sábado, 29 de junho de 2019

#241 TEATRO SHOPPING FREI CANECA + PEÇA: "MERLIN E ARTHUR: UM SONHO DE LIBERDADE" - ENCERRADO

Hello, andarilhos. Tudo certinho? Um excelente sábado para todos vocês!


Acho  que vocês devem estar cansados de saber o quanto eu curto teatro. É o meu rolê predileto. Ainda não entendo quem não gosta. Para mim, é como cinema. Só que ao vivo.
O lugar de hoje faz parte da minha memória afetiva e eu tenho um carinho imenso. Foi exatamente ali que eu conheci o meu sensacional Marcelo Medici.
E durante 3 anos, com intervalos, ali foi a minha segunda "casa" todos os domingos, para vê-lo em suas peças e conversar com ele, no final.
Era muito bom!

Vamos ao TEATRO SHOPPING FREI CANECA e assistir a peça "MERLIN E ARTHUR: UM SONHO DE LIBERDADE", ao som de Raul Seixas?


Imagina a famosa saga mítica e de fantasia do Rei Arthur, Mago Merlin, Távola Redonda? Imaginou?
Pois bem. Agora, relembre as músicas do Mestre Raul Seixas. Relembrou? Agora, no meio de tudo isso, pense no atual momento político. Pensou?
Pois é. Junta tudo isso em uma mesma história e veja no que dá.

O resultado é o musical "Merlin e Arthur: Um Sonho de Liberdade" que conta com a estreia brilhante do cantor Paulinho Moska e a magnífica participação da atriz Vera Holtz, em audiovisual. Mas, a presença dela é tão forte que é quase como se ela estivesse ali mesmo, ao vivo.

Retirado do site "Revista in Foco"
A peça traz uma proposta completamente diferente. O diretor, criou uma dimensão única para Merlin ( vivida por Vera). Foi um grande desafio para a equipe que misturou iluminação, cenografia e videoprojeção. Elementos de uma linguagem cênica bem ousada e bonita de se ver.
Ah, como eu queria ficar na iluminação e apertar aqueles botões tudo. Vocês já viram como é? Tudo coloridinho.
Enfim, voltando. Esse ano completa 30 anos que um dos nossos maiores mestres, Raul Seixas, morreu; vítima de uma pancreatite aguda, devido ao alcoolismo e foi encontrado morto em agosto de 1989.

A peça se passa no longínquo reino de Camelot e é contada em duas fases: com o elenco se dividindo nos personagens mais jovens e mais recentes. É de explodir a cabeça. Tem que ficar muito atento para se não perder no meio da história.
Aliás, essa fábula já é famosa: conta a formação da Távola Redonda, conflitos, conquistas, paixões... o conflito principal da história é amor e liberdade, embaladas pelas 25 músicas mais famosas do nosso Raulzito.

O conflito narra sobre a liberdade. Por incrível que pareça, o universo medieval da história é mais atual do que nunca.
Estamos vivendo tempos muitos esquisitos. A arte sendo novamente perseguida como na Idade Média. Questões morais sendo colocadas à prova. Conservadorismo em alta não só no Brasil, como no mundo inteiro. Tudo está se enveredando para o caos, se é que já não enveredou.

A mensagem é justamente essa: na luta contra todo tipo de opressão, devemos ser quem quiser, trabalhar onde quiser, fazer o que quiser... Paulinho Moska fala dessa forma com a alma e com uma força, que simplesmente fica impossível não chorar.
Eu  não costumo chorar por nada e pela primeira vez na vida, eu chorei em uma peça de teatro. Eu estava completamente desarmada. Não estava esperando por um soco forte desses. Assim mesmo. É porrada na orelha.


São 2h15 de espetáculo ( com 15 minutos de intervalo ) que você nem sente. No final, você sente um torpor gostoso. É algo que simplesmente não dá para explicar. Só assistindo para entender do que estou falando.
Poucas vezes, uma peça de teatro mexeu comigo dessa forma.
É bom saber que mesmo vivendo, pela primeira vez, em um governo de extrema-direita, vejo que a arte sobrevive e pulsa. Como sempre foi.
A arte NUNCA morrerá.

