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sábado, 14 de setembro de 2019

#263 ESPECIAL - 352 ANOS DA PENHA: TOCA DO LELÉ

Olá, andarilhos. Tudo bem? O que vão fazer nesse sábado de sol?


E, chegamos ao 4o post do aniversário da Penha. Estamos na metade. Vocês bem sabem qual é a minha sobremesa favorita, não é?
Sorvete, claro. E descobrir sorveterias por aqui é um tanto quanto difícil. Realmente, não há muitas. Tem inúmeros restaurantes, mas lugar onde tenha sorvete, isso não. O que é bem triste.
Alô, mestres sorveteiros e gelataios, façam o favor de mudar isso, pelo amor de Odin.

E já que almoçamos no Brasileirinho Delivery na quinta-feira, está na hora de provar o sorvete da TOCA DO LELÉ. Vamos nessa?

A Toca do Lelé é um achado. Eu a descobri indo para a casa do Andarilho. Eu estava de ônibus e vi pela janela e combinamos de ir na semana seguinte.


Ali, existe desde 2012, em lugar pequeno e aconchegante. Na meia hora, em que ficamos por lá, o entra e sai de gente era intenso.
Mas, era para tomar picolé e açaí fora da sorveteria.

Escolhemos ficar sentados na parte de dentro mesmo, aproveitando o nosso sorvete. Aliás, não é apenas sorvete que tem por lá.
Eles vendem açaí, que dizem ser o melhor da região. Como eu não curto, eu passo. Além de sorvetes e açaís, eles oferecem caldos, sucos, cafés, mini-pizzas e diversos salgados.
O café dizem também que é ótimo e que é o melhor da região. Fui lá mais pelo sorvete mesmo. E a consistência, textura e o sabor são algo a parte.
Poderia ser lanchonete, mas a vibe é mais sorveteria mesmo.

E eu dou um doce para quem adivinhar quais os sabores que eu pedi. Isso mesmo: flocos, chocolate e chocolate branco.
E aqui, por ser uma sorveteria de bairro, não são eles que produzem o sorvete, ok? Os sabores ficam a cargo de fábrica e distribuidora. Só para constar. Tem gente que não sai de casa para tomar sorvete se por lá, não houver um mestre sorveteiro. Aff! É cada bobagem que eu escuto e leio.

E o atendimento? Ah, os donos são hiper mega simpáticos. Quando eu falei do blog, eles amaram e o sorriso enorme já ficou estampado na cara.
Eles são show de bola.

Além de ser um ambiente muito agradável, ótimo para ir com a família e o preço é justíssimo.

Bom, deu para ver que eu curti bastante e torço muito para que eles cresçam. E, depois, saia para andar pelas ruas ali perto. Elas são um verdadeiro charme.
E falarei um pouco mais sobre isso, na próxima quinta-feira.

Endereço: Rua Eneas de Barros, 31 - Penha
Telefone: 11 2791 0837
Horários de Funcionamento: Terças-Feiras aos Sábados: 11h00 às 19h30 // Domingos: Das 14h00 às 19h30// Segundas-Feiras: FECHADO
FACEBOOK: https://www.facebook.com/pg/TocaDoLele/about/?ref=page_internal
Estacionamento em frente
Média de R$20,00

That's all, andarilhos. Conhecer novos lugares é bom demais e onde tiver sorvete, eu estarei. Vale a pena conhecer a Toca do Lelé e sentir como é uma cafeteria de bairro.

Beijos gelados e até quinta.


quinta-feira, 15 de agosto de 2019

#254 SNOOPY CAFÉ: ONDE A FOFURA E NOSTALGIA SE ENCONTRAM

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? O que vão aprontar no final de semana?


Vocês bem sabem que eu amo coisas diferentes e que eu provei com o blog que São Paulo é muito além de shopping.
Tudo bem que ainda é a identidade do paulistano, mas não acho, de verdade, que isso é a nossa praia. Acho uma ofensa dizer isso.
Enfim, eu tento fugir o máximo que eu posso de lugares clichês. E resolvi ir ao lugar de hoje, por que eu achei muito fofo e fui por causa de uma amiga, que não é blogueira, mas que sem querer, indicou para mim.

É claro que eu teria que ir.

Vamos relembrar a nossa infância tomando café no SNOOPY CAFÉ?


Imaina você decidir tomar café e se depara com um dos personagens de animação e desenho mais queridos de todos os tempos?

Tudo começou lá em Tóquio no Japão, em sua primeira loja conceito. Depois disso, ficou conhecidíssimo em Singapura, China, Hong Kong, entre outros países da Ásia.
Com a ideia de homenagear o Snoopy, o beagle mais fofinho que existe, criado em 1950 e aliando o hábito mais paulistano que existe; o de tomar café, o grupo Infinity, da publicitária Renata Vigna trouxeram a marca e a loja conceito para o Brasil em junho do ano passado.

