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sábado, 8 de junho de 2019

#236 DOCEIRA HOLANDESA: VAI UM DOCINHO AÍ?

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Já estão se preparando para o Dia dos Namorados?


Vocês bem sabem que eu mato e morro por sorvete, mas vocês sabem qual é o meu segundo e terceiro doces preferidos?

Torta holandesa e torta de morango. Não necessariamente nessa mesma ordem. Não costumo frequentar docerias que para mim, é bem diferente de sorveteria.
É uma coisa da qual tenho que me atentar mais. Tem cada uma mais linda que a outra.

Aliás, tem tanto lugar que eu tenho que frequentar mais.

Bom, o lugar de hoje não substitui o meu sorvete, mas agora que o frio está chegando, há quem prefira outros doces.

Acho que essa loja todo mundo conhece, mas vamos nos lambuzar na DOCEIRA HOLANDESA?

Tudo começou lá em 1953 (quase 70 anos atrás), com a chegada no Brasil, do holandês Mathias Thyssen, depois de uma temporada na Suíça, onde aprendeu a técnica de fazer doces e trabalhou em diversas docerias européias.

E, como as melhores histórias sempre tem um amor no meio, ele conheceu a espanhola Aurora Alvarez, com quem se casou, depois de algum tempo de namoro.
Caceta, se você não encontrou seu amor ainda, quem sabe, não terá que atravessar um oceano para isso acontecer?
Não é falta de sorte. Talvez você esteja no lugar errado.
Então, bora viajar.

Bom, voltando e corta para 1960 quando foi que eles abriram a primeira loja que logo, fez um enorme sucesso e continuam desde então, fazendo tudo artesanalmente e distribuídos em suas doze lojas, sendo que a primeira que existiu fica lá no Campos Elíseos, que é onde eu fui e que, por ventura, é a loja de fábrica.

E então? O que você pediu? Você deve estar me perguntando. Foram 2 cafés e uma torta holandesa para dividir.
O café estava ótimo e a torta achei meio sem gosto. Não vou mentir. Nem ruim, nem boa. Apenas sem gosto. Talvez eu esteja comparando com a torta que fica ao lado do Café Girondino, que aquela sim, é algo de morrer e ressuscitar para comer novamente.
O andarilho gostou da torta. Deve ser porque comeu pela primeira vez.  Espero voltar lá novamente o quanto antes, para tirar essa impressão. Aliás, eu voltarei muito em breve.
Pagamos R$30 reais pelas 3 coisas.
Achei médio.

O espaço é super fofo e a vitrine é para encher a boca e os olhos. Não à toa, essa tradição os tornou umas das maiores lojas de doces de São Paulo.
Pois essa tradição, fez com que investissem em profissionais altamente capacitados para nos atender. Aliás, foi algo que eu gostei bastante, por que mesmo quase fechando, a educação ali reinou. Isso me deixou bastante feliz.
E o lugar é uma gracinha. Espaçoso até dizer chega, com mesas e cadeiras lindas.

Aliás, eles tem um sistema delivery e atende eventos como empresa e festas de aniversários e corporativas, levando sua infinidade de produtos como: bolos, brigadeiros, tortas, bombas, quindins, sorvetes La Basque, entre outros e salgados, como coxinhas, kibes, esfihas e tortas, aém de bebidas como café ( que eu simplesmente pirei).

Ah, já ia me esquecendo de dizer que além de delivery e fazer eventos, eles também montam um kit festa com tudo o que o seu aniversário precisa.
É só ligar lá e e conferir o que pode ser melhor para a balada.

Curtiu? Bora comer um docinho então?

Endereço: Alameda Barão de Limeira, 1170 - Campos Elíseos
Telefone: 11 32216727
Horários: Diariamente: Das 11h00 às 19h30
Site: http://www.holandesa.com.br/index2.html
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO
Aceita Cartões Master, Visa, American Express.

Fico por aqui, andarilhos. E estou me perguntando o porquê não tenho o costume de frequentar mais cafés e docerias. Ah, sei lá... já vi que essa listinha nunca vai parar de crescer. Ainda bem.

Beijos açucarados e até quinta ( MEU ANIVERSÁRIOOOO)!

sábado, 11 de maio de 2019

#228 MUSEU DA ENERGIA DE SÃO PAULO: E QUE SE FAÇA A LUZ!

Hello, andarilhos. Como vocês estão bem? Bora curtir esse sabadão?

Quem me acompanha aqui, sabe que eu sou alucinada por museus. Sim, quer me deixar feliz? Me leve em museus. De qualquer espécie ou assunto.
Eu amo mesmo aqueles diferentões, mas às vezes, visitar um clássico é mais do que perfeito.
Conhecer a História do Brasil e de São Paulo, acredito eu, que nos faz entender melhor os seres humanos e o mundo a nossa volta.
É tão libertador, eu acho.

Enfim, bora dar um rolê pelo MUSEU DA ENERGIA DE SÃO PAULO?

Em uma das casas mais lindas de São Paulo, mesmo eu trabalhando uma vida inteira, acho que não conseguiria ter uma dessas, está o Museu da Energia da cidade.

Precisamos voltar um pouquinho no tempo. Bem antes de se tornar o que é hoje, esse casarão pertenceu à família de Santos Dumont (esse mesmo que inventou o avião). No caso, quem morou ali, foi o irmão dele, Henrique Santos Dumont e que foi construído por Ramos de Azevedo, entre os anos de 1890 e 1894, no bairro que foi projetado para ser a morada da elite paulistana.