Endereço: Rua Frei Caneca, 569 - Consolação
Telefone: 11 3472 2229
Horário da Bilheteria: Segundas-Feiras: Fechado // Terças -Feiras aos Domingos: Das 13h00 até o horário do último espetáculo. Quando não tiver, até às 19h00
Horários do Espetáculo: Sextas-Feiras: 20h00 // Sábados: 16h00 e às 20h00 // Domingos: 19h00
Ingressos: Plateia Vip: De R$120,00 a R$150,00 // Plateia Lateral: De R$90 a R$120,00 // Plateia Popular: R$50,00
**Estudantes, pessoas com deficiência, idosos, professores e diretores da redes públicas e municipais, além de jovens de baixa renda ( 15 a 29 anos ) pagam meia.
POSSUI ESTACIONAMENTO
Até 29 de Agosto

Então, é isso, andarilhos. Acho que vocês deveriam ir e se emocionar também. Não é justo guardar isso só para mim.
Merlin é sensacional!

Beijos teatrais e até quinta!









quinta-feira, 27 de junho de 2019

#240 CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL + EXPOSIÇÃO: VAIVÉM - ENCERRADO

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Já estão se preparando para as férias?


Vocês bem sabem que eu amo exposições. Sim, sempre gostei e esqueço da vida e do tempo quando eu vou em uma.
Sempre achei um rolê divertidíssimo. Mesmo quando eu era mais nova.
O lugar de hoje já apareceu por aqui e o considero um dos mais bonitos que São Paulo tem. E também um dos mais icônicos.


E hoje eu quero te convidar para ir nessa mostra com um assunto bem diferentão. Vamos conhecer o CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL e ver a EXPOSIÇÃO: VAIVÉM?

Qualquer coisa pode render assunto. Mesmo. Mas, esse tema é muito mais cultural do que se parece.

Sabe aquela rede de balançar? Aquela mesmo de ficar à toa? Então, é isso que essa exposição nos conta. 
Que o uso dessa rede sempre foi e sempre será a nossa identidade e busca explorar essa relação entre a rede e ser humano.

Com curadoria do Rafael Duarte, crítico de arte e historiador, reúne mais de 300 obras lindíssimas distribuídas nos 4 andares do CCBB, além do subsolo com aquele cofre ( que eu morro de medo).

Muito associada à preguiça, malandragem e vadiagem, a rede já era usada pelos indígenas, bem antes dos portugueses chegarem aqui e fazerem a festa do caqui.
Inclusive na carta do Pero Vaz de Caminha enviada ao Rei de Portugal, ele cita a rede no texto.

Então, não existe nada mais brasileiro do que ficar se balançando. Do que dormir na rede, do que trabalhar na rede Sim, gente, trabalhar. Qual é o problema de se trabalhar deitado? Precisamos aprender muito com os índios.

As obras passeiam entre quadros, gravuras, pinturas, esculturas, selos, HQs do Zé Carioca mostrando o malandragem brasileira ( Só para constar, o Zé Carioca é um personagem brasileiro quando a Disney resolveu nos homenagear. É assim que somos vistos por lá. Só para lembrar.), entre outros.

É incrível como uma simples rede pode ter tanta história para contar. E para você ver como a desigualdade sempre existiu, até quando a pessoa morria, o jeito de se carregar uma rede e o tecido eram diferentes.
Pois bem, as fotos estão lindíssimas e são muito impactantes.

Além disso, a mostra traz redes tecidas por artesãs de diversas partes desse nosso Brasilzão, com diferentes técnicas utilizadas, entre elas uma artesã indígena de uma das tribos do Amazonas que apenas ela sabe como fazer, pois nenhuma das meninas se interessou em aprender. Então, quando ela se for, a técnica morre com ela. É uma pena!

Sim, rede é um ato político e de identidade. A rede é nossa. Ninguém na Europa sabia o que era isso, até os índios serem levados para lá, pelos portugueses e serem tratados como seres de outro mundo.
Sabe-se lá Deus, o que eles passaram naquela época. Tenho medo de pensar.

A exposição é tão legal que também é interativa. Dá para deitar nas redes, tirar muitas fotos legais e deixar seu Instagram mais colorido.
Mas, não seja folgado. Há redes por todas as partes. Dá para deitar? Sim! Mas, pelo amor de Jeová, não seja como essas pessoas folgadas que pegam a rede para si e fica por lá como se não houvesse mais ninguém no mundo. Ok?



Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 - Centro ( Metrô São Bento, Sé, República - tanto faz)
Telefone: 11 3113 3651
Horários: Quartas-Feiras às Segundas-Feiras: 09h00 às 21h00 //  Terças Feiras: FECHADO
Possui WIFI
GRATUITO
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO
ATÉ 29 DE JULHO

É isso, então, andarilhos. Acho que consegui reunir todas as minhas impressões e ir para o Centro Cultural Banco do Brasil já é um ótimo motivo para sair de casa.
Ver exposições é uma delícia. Abra a mente.

