sábado, 19 de setembro de 2020

#314 ESPECIAL - 1 DIA EM JUNDIAÍ: PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês? Um ótimo final de semana a todos.
Chegamos a última postagem do que fazer 1 dia em Jundiaí. Com certeza, foi uma tarde intensa e bem proveitosa, com a sensação de que será preciso voltar muitas e muitas vezes.

Pit Stop Final. Vamos conhecer a linda PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO?

Há 98 anos, mais precisamente em Dezembro, os primeiros clérigos que pertenciam à Ordem do Divino Salvador, chegaram em Jundiaí para a criação da Paróquia da Vila Arens, sob o sussurro da Nossa Senhora da Conceição.

A capela, que ainda era pequena, foi inaugurada em Janeiro de 1923, sob custódia do Pároco Padre Vicente Hirschle.
Como a comunidade estava crescendo, sentiram a necessidade de um terreno maior para abrigar mais fiéis e em Setembro do mesmo ano, a Companhia de Fiação e Tecidos São Bento doou um grande pedaço de terra.
A construção demorou um pouco para acontecer. Somente em agosto de 1927 e foi inaugurada em 1934, com 36 pinturas lindíssimas, dispostas na parede, teto e altar feitas pelo artista sacro italiano e naturalizado brasileiro Bruno di Giusti na década de 1970.
As obras representam membros do clero e personagens comuns e locais da época.

Antes disso, em 1957 a Igreja sofreu um incêndio com grandes proporções e danificou o órgão e os sinos. Logo, os sinos foram restaurados devido a uma campanha intensa feita pela comunidade onde arrecadaram bastante dinheiro para que isso fosse efetuado logo.
O que conseguiram com os sinos, não conseguiram fazer o mesmo com o órgão por falta de mão de obra qualificada para isso.

Mas, o que aconteceu depois disso, a história não relata.

E, voltando para os dias atuais, eles voltaram com as missas presenciais, com todas as regras e adequações no combate ao COVID-19:

- 40% dos lugares disponíveis;
- As Missas aos sábados, às 18h00, continua sendo online. Presenciais, domingos às 09h00 da manhã;
- Não apresentar gripe, resfriado ou qualquer pessoas que tenha tido contato com alguém com COVID-19;
- Evitar conversas no Interior quanto no Exterior da Igreja;
- Uso de máscaras é obrigatório;
- Manter a distância em pelo menos 2 metros.

Infelizmente, já passava das 17h30 e a última missa já tinha acabado e não pude fazer muitas fotos da parte interior da igreja, já que estava arrumando tudo para fechar. Mas, a parte de fora é a coisa mais linda e não tem como não ficar admirando.

Endereço: Praça Sebastião Pontes, s/n - Vila Arens/ Jundiaí
Horários: 
Telefone 11 4526 1382 // WhatsApp: 11 971489247
E-mails ( Assuntos Paroquiais e Secretaria): carla@paroquiansdaconceicao.net.br


É isso, andarilhos. Com a Paróquia, terminamos o Especial de Jundiaí e espero que vocês tenham curtido tanto quanto eu.
Para qual cidade eu vou?

Beijos de fé e até logo!

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

#313 ESPECIAL - 1 DIA EM JUNDIAÍ: CANCÚN SORVETES

Olá, andarilhos. Vocês estão bem? Espero que sim!

Quem me acompanha por aqui, sabe que eu não dispenso um bom sorvete. Eu morro para conseguir tomar... É minha sobremesa favorita.
Então, mais do que óbvio, mais do que qualquer caminhada que eu faço, vai terminar em sorvete. Não adianta!



A essas alturas, o passeio por Jundiaí já estava acabando. Chegamos ao penúltimo post da série sobre o que fazer na cidade.
Pausa para um docinho: Vamos na CANCÚN SORVETES?

Essa sorveteria me foi uma grata surpresa. Tudo o que eu queria era parar e descansar um pouco. Foi um dia inteiro andando e precisávamos renovar as energias.

Os sorvetes são incríveis e são muito bem servidos. O pote médio é gigantesco. As escolhas foram flocos, coco, chocolate, Ferrero Rocher e acredito que só.



Como o passeio foi feito em Janeiro, não me lembro muito bem quais foram os sabores escolhidos.
As receitas são todas artesanais e produzidas com muito carinho. Ao todo, são 40 tipos de sabores.
Além de tudo, o local é enorme. Dá para circular bastante e tem bastante lugares a sua escolha.

A cereja do bolo mesmo é o serviço prestado. O dono da sorveteria é extremamente atencioso. Infelizmente, esqueci o nome dele.
Mas, ficamos no bate papo por quase 1 hora. Ele é tão andarilho quanto a gente. Ficamos conversando sobre viagens e lugares para passear e ele falou que já viajou para mais de 30 países e que o melhor que ele já foi dentre todos, é a Turquia.
Trocamos dicas de lugares e que ele nos recomendou a visitar o bairro italiano em Jundiaí. Adorei bater esse papo com ele e espero voltar para colocar a conversa em dia.
O elhor de tudo é que o preço é justíssimo e além dos sorvetes, eles oferecem caldos, cremes e sorvetones em época de Natal.

