sábado, 29 de fevereiro de 2020

#306 ESPECIAL - 1 DIA EM JUNDIAÍ: PINACOTECA DIÓGENES DUARTE PAES

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Não cansaram dos bloquinhos ainda.


E, chegamos ao 3o post sobre o que fazer em 1 dia em Jundiaí. O lugar de hoje é mais um daqueles que vamos e a galera que trabalha por lá fica assustada, já que os próprios moradores da cidade quase não visitam.

Vamos conhecer a PINACOTECA DIÓGENES DUARTE PAES?


Tudo começa lá em 1896 com o Grupo Escolar Coronel Siqueira de Moraes, em um casarão lindíssimo, projetado por ninguém mais e ninguém menos do que Ramos de Azevedo ( o mesmo que projetou a Pinacoteca, o Mercadão, o Palácio dos Correios, a Casa das Rosas...) em uma decoração art decó, algo como uma construção mais adornada e floreios.

Pesquisem mais sobre art déco, ok? Pois bem, o projeto arquitetônico separava os meninos e as meninas, já que era quase um internato e também foi o primeiro prédio escolar do Interior do EStado de São Paulo e depois acabou virando uma Biblioteca Municipal.

No entanto, a Biblioteca foi desativada e o casarão ficou durante um tempo, abandonado. Em 2002, foi tombado pelo CONDEPHAAT ( Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico de São Paulo) devido a sua importância.

Então, desde 2008, passou a abrigar a Pinacoteca Diógenes Duarte Paes, que foi um artista jundiaiense muito importante, cujos talentos, eram o desenho, a pintura e a literatura. Suas obras mais significativas foi a "Série Folclórica" que apresentam eventos sociais e culturais no século XX. Faleceu em 1964.

Essa Pinacoteca foi criada em 2008, com a intuito em desenvolver atividades relacionadas às artes visuais, com exposições, workshops, oficinas de artistas plásticos de Jundiaí e região.
O acervo permanente foi doado pelo Conselho de Fiscalização Artística do Estado, com obras premiadas incríveis nos Salões Paulistas de Artes de 1960 e outras obras significativas para a composição do acervo, das décadas de 1970 e 1980.

O prédio é incrível e não é muito grande. Acredito que dê para ficar, pelo menos, 1 hora curtindo tudo, tirando fotos e gravando Stories. A galera que trabalha por lá é extremamente gentil e acolhedora. Tanto que ficaram assustados quando chegamos ali. Disseram que o próprio morador de Jundiaí não se interessa muito. Tanto que na duração da nossa visita, vimos mais um casal e só.

Aproveite esse casa lindíssima e histórica, com banheiros super limpos, um bebedouro com água geladinha e uma vista na parte de trás que não tenho palavras para descrever. O jardim também é uma gracinha.

Precisamos divulgar mais espaços como esses e divulgar artistas desconhecidos, porém, especialmente talentosos. Estamos em tempo que a arte e a cultura estão sendo duramente atacadas e qualquer divulgação sobre essa sensibilidade, sempre será bem vinda.

Vamos voltar no tempo nesse lugar extremamente rico de história e tão contemporâneo ao mesmo tempo.
Vale a pena!

Endereço: Rua Barão de Jundiaí, 109 - Jundiaí
Telefone: 11 45862326
Horários: Terças-Feiras às Sextas-Feiras: 09h00 às 17h00 // Sábados e Domingos: 09h00 às 16h00 // Segundas-Feiras: FECHADO
GRATUITO
POSSUI WI-FI
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO

That's all, andarilhos. Jundiaí é uma cidade muito rica, muito cultural e o nosso passeio por ela só está começando.


Beijos culturais e até sábado.


VAI VIAJAR?

Você sabia que quando você faz qualquer reserva com um link aqui no blog, o "Somos Andarilhos" ganha uma pequena comissão? Sim, aqui também é trabalho. Obviamente que você não é taxado a mais por isso e com esse presente para você, ainda ajuda o "Somos Andarilhos a se manter de pé e produzir mais conteúdos incríveis e de qualidade! Quer ver mais viagens e lugares maravilhosos por aqui? Então, vamos reservar?






 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

#305 ESPECIAL - 1 DIA EM JUNDIAÍ: DON GALDINO RESTAURANTE

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Como foram de feriado?


Andar demais em alguma outra cidade que não a nossa, parece dar mais fome e acredito que dependendo da hora, sempre digo que é para comer alguma coisa antes, para ter mais tempo de fazer as coisas que precisamos.
Como diz a minha mãe: É PARA FICAR LIVRE LOGO.

Pois bem, vamos almoçar no DON GALDINO RESTAURANTE?


Já passava do meio-dia e estávamos caminhando para o Centro de Jundiaí, quando ele apareceu no mapa, com apenas um cifrão.
Pensamos e decidimos logo que era ali mesmo que iríamos comer.

O lugar é pequenininho, porém aconchegante e muito, mas muito barato. O restaurante é relativamente novo. Foi aberto em maio de 2017 e fica em uma localização perfeita para o turista ou o próprio morador.