Beijos balançantes e até sábado.


sábado, 22 de junho de 2019

#239 MUSEU XINGU: CULTURA INDÍGENA BEM AO NOSSO ALCANCE

Olá, andarilhos. Vocês estão bem? Um ótimo sábado para todo mundo.


É incrível como São Paulo consegue surpreender a cada dia. Tem que estar muito ligado para prestar atenção em cada detalhe, cada sussurro e em cada cantinho que se passa em frente.
Vocês bem sabem como eu amo um museu e amo lugares diferentes. Museus diferentes então, é o rolê perfeito.

Já faz algum tempo que eu vejo como os indígenas são subestimados. O assunto é meio polêmico e que não é o intuito abordar aqui agora, mas temos que respeitar os verdadeiros donos dessas terras.
Nós é que temos que nos curvar a eles e pedir desculpas eternamente pelo tratamento que eles tiveram desde que o Brasil foi descoberto. Aliás, o Brasil começou errado e não tem essa de 16 anos de um certo partido de um certo barbudinho que perdeu sua liberdade.

Acho que nunca contei isso aqui, mas um dos meus maiores sonhos é passar o dia em uma aldeia indígena. Tenho certeza de que vou aprender muito mais em algumas horas e serão mais produtivos do que tudo que aprendi em 34 anos de vida.
Não sei se é exagero, mas vou adorar praticar o desapego durante 1 dia inteiro.


Diante disso, vamos admirar o MUSEU XINGU?


Tudo o que eu disser nesse blog aqui hoje, será pouco.

Primeiro de tudo que esse lugar, batizado como "Casa Amarela" foi inaugurado em 2012, em uma casa que simplesmente dá para chamar de nossa. Aconchegante e linda até dizer chega.

O Museu Xingu estava na minha listinha de lugares, fazia um tempo. Achava que era apenas um museu. Não tinha ideia do que eu poderia encontrar por lá.
Então, além de ser o Xingu, tem também um café, um ponto solidário, uma lojinha sem fins lucrativos que comercializa artesanatos brasileiros, uma sala de co-working e uma decoração lindíssima para blogueirar à vontade.


MUSEU XINGU:

Tudo começou com três irmãos, os Villa-Boas, em 1943, que em seus vinte e poucos anos, entediados e buscando se colocar no mundo, deixaram o conforto de casa em São Paulo, partiram para o desconhecido, se enfiaram na expedição Roncador-Xingu, conheceram terras indígenas e daí, descobriram suas verdadeiras missões.
Foram 40 anos morando na Amazônia, buscando um significado para a existência deles e qual era a missão deles na Terra.
Tenho certeza de que encontraram.

Então, o resultado dessa experiência foi o legado desses irmãos que fizeram questão de dividir o que eles viveram.
É claro que eles não estão mais vivos, mas o resultado dessa aventura, foram 150 objetos adquiridos pelo Orlando, em meados de 1970.

São inúmeros instrumentos incríveis como tacapes, objetos de ritos de passagem ( algo como uma luva que se punham mais de 20 formigas amazônicas e o menino ao completar 18 anos, tinha que colocar a mão ali dentro, esperar as benditas picarem e assim que acontecia, tirar. Só depois disso e que se você aguentasse, teria se tornado um homem de verdade. Dói até de pensar.), além de instrumentos de guerra, religiosos, panelas de cozimento à vapor, objetos decorados com urucum e jenipapo, e muito mais.
O museu é pequeno, mas dá para ficar ali brisando por um bom tempo. Deu para ficar 1 horinha.

É um assunto que me interessa e muito. Eu realmente adorei ficar ali. É algo bem diferente.

Infelizmente, eu não podia ficar mais e claro que terá uma segunda visita. Além do Museu, tem o café que ficou para uma segunda vez.

CAFÉ DA CASA:

Infelizmente, não tivemos tempo para tomar um cafezinho. O meu horário estava contado. Mas, é uma das coisas mais charmosinhas que eu já vi.

É bem café de tia, de vó, de vizinho que coloca a mesa e se passa uma tarde deliciosa, tomando chá com bolinho de chuva, fazendo fofoca de todo mundo.
É ou não é uma delícia se reunir em uma mesa à tarde para jogar conversa fora? São oferecidos salgados, bolos, cafés, refrigerantes entre outros.
Sem contar, a delícia que é ficar olhando para a decoração super charmosa. Tudo muito lindinho.

