças-Feiras às Sextas-Feiras: 09h00 às 17h00 // Sábados e Domingos: 09h00 às 16h00 // Segundas-Feiras: FECHADO
GRATUITO
POSSUI WI-FI
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO

That's all, andarilhos. Jundiaí é uma cidade muito rica, muito cultural e o nosso passeio por ela só está começando.


Beijos culturais e até sábado.


VAI VIAJAR?

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

#303 JAPAN HOUSE + EXPOSIÇÃO - CONSTRUÇÃO: COMO 180 MIL HASHIS PODEM VIRAR ARTE?

Hello, andarilhos. Vocês estão bem? Bora carnavalizar ou fora bloquinhos?



Que eu amo exposições, vocês estão carecas de saber. É cada uma mais incrível que a outra e não entendo muito quem não curte. Só sei que está bem longe de ser chato.
Adoro saber sobre técnicas, as ideias e o que o artista estava pensando naquele momento. E são nessas que a gente conhece cada um melhor que o outro.

E cá estamos nós de novo na Japan House, centro de difusão da cultura milenar japonesa. Bora ver mais uma exposição diferentona?
Vamos curtir a MOSTRA "CONSTRUÇÃO" do artista TADASHI KAWAMATA?


Absolutamente tudo pode virar arte? Acredito que sim. E como 180 mil hashis viram arte?

Tadashi Kawamata, artista contemporâneo japonês, nascido em Hokkaido, nascido em 1953, começou a sua carreira muito jovem.
Foi convidado para representar o Japão na Bienal de Veneza, Itália com apenas 28 anos. E desde então, não parou mais: foram Berlim Viena, Nova York, Alemanha... entre outros.
Tadashi já teve uma passagem por aqui anteriormente. Em 1987, participou da 19a Bienal Internacional de Arte de São Paulo, com uma instalação ao ar livre, na Avenida 9 de Julho.
E essa expo, marca o seu retorno na cidade, após pouco mais de 30 anos.


E OS HASHIS?

Tadashi não é nada convencional. Então, ele usa objetos do cotidiano para levantar questões e necessidades dos desejos humanos e faz com que o público interaja e se entregue a um novo ponto de vista para o uso desses materiais.

Ele escolhe o que vai usar com muito cuidado. É sempre o aspecto de precariedade, com aquele jeito de inacabado para que tudo tome outra forma.
Famoso por usar fragmentos de madeiras, pranchas, barris e cadeiras, a ideia da vez ao lançar essa mostra intitulada "Construção" é a utilização de hashis ( varetas de madeira usadas como talher e muito importante, quase que essencial na cultura japonesa. Para mim, é muito difícil de usar ). São 180 mil talheres japoneses utilizados e grudados com cola quente e o tal "enforca gato".

São 90 mil pares, suspensos por fios e apoiados sutilmente no solo. É incrível como a natureza desse objeto é alterada tão delicadamente e que nem percebemos como um simples hashi, que usamos de forma tão mecânica, tão usual e tão normal, pode ser desconstruída.

E o público fica embasbacado com esse túnel tão diferente e que do nada, podemos tentar traduzir tudo aquilo em que ele pensa no momento.
Além disso, a expo mostra uma série de fotos e vídeos das principais intervenções realizadas em sua carreira desde o começo.
As fotos são ótimas.

A exposição é bem curtinha. Acho que em 40 minutos, dá para você conseguir ver tudo, além de tirar fotos ou gravar Stories, se quiser.
As fotos ficarão lindíssimas e está em um lugar também que dispensa qualquer comentário.

Ah, e sabe o que é incrível também? Por iniciativa da Japan House, a montagem dessa mostra contou com a colaboração e empenho de 350 estudantes voluntários de várias universidades de São Paulo, de cursos de arte, design, arquitetura, com a supervisão do próprio artista e com a intenção de valorizar o encontro e fazer um intercâmbio com a cultura brasileira e nipônica.

Maravilhoso, né?

Aproveita que é Carnaval, fuja o quanto puder dessa bagunça e fique na companhia dos hashis.


Endereço: Avenida Paulista, 52 - Bela Vista
Telefone: 11 30908900
Site: JAPAN HOUSE
Horários: Terças-Feiras aos Sábados: 10h00 às 20h00 //  Domingos e Feriados: 10h00 às 18h00 //  Segundas-Feiras: FECHADO
Estacionamento próximo ao Shopping Paulista
GRATUITO
POSSUI WI-FI

That'all, andarilhos. Mais uma exposição incrível para a conta. E lembrem-se: só a arte salva da ignorância e do preconceito.
Liberte-se!

Beijos nipônicos e até sábado


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