Ou seja, completou 1 ano agora. E sim, é tudo muito fofo. Seu diferencial é a comida em forma dos personagens do desenhos assim como o café que vem a arte desenhada.
Confesso que fiquei um pouco triste, pois se você pedir café expresso, não vem nada desenhado. O que é óbvio.
O desenho vem no café com leite, capuccino e derivados. Eu não tomo leite nem sob tortura, então fiquei sem o meu desenhinho.
Ponto para quem bebe.
Talvez eu faça esse sacrifício depois. Mas o café é bem forte e que faz qualquer sono ou preguiça irem embora.

Tudo é personalizado: guardanapos, toalha de mesa, copos, xícaras e até mesmo o balcão. Uma fofura só e bem instagramável.
O quiosque é pequenininho, mas dá para tirar altas fotos. E não é só café que existe lá não. São oferecidos: sucos, chás, cupcakes em formas dos desenhos, tostex, quiches, tortas, brigadeiros, croissants e eu comi um bolo de cenoura de pote que é algo inexplicável. Só provando para saber.

Ah, tem artigos também para vendas como: squeezes, cadernos, agendas, cartões postais, canetas, ursinhos de pelúcia, entre outros. Tudo para guardar de lembrança
E tem os personagens em tamanho real. Enquanto fiquei ali, vi que as crianças piravam e paravam para tirar fotos.
É um desenho atemporal, né? Um dos meus preferidos, com certeza.

E o quiosque fica dentro de shopping. De vez em quando, shopping traz coisas legais, mas não o tempo todo.

Bora curtir essa vibe nostálgica e fazer gordice no café mais fofo desse mundo?

Endereço: Rua Roque Petroni Junior, 1089 - Dentro do Shopping Morumbi / Piso Térreo - Quiosque PT 22
SEM TELEFONE
Site: http://snoopycafe.com.br/
Horários de Funcionamento -  Diariamente: Das 10h00 às 22h00
POSSUI ESTACIONAMENTO
Valores: Média de R$20,00

That's all, andarilhos. Vamos relembrar a nossa infância em uma tarde ou noite nostálgica, alegre e muito gostosa.
E se tiverem dicas de cafés diferentões, vou adorar saber.
Estou esperando!

Beijos nostálgicos e até sábado.


sábado, 22 de junho de 2019

#239 MUSEU XINGU: CULTURA INDÍGENA BEM AO NOSSO ALCANCE

Olá, andarilhos. Vocês estão bem? Um ótimo sábado para todo mundo.


É incrível como São Paulo consegue surpreender a cada dia. Tem que estar muito ligado para prestar atenção em cada detalhe, cada sussurro e em cada cantinho que se passa em frente.
Vocês bem sabem como eu amo um museu e amo lugares diferentes. Museus diferentes então, é o rolê perfeito.

Já faz algum tempo que eu vejo como os indígenas são subestimados. O assunto é meio polêmico e que não é o intuito abordar aqui agora, mas temos que respeitar os verdadeiros donos dessas terras.
Nós é que temos que nos curvar a eles e pedir desculpas eternamente pelo tratamento que eles tiveram desde que o Brasil foi descoberto. Aliás, o Brasil começou errado e não tem essa de 16 anos de um certo partido de um certo barbudinho que perdeu sua liberdade.

Acho que nunca contei isso aqui, mas um dos meus maiores sonhos é passar o dia em uma aldeia indígena. Tenho certeza de que vou aprender muito mais em algumas horas e serão mais produtivos do que tudo que aprendi em 34 anos de vida.
Não sei se é exagero, mas vou adorar praticar o desapego durante 1 dia inteiro.


Diante disso, vamos admirar o MUSEU XINGU?


Tudo o que eu disser nesse blog aqui hoje, será pouco.

Primeiro de tudo que esse lugar, batizado como "Casa Amarela" foi inaugurado em 2012, em uma casa que simplesmente dá para chamar de nossa. Aconchegante e linda até dizer chega.

O Museu Xingu estava na minha listinha de lugares, fazia um tempo. Achava que era apenas um museu. Não tinha ideia do que eu poderia encontrar por lá.
Então, além de ser o Xingu, tem também um café, um ponto solidário, uma lojinha sem fins lucrativos que comercializa artesanatos brasileiros, uma sala de co-working e uma decoração lindíssima para blogueirar à vontade.


MUSEU XINGU:

Tudo começou com três irmãos, os Villa-Boas, em 1943, que em seus vinte e poucos anos, entediados e buscando se colocar no mundo, deixaram o conforto de casa em São Paulo, partiram para o desconhecido, se enfiaram na expedição Roncador-Xingu, conheceram terras indígenas e daí, descobriram suas verdadeiras missões.
Foram 40 anos morando na Amazônia, buscando um significado para a existência deles e qual era a missão deles na Terra.
Tenho certeza de que encontraram.