E por fim, o...


PONTO SOLIDÁRIO:



É muito bom ver e frequentar lugares que valorizam o Brasil e a nossa cultura. Em tempos de que patriotismo se tornou outra coisa, dá um afago no coração saber de atitudes como essa.
O Ponto Solidário é uma associação sem fins lucrativos que trabalha com a divulgação e venda da produção artesanal de diversas ONGS, comunidades indígenas, artesãos e pequenos produtores.
Eles valorizam o trabalho dessas pessoas.

Imaginem só, uma loja com peças trabalhadas, mostrando toda a cultura brasileira de forma única? É uma iniciativa linda com mais de 1 milhão de rendas geradas para comunidades desde 2010 e mais de 400 comunidades beneficiadas.
Pelo o que eu vi de longe, as peças são uma gracinha. Infelizmente, não consegui bater as fotos.
Acho que é o lugar perfeito para mostrar nossa diversidade. Todos os produtos tem identificação e assim, sabemos de onde foi que veio.
Ah, estava quase me esquecendo de dizer produtos recicláveis também são vendidos. São feitos com garrafas pet, sacolas descartáveis, tecidos, vidros, entre outros.

Enfim, já deu para perceber que eu adorei ter conhecido o Museu. E sabe o que é realmente engraçado. A galera que trabalha ali até nos recebeu meio assustados. E sabe o porquê?
Por que 90% dos visitantes são estrangeiros.
Cara, a gente aqui não conhece. Não é uma vergonha? Como pode?
Entreguei o adesivo do blog para a Débora prometendo tomar um café com mais calma.

Foi um dia incrível e descrever isso em palavras não mede o quanto ali é legal demais.

Bora conhecer?

Endereço: Rua José Maria Lisboa,  838 - Jardins
Telefone: Ponto Solidário - 11 55224440 // Salas de Reuniões e Coworking: 11 4899 3511
Site: http://www.casaamarela.art.br
E-mail: contato@casaamarela.art
Horários de Funcionamento:

  • Museu Xingu: Segundas-Feiras às Sextas: Das 10h00 às 18h00 // Sábados e Domingos: NÃO FUNCIONA;
  • Café da Casa: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 Às 18h30 // Sábados e Domingos: NÃO FUNCIONA;
  • Ponto Solidário: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 às 19h00 // Sábados: 10h00 às 14h00;
  • Casa Amarela: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 10h00 às 19h00 // Sábados: Das 10h00 às 16h00
POSSUI ESTACIONAMENTO


That's all, andarilhos. Nada melhor do que conhecer lugares diferentes. Essa conexão é única e inexplicável.
É muito bom estar atenta a tudo isso e espero que você esteja.


E se você gosta do blog e de seu conteúdo, bora compartilhar com mais gente.

Beijos indígenas e até quinta.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

#238 LARGO NOSSA SENHORA DO BOM PARTO: CLIMA DE INTERIOR NO MEIO DA CIDADE

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês? Vão fazer o que hoje no feriadinho?

Todo mundo sabe que o meu negócio é andar, estar ao ar livre, etc e tal. Graças a Deus, consegui me libertar de shopping.
Ficar andando que nem ratinho já não é a minha faz tempo.
E quem está chegando agora, o "Somos Andarilhos" surgiu com o intuito de mostrar lugares menos conhecidos e não tão turísticos. Claro que é impossível, mas eu prefiro o que não é tão falado.

O lugar de hoje é bem importante. Ou deveria ser. Pois não tem uma história completa sobre ele, na Internet. Fica bem difícil.

Pois bem, vamos fazer hora no LARGO NOSSA SENHORA DO BOM PARTO?


Primeiramente, sabem quem é a Nossa Senhora do Bom Parto, não sabem? Maria, mãe de Jesus... séculos atrás, mulheres grávidas e que tinham medo de acontecer algo no parto, evocavam seu nome para que tudo ocorresse da melhor maneira possível. Enfim, fé é fé.


Não consegui entender o porquê da praça ter sido batizada dessa maneira. Tudo bem...