Sim, Ramos de Azevedo, o mesmo que projetou o Theatro Municipal, a Pinacoteca, o Mercadão, entre outros. Eu queria ter sido amiga do Ramos. Acho esse cara tão chique e talentoso.
Assim como a Marquesa de Santos. Cara, esse povo se conhecia tudo. Devia ser o máximo viver em São Paulo, naquela época.

Tentei encontrar o que o Henrique fazia da vida: se trabalhava ou era à toa, mas não consegui achar nada. Só sei que a fortuna da família se deve a pedras preciosas e o nosso querido café e mais nada. Então, ele era rico. Ponto. Era a ocupação dele.
Pois bem, Henrique morreu e logo depois, o casarão se tornou um internato para jovens ( meninos e meninas) de 1926 a 1951. A dona da escola morreu cedo e então, a escola foi fechada e a casa ficou abandonada por muitos anos, até ser ocupada por moradores sem-teto.
E ficou assim por muito tempo, até a Prefeitura pedir reintegração de posse e despachar as famílias de lá ( sério, fico imaginando para onde elas foram.)

Então, durante 4 anos, o casarão passou por um belo restauro, até a Secretaria de Cultura ceder o espaço para à Fundação de Energia e Saneamento, que nos deu esse presente tão incrível: o Museu de Energia.

Mas, vamos lá... São dois andares incríveis e acho que é um dos museus mais divertidos da cidade, pois ele é interativo.
Eu simplesmente AMO mexer nas coisas e meu lado criança grita quando isso acontece. Realmente, não há muitos museus interativos por aí.

É todo um acervo riquísssimo que conta a história da Energia de São Paulo, com 260 mil objetos fotográficos, 3500 objetos museológicos, 50 mil títulos em sua biblioteca, alem de documentos sonoros e visuais, a partir do século XIX.

Você vai pirar com a história dos antigos vagalumes, profissão que não existe mais, que eram os profissionais que acendiam as luzes dos postes quando anoiteciam.
Com o desenvolvimento, certas coisas se acabam... então, chegou uma hora em que não precisavam mais deles. Uma pena!

Além de tudo isso, vemos objetos que pertenceram à sua vó como: ferros de passar roupas a carvão, enceradeiras, secador de cabelos do século 19, fogão 4 bocas dos anos 1950, rádios, televisões preto e branco... é um acervo maravilhoso. Tenho certeza que a vovó iria amar rever tudo isso.
Tudo isso foi cedido pela EletroPaulo, CESP e Congás.

Também tem a história de como foi criado o horário de verão. E estou chocada que não foi no Brasil. Enfim, são 150 anos de história bem explicadinha, de como a energia foi importante para o crescimento de nossa cidade e nos faz refletir em como estamos utilizando essa energia em nossas vidas.

E o Museu da Energia não é só um simples museu: os projetos realizados e os que tem em mente são um serviço para a cultura das pessoas e reforça o conceito de cidadania e nos ensina a respeitar o próximo, nossa história, nossa cultura e enxergar melhor o ser humano.

É tão bom ver que esses valores ainda existam e que pessoas que fazem isso para o nosso crescimento, além de fazerem um trabalho intenso de restauração e desenvolver pesquisas arqueológicas.
Isso é extremamente maravilhoso.
Ah, e se não puder conhecer o Museu da Energia de São Paulo, a visita pode ser feita em Itu e Salesópolis.  Tem mais dois desses por lá.

Estão vendo como museu não é chato? Tudo vai de acordo com a sua criatividade e disposição. Passar um dia em museus podem ser muito divertido. Basta abrir a mente.
E eu adoro quando os pais levam seus Enzos e Valentinas para esse tipo de passeio. Tem que aprender cedo que museu é lugar de criança, sim.


Endereço: Alameda Cleveland, 601 - Campos Elíseos ( Sim, você irá passar pela Cracolândia. Claro que temos que ter cuidado em qualquer lugar do mundo, mas até hoje não me aconteceu absolutamente nada e o local tem policiamento constante. Então, não precisa ter medo. É um choque ver uma parte da sociedade que a gente prefere não ver. Dá para conhecer o museu descendo na Estação Marechal Deodoro, mas na Júlio Prestes é mais perto).
Telefone: 11 3224 1489
Horários de Funcionamento: Terças-Feiras aos Sábados: 10h00 às 17h00 // Segundas-Feiras e Domingos: FECHADO
Site: http://www.museudaenergia.org.br/unidades/rede-museu-da-energia/museu-da-energia-de-s%C3%A3o-paulo.aspx
E-mail: saopaulo@museudaenergia.org.br
Possui obras táteis para deficientes visuais e vídeos em Libras para surdos.
ENTRADA GRATUITA
NÃO HÁ ESTACIONAMENTO


Enfim, é isso. Sugiro que pegue um dia e vá descobrir que a energia que você consome todo santo dia tem muita a dizer do que você pensa. São anos de História reunidos em um lugar único e que oferece a você, de maneira didática e inteligente como nós podemos consumir conscientemente. É maravilhoso visitar um lugar com um passado tão intenso.
Vá e curta seu rolê.





Beijos de luz e até quinta!