Então, o resultado dessa experiência foi o legado desses irmãos que fizeram questão de dividir o que eles viveram.
É claro que eles não estão mais vivos, mas o resultado dessa aventura, foram 150 objetos adquiridos pelo Orlando, em meados de 1970.

São inúmeros instrumentos incríveis como tacapes, objetos de ritos de passagem ( algo como uma luva que se punham mais de 20 formigas amazônicas e o menino ao completar 18 anos, tinha que colocar a mão ali dentro, esperar as benditas picarem e assim que acontecia, tirar. Só depois disso e que se você aguentasse, teria se tornado um homem de verdade. Dói até de pensar.), além de instrumentos de guerra, religiosos, panelas de cozimento à vapor, objetos decorados com urucum e jenipapo, e muito mais.
O museu é pequeno, mas dá para ficar ali brisando por um bom tempo. Deu para ficar 1 horinha.

É um assunto que me interessa e muito. Eu realmente adorei ficar ali. É algo bem diferente.

Infelizmente, eu não podia ficar mais e claro que terá uma segunda visita. Além do Museu, tem o café que ficou para uma segunda vez.

CAFÉ DA CASA:

Infelizmente, não tivemos tempo para tomar um cafezinho. O meu horário estava contado. Mas, é uma das coisas mais charmosinhas que eu já vi.

É bem café de tia, de vó, de vizinho que coloca a mesa e se passa uma tarde deliciosa, tomando chá com bolinho de chuva, fazendo fofoca de todo mundo.
É ou não é uma delícia se reunir em uma mesa à tarde para jogar conversa fora? São oferecidos salgados, bolos, cafés, refrigerantes entre outros.
Sem contar, a delícia que é ficar olhando para a decoração super charmosa. Tudo muito lindinho.

E por fim, o...


PONTO SOLIDÁRIO:



É muito bom ver e frequentar lugares que valorizam o Brasil e a nossa cultura. Em tempos de que patriotismo se tornou outra coisa, dá um afago no coração saber de atitudes como essa.
O Ponto Solidário é uma associação sem fins lucrativos que trabalha com a divulgação e venda da produção artesanal de diversas ONGS, comunidades indígenas, artesãos e pequenos produtores.
Eles valorizam o trabalho dessas pessoas.

Imaginem só, uma loja com peças trabalhadas, mostrando toda a cultura brasileira de forma única? É uma iniciativa linda com mais de 1 milhão de rendas geradas para comunidades desde 2010 e mais de 400 comunidades beneficiadas.
Pelo o que eu vi de longe, as peças são uma gracinha. Infelizmente, não consegui bater as fotos.
Acho que é o lugar perfeito para mostrar nossa diversidade. Todos os produtos tem identificação e assim, sabemos de onde foi que veio.
Ah, estava quase me esquecendo de dizer produtos recicláveis também são vendidos. São feitos com garrafas pet, sacolas descartáveis, tecidos, vidros, entre outros.

Enfim, já deu para perceber que eu adorei ter conhecido o Museu. E sabe o que é realmente engraçado. A galera que trabalha ali até nos recebeu meio assustados. E sabe o porquê?
Por que 90% dos visitantes são estrangeiros.
Cara, a gente aqui não conhece. Não é uma vergonha? Como pode?
Entreguei o adesivo do blog para a Débora prometendo tomar um café com mais calma.

Foi um dia incrível e descrever isso em palavras não mede o quanto ali é legal demais.

Bora conhecer?

Endereço: Rua José Maria Lisboa,  838 - Jardins
Telefone: Ponto Solidário - 11 55224440 // Salas de Reuniões e Coworking: 11 4899 3511
Site: http://www.casaamarela.art.br
E-mail: contato@casaamarela.art
Horários de Funcionamento:

  • Museu Xingu: Segundas-Feiras às Sextas: Das 10h00 às 18h00 // Sábados e Domingos: NÃO FUNCIONA;
  • Café da Casa: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 Às 18h30 // Sábados e Domingos: NÃO FUNCIONA;
  • Ponto Solidário: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 às 19h00 // Sábados: 10h00 às 14h00;
  • Casa Amarela: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 às 19h00 // Sábados: Das 10h00 às 16h00
POSSUI ESTACIONAMENTO


That's all, andarilhos. Nada melhor do que conhecer lugares diferentes. Essa conexão é única e inexplicável.
É muito bom estar atenta a tudo isso e espero que você esteja.


E se você gosta do blog e de seu conteúdo, bora compartilhar com mais gente.

Beijos indígenas e até quinta.