A ideia não era ficar nessa praça. Fomos tomar sorvete na Marco Polo ( que eu já falei por aqui) e queríamos um lugar para sentar, já que estávamos andando desde o Metrô Tatuapé, pois tínhamos ido ao Parque do Piqueri. São mais ou menos uma meia hora, quarenta minutos de caminhada. Estávamos bem cansados.
Não conseguimos lugar. Por estar calor, a sorveteria estava lotada. Então, sobrou a pracinha da frente.

Não foi preciso mais do que 5 minutos para dar a impressão de que estávamos em alguma cidade do interior.
Além de ser bem grande, com um playground para Enzos e Valentinas brincarem, os bancos ficam repletos de vovôs jogando dama e xadrez.
Um clima super familiar e gostoso.
É uma delícia vê-los jogar e escutar os gritos como se fosse algo realmente muito sério.

Eu fui em um feriado e pelos comentários, aos finais de semana, tem food-trucks ( como se precisasse), pois em volta tem sorveteria, bares, pizzarias, açaís, entre outros.
E também tem adestramento de doguinhos, todo sábado às 10h00 da manhã.

Ou seja, é uma praça super movimentada. Acontece realmente de tudo. E podem ficar ficar tranquilos: vi policiamento e Unidade de Saúde.

Quem quiser ler alguma coisa, tipo uma jornalzinho, há duas bancas de jornal em dois extremos e a Igreja Nossa Senhora do Bom Parto da qual não entrei e ficará para uma próxima vez, pois estava anoitecendo.
E a bateria da câmera já tinha acabado. Então, não dava mais para tirar fotos legais.

É o lugar ideal para passear com o seu pet, ver os vovôs jogarem e à noite, tomar um drink, petiscar alguma coisa, zoar, fazer amizades e ficar na curtição.
Quem sabe não rola um match?

Curtiu?

Endereço: Rua Serra de Japi, s/n - Vila Gomes Cardim - Tatuapé
Aberto 24 horas
GRATUITO
Possui estacionamento
Possui WI-FI

That's all, andarilhos. Bom feriado para vocês e aproveitem bem o ar livre. Nada de se trancafiar em shopping, hein?

Beijos interioranos e até sábado.



sábado, 15 de junho de 2019

#237 PRAÇA GENERAL POLIDORO: MITOLOGIA GREGA EM UM LUGAR TRANQUILO

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Ganharam bastante presentes de Dia dos Namorados?

Eu amo andar por aí. É uma das coisas que eu mais gosto fazer na vida. Adoro descobrir lugares e cantinhos escondidos.
Eu fico moída no dia seguinte, mas vale a pena. Me sinto realizada.
O que é mais legal é que eu planejo ir em algum lugar e no que eu iria apenas em um, andando me força a entrar e conhecer mais lugares incríveis que nem de longe, estava nessa lista.

Enfim, o lugar de hoje foi no caminho para o Parque da Aclimação. Me chamou a atenção por ser um lugar bonito e com uma escultura diferentona no centro da praça.

Vamos caminhar pela PRAÇA GENERAL POLIDORO?

Primeiramente, você sabe quem foi o General Polidoro?
Pois bem, ele foi um militar e um político muito importante e que atuou bravamente na Guerra do Paraguai ( aquela que dizimou metade dos homens paraguaios). Ganhou medalhas de honra ao mérito e durante muitos anos, foi o diretor da Escola Militar do Rio de Janeiro.

Acho que está bom falar dele, não está? Não gosto muito de falar sobre militares. Sorry!

Enfim...

Não existe a sua história na Internet. Pesquisei muito, mas não encontrei nada. Por ser uma praça , até que é bem grandinha.
E na verdade, há grades protegendo e ela é circular. Achei bem diferente.

Há aparelhos de ginásticas para os idosos e uma escultura bem bonita. Em seus tempos de juventude, a escultura deveria ser mais bonita.
Essa escultura ou discóbulo, é um retrato do Deus Grego Naukydes do século III antes de Cristo. Sim, os gregos sempre retrataram a perfeição dos corpos em suas esculturas. Para eles, a perfeição eram os músculos. Ah, não à toa que foi lá, na Grécia, que os Esportes e as Olimpíadas nasceram.
Essa peça tem 3 metros de altura e foi colocada lá, em 1945.

Bom, então deduzimos que essa praça existe desde aquela época. Pena que não jorra água na fonte e parece que isso não acontece, há muito tempo.

Ela é bem tranquila. Havia pouca gente quando eu fui e pelo que eu vi, as pessoas levam os seus doguinhos para passear por ali.
No dia, tinham 2 que estavam fazendo a festa. Corriam para lá e para cá. Uma graça.