São cerca de 3 lugares, mais um balcãozinho com espelhos com uns 10 lugares, aparentemente. Contei no dia, mas isso ficou perdido em minha memória.
A decoração é super bonitinha, cheia de quadros com dizeres motivacionais e com personagens da cultura pop.

O lugar é cheio de abelhas. Para quem não se importa, ok. Mas quem tem pânico como eu, não vai conseguir ficar muito a vontade.
Nem em praia, eu fico a vontade, imagina em um lugar pequeno e você cheia de fome?

Foto retirada do Trip Advisor
A comida é gostosa sim, porém um pouco carregada no alho. Quem não se importa, é um prato cheio. Conheço pessoas que não iria gostar, mas eu curto e isso não me incomoda.
Pedimos um prato feito com arroz, feijão, salada e frango empanado com Coca Cola 600 ml.
Tudo isso, para duas pessoas, por R$26,00.

Sim, andarilhos. Comida boa e caseira, lugar bom e atendimento bom por 26,00. Chega a ser ofensa, não é não?
Ah, eles estão no IFOOD também. É só pedir que eles entregam.

Curtiu? Nada melhor do que comer comida boa, bonita e barata em uma cidade tão turística que é Jundiaí.


Endereço: Rua Vigário João José Rodrigues, 110, Vila Arens - Jundiaí
Telefone: 11 28166508 //995748489
Horários de Funcionamento: Segundas-Feiras às Sextas-Feiras: Das 07h00 às 18h00 // Sábados: Das 07h00 às 14h00 // Domingos: FECHADO
Site: DON GALDINO
E-mail: contato@dongaldino.com.br[
Aceita cartões de crédito, débito e VR
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO

É isso, andarilhos. Ficamos por aqui com a 2a parte sobre Jundiaí. Continue aqui que ainda vem muita coisa boa.


VAI VIAJAR?

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Beijos deliciosos e até!

sábado, 22 de fevereiro de 2020

#304 ESPECIAL - UM DIA EM JUNDIAÍ: HISTÓRIA

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Carnavalizando?


Carnaval está aí e muitas vezes, as pessoas não tem tanta grana para ficar viajando para muito longe. Então, que tal uma cidade bem próxima?
Você que não curte bloquinhos, vem comigo que trarei uma série de 10 (!!!) posts sobre Jundiaí e o que fazer por lá em 1 dia inteiro.


Então, partiu JUNDIAÍ?


O INÍCIO...


Tudo começa no século 17, com povos indígenas vivendo por ali, em meio a clãs familiares, separados por nômades ( aqueles que viajavam para caçar) e sedentários (os que ficavam cuidando da tribo).
Os indígenas se dedicavam a plantação de milho, eram bons caçadores, pescadores e moravam em cabanas de palha. Tudo era tranquilo e feliz.

Mas, como tudo o que é bom, dura pouco, em 1615, chegaram os primeiros povos colonizadores. Ou seja, os portugueses chegaram na região de Mato Grosso do Jundiahi, como era conhecido anteriormente.
A chegada veio pelo Rio Jundiai, com a visita de Rafael de Oliveira e sua esposa, Petronilha Rodrigues Antunes junto com seus filhos.
Segundo fofocas da época, Rafael matou o primeiro marido da esposa e eles vieram fugidos para o Brasil. E sendo assim, fundou a Freguesia Nossa Senhora do Desterro, que hoje é o Largo da Matriz.

Pois bem, instalados aqui, esse filho da mãe do Rafael junto com os outros bandeirantes, começaram a perseguir os indígenas que passou a fugir, se escondendo dos perigos mata adentro. No entanto, ele comandou uma expedição para prender todos esse índios, atividade essa que era proibida pela Coroa Portuguesa.
Rafael iria ser preso, mas foi perdoado pela intensa participação de combate ao flamengos ( primeiro grupo de holandeses).

Mas, dizem os historiadores, que com essa caça aos indígenas, foi o start para que Jundiaí começasse a se desenvolver.
Índios escravizados, a igreja Nossa Senhora do Desterro ( que logo mais falarei dela por aqui) começou a ser construída em 1651, o povoado começava a crescer.
Pois é, um desenvolvimento a custa de muito suor, sangue e falta de paz.

Já no século 18, mesmo se tornado o caminho dos bandeirantes, a procura de ouro, até chegarem as minas de riqueza de Goiás, a economia deu uma bela de uma estagnada na época da mineração e só voltou a crescer após 1785, quando a cana de-açúcar, feijão, cereais, algodão e principalmente o café, deu aquela valorizada.

E foi com a fruticultura ( comércio de frutas ) no fim do século 19, com a inauguração das estradas de ferro ( Companhia Paulista das Estradas de Ferro, Estrada de Ferro Santos - Jundiaí e muitas outras ) que os imigrantes espanhóis, ingleses e italianos chegaram por aqui, para servir de mão de obra, com incentivos governamentais e para substituir a força escravista, que já não tinha mais sentido algum.