Desde 2016, a Cancún existe trazendo o melhor sorvete de Jundiaí, de acordo com os moradores da região, deixando todos os clientes felizes com sua refrescância e simpatia.

Curtiram?

Endereço: Rua Vigário José Rodrigues, 100 - Vila Arens - Jundiaí
Horários: 2as às 6as: 10h30 às 18h00 // Sábados e Domingos: 11h00 às 18h00
Telefone: 11 974198314
Facebook: CANCÚN SORVETES
E-mail: sorvetescancun@gmail.com
Aceitam cartões de crédito e débito


Pois bem, andarilhos. Caso for a Jundiaí, a Cancún é parada obrigatória para um descanso e tomar aquele sorvete delicioso.

Beijos geladinhos e até a próxima.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

#312 ESPECIAL - 1 DIA EM JUNDIAÍ: PONTE TORTA

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês?


Depois de 6 meses, o blog está de volta sim... para finalizar a série sobre Jundiaí. Como não adianta mais o "FIQUE EM CASA", não faz sentido algum ficar com o blog parado.
Então, a série que ficou parada em março, volta para os seus 3 posts finais.

Pois, sem enrolação, vamos conhecer a PONTE TORTA?

Certamente, quem mora em Jundiaí ou é turista, já deve ter visto ou contemplado um dos seus monumentos mais famosos: a PONTE TORTA.

Mas o que ela tem de tão especial? Sob o Rio Guapeva e conhecida como a Ponte dos Arcos, Ponte Redonda e Ponte dos Bondes, foi construída entre 1888 e 1889 pelo construtor italiano Paschoal Scollato e o engenheiro responsável, Willian Haar.
Com 50 mil tijolos de barro maciços e embasamento de pedra, 17 metros de altura e 8 metros de cumprimento, essa ponte, que de torta não tem absolutamente nada, era utilizada para a passagem das pequenas locomotivas chamadas Decauville, responsáveis pelo transporte de carretas com minérios na fabricação de cerâmica, além de bondes puxados por burros.

Esses bondes transportavam os passageiros entre o Centro da cidade e a Estação Ferroviária e por um curto espaço de tempo, essa passagem foi extremamente importante para a cidade que começava a se desenvolver rápido e com isso, o rio transbordava e enchentes se tornaram comuns.
Como solução, foi preciso alargar o rio, com retiradas de terras que infelizmente, comprometeram a estabilidade do monumento e para evitar que caísse, foi construído um bloco de concreto em sua fundação, além de criar novas vias de ligação, tornando o caminho intransitável. Até tentaram colocar degraus para que apenas pessoas passassem por ali. Deu certo, mas também por pouquíssimo tempo. Depois disso, veio a decadência. Ficou abandonada por muito tempo.

Até que em 1980, houve uma manifestações por moradores desocupados que pediam por sua demolição, alegando que não tinha utilidade nenhuma na cidade e que enfeiava a paisagem, com alvo de pichadores e sujeira de animais.

Felizmente, há pessoas que conseguem entender que existem bens que precisam ser preservados. Além do aspecto arquitetônico, ela faz parte da história do transporte coletivo e da transformação urbana de Jundiaí.

E, foi em 2015, com um projeto idealizado e planejado pelo ESTÚDIO SARASÁ com muitos depoimentos, palestras e ações educativas mostrando a importância de um bem material e arquitetônico que o trabalho de restauração e conservação, com a ajuda dos moradores da cidade, devidamente realizado.
E sim, foi tombada pelo Conselho de Patrimônio Histórico devido a sua importância.

Depois disso, a Ponte Torta fez as pazes com a cidade e desde então, o local voltou a ser frequentado por skatistas e tem diversos tipos de eventos públicos, como o Bloco da Ponte Torta no Carnaval.

Ainda bem que não foi demolida há 40 anos. É necessário educar as pessoas em relação a monumentos arquitetônicos e fazê-las entender que é a nossa identidade. Infelizmente, ainda somos um povo sem memória. Temos muitas, mas não nos importamos muito com elas.
Não dá para negar o nosso passado e ver que existem um legado com ele, amplia as nossas visões de mundo e faz com que a gente o entenda melhor.
É necessário ocupar esses espaços. É simplesmente nosso.

Curtiu?

Endereço: Rua José do Patrocínio, s/n - Centro - Jundiaí
Sem Site
Sem Telefone
Aberto 24 horas
GRATUITO
Não há estacionamento

Pois bem, andarilhos. Façam fotos bem bonitas ali. Depois me mostrem como ficaram, combinado?

Beijos tortos e até mais!

VAI VIAJAR?

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