A praça é bem florida e é recheada de árvores de diversos tipos. Há também espaço para descanso, com bancos disponíveis.

Eu amo essa praça e quem não estiver a fim de ficar ao lado de muita gente, é o lugar ideal para tirar suas fotos também.

Bom, então é isso. Desejo que você tenha um dia tranquilo e que descanse da correria da semana.

Semana que vem, começa a série sobre Caieiras.

Beijos tranquilos e até quinta!



sábado, 8 de junho de 2019

#236 DOCEIRA HOLANDESA: VAI UM DOCINHO AÍ?

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Já estão se preparando para o Dia dos Namorados?


Vocês bem sabem que eu mato e morro por sorvete, mas vocês sabem qual é o meu segundo e terceiro doces preferidos?

Torta holandesa e torta de morango. Não necessariamente nessa mesma ordem. Não costumo frequentar docerias que para mim, é bem diferente de sorveteria.
É uma coisa da qual tenho que me atentar mais. Tem cada uma mais linda que a outra.

Aliás, tem tanto lugar que eu tenho que frequentar mais.

Bom, o lugar de hoje não substitui o meu sorvete, mas agora que o frio está chegando, há quem prefira outros doces.

Acho que essa loja todo mundo conhece, mas vamos nos lambuzar na DOCEIRA HOLANDESA?

Tudo começou lá em 1953 (quase 70 anos atrás), com a chegada no Brasil, do holandês Mathias Thyssen, depois de uma temporada na Suíça, onde aprendeu a técnica de fazer doces e trabalhou em diversas docerias européias.

E, como as melhores histórias sempre tem um amor no meio, ele conheceu a espanhola Aurora Alvarez, com quem se casou, depois de algum tempo de namoro.
Caceta, se você não encontrou seu amor ainda, quem sabe, não terá que atravessar um oceano para isso acontecer?
Não é falta de sorte. Talvez você esteja no lugar errado.
Então, bora viajar.

Bom, voltando e corta para 1960 quando foi que eles abriram a primeira loja que logo, fez um enorme sucesso e continuam desde então, fazendo tudo artesanalmente e distribuídos em suas doze lojas, sendo que a primeira que existiu fica lá no Campos Elíseos, que é onde eu fui e que, por ventura, é a loja de fábrica.

E então? O que você pediu? Você deve estar me perguntando. Foram 2 cafés e uma torta holandesa para dividir.
O café estava ótimo e a torta achei meio sem gosto. Não vou mentir. Nem ruim, nem boa. Apenas sem gosto. Talvez eu esteja comparando com a torta que fica ao lado do Café Girondino, que aquela sim, é algo de morrer e ressuscitar para comer novamente.
O andarilho gostou da torta. Deve ser porque comeu pela primeira vez.  Espero voltar lá novamente o quanto antes, para tirar essa impressão. Aliás, eu voltarei muito em breve.
Pagamos R$30 reais pelas 3 coisas.
Achei médio.

O espaço é super fofo e a vitrine é para encher a boca e os olhos. Não à toa, essa tradição os tornou umas das maiores lojas de doces de São Paulo.
Pois essa tradição, fez com que investissem em profissionais altamente capacitados para nos atender. Aliás, foi algo que eu gostei bastante, por que mesmo quase fechando, a educação ali reinou. Isso me deixou bastante feliz.
E o lugar é uma gracinha. Espaçoso até dizer chega, com mesas e cadeiras lindas.

Aliás, eles tem um sistema delivery e atende eventos como empresa e festas de aniversários e corporativas, levando sua infinidade de produtos como: bolos, brigadeiros, tortas, bombas, quindins, sorvetes La Basque, entre outros e salgados, como coxinhas, kibes, esfihas e tortas, aém de bebidas como café ( que eu simplesmente pirei).

Ah, já ia me esquecendo de dizer que além de delivery e fazer eventos, eles também montam um kit festa com tudo o que o seu aniversário precisa.
É só ligar lá e e conferir o que pode ser melhor para a balada.

Curtiu? Bora comer um docinho então?

Endereço: Alameda Barão de Limeira, 1170 - Campos Elíseos
Telefone: 11 32216727
Horários: Diariamente: Das 11h00 às 19h30
Site: http://www.holandesa.com.br/index2.html
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO
Aceita Cartões Master, Visa, American Express.

Fico por aqui, andarilhos. E estou me perguntando o porquê não tenho o costume de frequentar mais cafés e docerias. Ah, sei lá... já vi que essa listinha nunca vai parar de crescer. Ainda bem.

