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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

#252 GELATO BOUTIQUE: SINTA-SE ELEGANTE TOMANDO SORVETE.

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? O que vão fazer de bom nesse fim de semana?


Vocês bem sabem que eu amo sorvete. E que minha preferida continua sendo a Baccio di Latte. Mas, como eu acho que todo recorde deve ser quebrado e que tudo é mutável, acho que isso pode se transformar.
E conhecer sorveterias é algo bem divertido para mim.

Vamos nos sentir ricos na GELATO BOUTIQUE?

Tudo começou quando a chef gelatière Márcia Garbin, foi estudar fora, se formou em Paris, na França, começou a sua carreira na terra do sorvete, a Itália, passou metade de sua vida profissional por lá e resolveu voltar para o Brasil, desenvolver a técnica aprendida durante esse tempo todo.

A Marcia é premiada internacionalmente por desenvolver novos sabores que são autorais e até os mais tradicionais.
Mas, vamos falar sobre isso depois.

Logo que entramos, vemos que a coisa ali pode ser diferente. A decoração e o cenário são muito coisa de louco. Dá a impressão que você entrou em um filme de ficção fantástica, tipo "Alice no País das Maravilhas" ou "O Mágico de Oz". Tudo é meio gótico, vintage, clássico, sei lá... é uma mistura de tudo e esse tudo é sóbrio demais. Não é colorido. É bem chique.
Sei lá, é meio inexplicável.
A decoração é ótima. Sim, é uma elegância só. Você vai se sentir poderosx.

Voltamos ao gelato. Eles não embarcaram na onda que, de repente, todo mundo passou a não usar leite em seus produtos e uma coisa mais fitness, mais sustentável, etc, etc, etc...
Eles usam sim e assumem, assim como a cada hora que você passar por lá, encontrará tudo muito fresco e realmente, a sorveteria não tem cara de nonna italiana.
É algo mais duro, mais cosmopolita, mais urbano, mais moderno. Nada de tradicionalidade.
Há quem prefira assim.

São pouco mais de 60 sabores entre os clássicos, como flocos, coco, nozes, além de criações como queijo do reino com cupuaçu, creme de tofu, gergelim negro, açaí banana e comemorativos como maçã-do-amor, beijinho, quentão, entre outros.
Bom, vocês bem sabem que o meu favorito é o de flocos e mais outros sabores.
Flocos é vida.
Fora os sorvetes, há café, água, bolos e tortas.
O atendimento é ok. Nada que me tenha surpreendido. Aliás, reparei que as atendentes de TODAS as sorveterias que eu fui são muito sérias e não estão muito aí para conversa fiada.

Além de tudo, eles fazem o seu evento: seja festa corporativa, aniversários, casamentos ou o que for, lá estão eles com seu carrinho vintage, exatamente como eram o sorveteiros na década de 1950. Um charme só.

Tudo pensando no seu bem-estar e comodidade. Não à toa, ganharam o Festival do Gelato em 2012 e 2013, em Firenze na Itália.

Bom, acho que ir a sorveterias fazem parte do processo e eu acho divertidíssimo. Não é só tomar o sorvete em si.
E a Gelato Boutique oferece luxo e gostosuras. Sinta-se como um rei tomando um sorvete diferentão em um ambiente propício para isso.


Endereço: Rua Pamplona, 1023 - Jardim Paulista - Metrô Consolação
Telefone:11 35411532
Horários de Funcionamento: Terças-Feiras às Quintas-Feiras: Das 10h00 às 20h00 //Sextas-Feiras: Das 10h00 às 21h00 // Sábados\; Das 11h00 às 21h00 // Domingos: 11h00 às 20h00
Site: http://gelatoboutique.com.br/
E-mail para eventos: contato@gelatoboutique.com.br
POSSUI WI-FI
Média de R$22,00
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO
50 LUGARES
Aceita todos os cartões de crédito

Gostaram, andarilhos? Mais uma sorveteria riscada da listinha e com sabores que não tem em gelaterias tradicionais. Junte a galera, faça muitas fotos, pois o ambiente pede por isso e tome muito sorvete.


Beijos luxuosos e até quinta que vem.

sábado, 22 de junho de 2019

#239 MUSEU XINGU: CULTURA INDÍGENA BEM AO NOSSO ALCANCE

Olá, andarilhos. Vocês estão bem? Um ótimo sábado para todo mundo.


É incrível como São Paulo consegue surpreender a cada dia. Tem que estar muito ligado para prestar atenção em cada detalhe, cada sussurro e em cada cantinho que se passa em frente.
Vocês bem sabem como eu amo um museu e amo lugares diferentes. Museus diferentes então, é o rolê perfeito.

Já faz algum tempo que eu vejo como os indígenas são subestimados. O assunto é meio polêmico e que não é o intuito abordar aqui agora, mas temos que respeitar os verdadeiros donos dessas terras.
Nós é que temos que nos curvar a eles e pedir desculpas eternamente pelo tratamento que eles tiveram desde que o Brasil foi descoberto. Aliás, o Brasil começou errado e não tem essa de 16 anos de um certo partido de um certo barbudinho que perdeu sua liberdade.

Acho que nunca contei isso aqui, mas um dos meus maiores sonhos é passar o dia em uma aldeia indígena. Tenho certeza de que vou aprender muito mais em algumas horas e serão mais produtivos do que tudo que aprendi em 34 anos de vida.
Não sei se é exagero, mas vou adorar praticar o desapego durante 1 dia inteiro.


Diante disso, vamos admirar o MUSEU XINGU?


Tudo o que eu disser nesse blog aqui hoje, será pouco.