Beijos açucarados e até quinta ( MEU ANIVERSÁRIOOOO)!

quinta-feira, 6 de junho de 2019

#235 BIBLIOTECA PAULO SÉRGIO DUARTE MILLIET: INCENTIVANDO A LEITURA DESDE 1956

Hello, andarilhos. Como vocês estão? Muito frio por aí?

Sempre bato na mesma tecla que, nós só conhecemos algo melhor, andando. Carro pode facilitar e muito, só que eu acho que é mais objetivo e com ele, não vemos tantos detalhes, que só caminhando, podemos perceber.

O lugar de hoje, foi encontrado por acaso. Fui ao Tatuapé resolver algumas coisas e depois, decidi subir a rua Tuiuti inteira, até o final dela, para ver onde dava. 
Só a conhecia até a Praça Silvio Romero. Nunca tinha ido mais adiante.
Cheguei nesse lugar e já estava fechado. Falei com o Andarilho e voltamos lá no dia seguinte. Eu sou alucinada por bibliotecas, então eu precisava conhecer essa.

Vamos ler alguma coisas na BIBLIOTECA PAULO SÉRGIO DUARTE MILLIET?

Primeiramente, vamos descobrir quem é Paulo Sérgio Duarte Milliet.

Esse moço, nascido em 1930, era filho do poeta modernista, Sérgio Milliet e sobrinho do escritor Paulo Duarte.
Com uma família talentosa dessa, começou a escrever poemas, cheios de tristezas e melancolias. Ai, adoro poetas e escritores melancólicos.
Acho que só a tristeza nos faz escrever coisas lindas e profundas.
Pois bem, infelizmente ele nunca conseguiu publicar livros em vida e nunca viu o seu sucesso. Infelizmente, morreu muito jovem, aos 19 anos, em 1949. Mas, teve o pai que publicou sua obra que é lida até hoje.

Então, em 1956, essa Biblioteca foi inaugurada e seu patrono é o Paulinho, que apesar de sua vida e carreiras curtas, suas obras são muito importantes para a Literatura Brasileira.
Bora conhecer os poemas "Balada do Caminhante" e "Poema da Eterna Caminhada"?

Enfim, são 37 mil exemplares de livros especializados e de ficção de tudo quanto é tipo, revistas, gibis, espaço kids para os Enzos e Valentinas, seções especializada em artes, banco de peças teatrais, além de multimídia, sala multiuso e recursos audiovisuais, além de ter um telecentro com 17 computadores disponíveis para utilização.
Tudo isso, ao redor de uma praça lindíssima que está sendo revitalizada. Aliás, acho que eu me apaixonei por lá, por causa da Praça que é toda diferentona.

Na época de sua inauguração, teve um impacto cultural muito forte no local, pois não haviam bibliotecas presentes por ali.
Era uma nova era chegando, pois sua missão era incentivar a leitura, estimular formas de expressão e desenvolver o senso crítico de todas as formas, incentivando um laço familiar e criando um vínculo com a biblioteca e a comunidade.

Desde então, fazendo inúmeros projetos para fomentar e incentivar o povo criar e gostar do hábito da leitura. Até que, em 1996, seu nome "Biblioteca da Mooca" muda e ganha o nome do Patrono atual.

A Biblioteca é a coisa mais gracinha do Universo. O espaço é super organizado, limpo e o atendimento é maravilhoso. Todos os atendentes são super simpáticos e amei passar um tempo ali, vendo tudo e tirando fotos.
Ah, e se quiser fazer carteirinha para retirar livros ( eu realmente espero que alguém ainda faça isso), é só levar o seu RG, CPF e comprovante de residência. A carteirinha fica pronta na hora.
Eles emprestam até 4 livros por 15 dias. É bastante tempo.

Ah, e já ia me esquecendo. A Biblioteca sempre promove eventos como: saraus, contação de histórias, oficinas, teatros, entre outros.
Vale a pena ficarem ligados.

Curtiu? Bora para a biblioteca que eu acho bem melhor do que perder tempo sentado em bar. Ah, eu acho.

Endereço: Praça Ituzaingó, s/n - Vila Regente Feijó - Tatuapé
Telefone: 11 2671 4974
Horários: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 09h00 às 18h00 // Sábados: Das 09h00 às 16h00 // Domingos: Das 09h00 às 13h00
Facebook: https://www.facebook.com/pg/paulosergio.milliet/events/?ref=page_internal
POSSUI WIFI
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO
GRATUITO

Ficamos por aqui, andarilhos. Nada melhor do que ter que companhia de livros para nos deixar mais fortes e entendidos. Combatemos o nosso inimigo com muita leitura, pois só elas nos traz senso crítico e inteligência para lidarmos melhor com o mundo e com o próximo.

Beijos cultos e até sábado.






sábado, 1 de junho de 2019

#234 IGUANA SORVETERIA: SORVETE À MODA ANTIGA EM UM ESPAÇO COLORIDO

Hello, andarilhos. Tudo ok? Vão fazer o que hoje de bom?

Quem me acompanha por aqui, sabem que eu sou a louca do sorvete e que eu não consigo viver sem. E sim, prefiro sorvete no frio. E quando chega esse tempinho, vai me dando faniquito para conhecer todas as sorveterias que ainda falta. É claro que faltam muitas. E fico feliz em saber que isso não terminará nunca.

Conheci esse lugar pelo Instagram. Mas não estava procurando sorveterias por lá. Estava vendo Stories quando lembrei de pesquisar algo, vi a foto de uma taça de sorvete de chocolate tão linda que não tinha como deixar esse lugar passar batido.
Elogiei a taça e rapidamente, eles começaram a me seguir no Instagram. Mas, logo em seguida, deixaram de seguir. Fiquei bem triste, mas como eu não guardo rancor, eles estão aqui hoje nesse post. O que é bom, merece ser compartilhado.
Às vezes, é desse jeito que os rolês vem para mim.

Vamos nos lambuzar na IGUANA SORVETERIA?


Não consegui encontrar a história deles na web e eu fico bem triste quando não tem. Tudo tem que ser contado e o porquê ser contado.
Nada é nada sem história.

Então, em um ambiente pequeno, super colorido, charmoso, jovial , você encontrará uma sorveteria mega deliciosa.
É um ambiente bem familiar. No dia, vi várias famílias e todas estavam com seus Enzos e suas Valentinas.
Não tem mesmo muitos lugares, mas ainda assim é aconchegante.

E se sorvete já me faz feliz; self-service então é melhor ainda. Uma boa desculpa para fazer gordice à vontade e colocar tudo quanto é cacareco dentro.
São vários sabores de sorvete e escolhi: flocos que nunca pode faltar, pedacinho do céu ( uma cor azul que é impossível não resistir a ela), chocolate belga, além de amendoim, M&Ms, castanhas e cobertura de chocolate e morango.

E não é apenas sorvete que eles oferecem não. Tem bananas-split, acaí, paletas mexicanas, picolés, casquinhas e opções salgadas como tapiocas, além de bebidas como águas, refrigerante e cafés.
Dizem que o café é ótimo, mas que falta água com gás junto para dar aquela rebatida.
Eu fiquei só no sorvete mesmo.

A propósito, amei o atendimento. A menina, que eu esqueci o nome, foi mega simpática e atenciosa. Adoro gente que se dispõe a conversar com o cliente. Acho tão bom. Humaniza, sabe?
Não gosto de saber que empresas robotizam seus funcionários.

E é incrível que ao fazer minhas pesquisas, os comentários da galera em relação ao IGUANA, são quase 100% positivos. O que eu fiquei bastante feliz. Sempre tem um ou outro para fazer o do contra. Galera chata.

Ah, quase ia me esquecendo. Eles entregam sorvete em casa. Então quem não tiver com saco para sair de casa, é só pedir pelo IFOOD que o seu gelato ou o que for, chega em casa tranquilamente.

Mais uma sorveteria que fica no Centro. Apesar de viver dizendo que é São Paulo não é só Centro, não tenho como negar que ele oferece lugares incríveis, como esse, em uma rua super tranquila, quase colado ao caos da avenida 9 de Julho.
Viva o Centro!

Endereço: Rua Major Quedinho, 281 - Bela Vista
Telefone: 11 3105 6023
Horários: Diariamente: Das 13h00 às 22h00
E-mail: iguanasorveteria@hotmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/pg/iguanasorveteria/about/?ref=page_internal
Aceita Credito e Débito
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO

Ficamos por aqui, andarilhos. Mais uma sorveteria deliciosa para a conta em um lugar super acessível. Bora conhecer e se deliciar nas milhares de coisas que tem ali.
Junte a galera e faça a festa.

Beijos geladinhos e até semana que vem.