Primeiro de tudo que esse lugar, batizado como "Casa Amarela" foi inaugurado em 2012, em uma casa que simplesmente dá para chamar de nossa. Aconchegante e linda até dizer chega.

O Museu Xingu estava na minha listinha de lugares, fazia um tempo. Achava que era apenas um museu. Não tinha ideia do que eu poderia encontrar por lá.
Então, além de ser o Xingu, tem também um café, um ponto solidário, uma lojinha sem fins lucrativos que comercializa artesanatos brasileiros, uma sala de co-working e uma decoração lindíssima para blogueirar à vontade.


MUSEU XINGU:

Tudo começou com três irmãos, os Villa-Boas, em 1943, que em seus vinte e poucos anos, entediados e buscando se colocar no mundo, deixaram o conforto de casa em São Paulo, partiram para o desconhecido, se enfiaram na expedição Roncador-Xingu, conheceram terras indígenas e daí, descobriram suas verdadeiras missões.
Foram 40 anos morando na Amazônia, buscando um significado para a existência deles e qual era a missão deles na Terra.
Tenho certeza de que encontraram.

Então, o resultado dessa experiência foi o legado desses irmãos que fizeram questão de dividir o que eles viveram.
É claro que eles não estão mais vivos, mas o resultado dessa aventura, foram 150 objetos adquiridos pelo Orlando, em meados de 1970.

São inúmeros instrumentos incríveis como tacapes, objetos de ritos de passagem ( algo como uma luva que se punham mais de 20 formigas amazônicas e o menino ao completar 18 anos, tinha que colocar a mão ali dentro, esperar as benditas picarem e assim que acontecia, tirar. Só depois disso e que se você aguentasse, teria se tornado um homem de verdade. Dói até de pensar.), além de instrumentos de guerra, religiosos, panelas de cozimento à vapor, objetos decorados com urucum e jenipapo, e muito mais.
O museu é pequeno, mas dá para ficar ali brisando por um bom tempo. Deu para ficar 1 horinha.

É um assunto que me interessa e muito. Eu realmente adorei ficar ali. É algo bem diferente.

Infelizmente, eu não podia ficar mais e claro que terá uma segunda visita. Além do Museu, tem o café que ficou para uma segunda vez.

CAFÉ DA CASA:

Infelizmente, não tivemos tempo para tomar um cafezinho. O meu horário estava contado. Mas, é uma das coisas mais charmosinhas que eu já vi.

É bem café de tia, de vó, de vizinho que coloca a mesa e se passa uma tarde deliciosa, tomando chá com bolinho de chuva, fazendo fofoca de todo mundo.
É ou não é uma delícia se reunir em uma mesa à tarde para jogar conversa fora? São oferecidos salgados, bolos, cafés, refrigerantes entre outros.
Sem contar, a delícia que é ficar olhando para a decoração super charmosa. Tudo muito lindinho.

E por fim, o...


PONTO SOLIDÁRIO:



É muito bom ver e frequentar lugares que valorizam o Brasil e a nossa cultura. Em tempos de que patriotismo se tornou outra coisa, dá um afago no coração saber de atitudes como essa.
O Ponto Solidário é uma associação sem fins lucrativos que trabalha com a divulgação e venda da produção artesanal de diversas ONGS, comunidades indígenas, artesãos e pequenos produtores.
Eles valorizam o trabalho dessas pessoas.

Imaginem só, uma loja com peças trabalhadas, mostrando toda a cultura brasileira de forma única? É uma iniciativa linda com mais de 1 milhão de rendas geradas para comunidades desde 2010 e mais de 400 comunidades beneficiadas.
Pelo o que eu vi de longe, as peças são uma gracinha. Infelizmente, não consegui bater as fotos.
Acho que é o lugar perfeito para mostrar nossa diversidade. Todos os produtos tem identificação e assim, sabemos de onde foi que veio.
Ah, estava quase me esquecendo de dizer produtos recicláveis também são vendidos. São feitos com garrafas pet, sacolas descartáveis, tecidos, vidros, entre outros.

Enfim, já deu para perceber que eu adorei ter conhecido o Museu. E sabe o que é realmente engraçado. A galera que trabalha ali até nos recebeu meio assustados. E sabe o porquê?
Por que 90% dos visitantes são estrangeiros.
Cara, a gente aqui não conhece. Não é uma vergonha? Como pode?
Entreguei o adesivo do blog para a Débora prometendo tomar um café com mais calma.

Foi um dia incrível e descrever isso em palavras não mede o quanto ali é legal demais.

Bora conhecer?

Endereço: Rua José Maria Lisboa,  838 - Jardins
Telefone: Ponto Solidário - 11 55224440 // Salas de Reuniões e Coworking: 11 4899 3511
Site: http://www.casaamarela.art.br
E-mail: contato@casaamarela.art
Horários de Funcionamento:

  • Museu Xingu: Segundas-Feiras às Sextas: Das 10h00 às 18h00 // Sábados e Domingos: NÃO FUNCIONA;
  • Café da Casa: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 Às 18h30 // Sábados e Domingos: NÃO FUNCIONA;
  • Ponto Solidário: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 às 19h00 // Sábados: 10h00 às 14h00;
  • Casa Amarela: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 às 19h00 // Sábados: Das 10h00 às 16h00
POSSUI ESTACIONAMENTO


That's all, andarilhos. Nada melhor do que conhecer lugares diferentes. Essa conexão é única e inexplicável.
É muito bom estar atenta a tudo isso e espero que você esteja.


E se você gosta do blog e de seu conteúdo, bora compartilhar com mais gente.

Beijos indígenas e até quinta.