E para onde esses imigrantes, fugidos da Guerra, com medo, fome e cheio de sonhos foram? Antonio de Queiroz Telles, conde de Parnaíba ou Barão de Jundiaí ( que logo falarei dele por aqui também) deu condições de trabalho ( ok, eram precários ) mas muitas dessas famílias começaram a plantar, cultivavam terras, criando filhos e cuidando de famílias, até que foram comprando pequenos lotes de terra e montaram armazéns e fazendas plantando milhos, ervilhas, arroz, batata, legumes, frutas e principalmente, uvas.


JUNDIAÍ ATUALMENTE...


Hoje, Jundiaí possui 75% de descendentes de italianos e que constitui uma das maiores colônias de todo o Brasil.
Não à toa, com toda esse histórico agrícola é conhecido pela plantação de uvas, principalmente a do tipo niágara, Jundiaí é famosa pela FESTA DA UVA que ocorre em 1934, que perdura até hoje e é sempre alternada com a festa do morango.

Vale lembrar que Jundiaí descobriu sua vocação industrial no século 20 e desde então possui um dos maiores parques industriais da América Latina.

E é maravilhoso quando os governantes investem em lazer e cultura para os moradores e turistas. Não a toa, que já faz um tempo que Jundiaí se transformou em Rota Turística de São Paulo, com diversos equipamentos culturais.

E com isso tudo, vale recomendar:


  • Use tênis confortáveis e loupas leves;
  • Sempre tenha garrafinhas dágua em mãos. Hidrate-se, pode parecer papo de coach boboca, mas é sério;
  • Jundiaí é uma cidade do interior, mas em nenhum momento se parece com uma. Não é tão calma assim e vive cheia de gente;
  • Tem bastante ladeiras. Respire fundo e se joga;
  • Os moradores da cidade são solícitos, engraçados e muito educados;
  • O caminho de trem de Jundiaí é lindo. Aproveite muito.
  • Chegamos ao meio dia e fomos embora à 19h00. Todo o caminho foi a pé. Não me senti cansada.
  • Se caso for de trem normal, se programe. Funciona até às 23h30.
  • Tire muitas fotos.
É isso então, andarilhos. Demos o start em Jundiaí e a partir de hoje serão 10 postagens no que fazer em um dia nessa cidade incrível e tão linda.
Bora comigo?

Beijos jundiaienses e até!




VAI VIAJAR?

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

#303 JAPAN HOUSE + EXPOSIÇÃO - CONSTRUÇÃO: COMO 180 MIL HASHIS PODEM VIRAR ARTE?

Hello, andarilhos. Vocês estão bem? Bora carnavalizar ou fora bloquinhos?



Que eu amo exposições, vocês estão carecas de saber. É cada uma mais incrível que a outra e não entendo muito quem não curte. Só sei que está bem longe de ser chato.
Adoro saber sobre técnicas, as ideias e o que o artista estava pensando naquele momento. E são nessas que a gente conhece cada um melhor que o outro.

E cá estamos nós de novo na Japan House, centro de difusão da cultura milenar japonesa. Bora ver mais uma exposição diferentona?
Vamos curtir a MOSTRA "CONSTRUÇÃO" do artista TADASHI KAWAMATA?


Absolutamente tudo pode virar arte? Acredito que sim. E como 180 mil hashis viram arte?

Tadashi Kawamata, artista contemporâneo japonês, nascido em Hokkaido, nascido em 1953, começou a sua carreira muito jovem.
Foi convidado para representar o Japão na Bienal de Veneza, Itália com apenas 28 anos. E desde então, não parou mais: foram Berlim Viena, Nova York, Alemanha... entre outros.
Tadashi já teve uma passagem por aqui anteriormente. Em 1987, participou da 19a Bienal Internacional de Arte de São Paulo, com uma instalação ao ar livre, na Avenida 9 de Julho.
E essa expo, marca o seu retorno na cidade, após pouco mais de 30 anos.


E OS HASHIS?

Tadashi não é nada convencional. Então, ele usa objetos do cotidiano para levantar questões e necessidades dos desejos humanos e faz com que o público interaja e se entregue a um novo ponto de vista para o uso desses materiais.

Ele escolhe o que vai usar com muito cuidado. É sempre o aspecto de precariedade, com aquele jeito de inacabado para que tudo tome outra forma.
Famoso por usar fragmentos de madeiras, pranchas, barris e cadeiras, a ideia da vez ao lançar essa mostra intitulada "Construção" é a utilização de hashis ( varetas de madeira usadas como talher e muito importante, quase que essencial na cultura japonesa. Para mim, é muito difícil de usar ). São 180 mil talheres japoneses utilizados e grudados com cola quente e o tal "enforca gato".

São 90 mil pares, suspensos por fios e apoiados sutilmente no solo. É incrível como a natureza desse objeto é alterada tão delicadamente e que nem percebemos como um simples hashi, que usamos de forma tão mecânica, tão usual e tão normal, pode ser desconstruída.

E o público fica embasbacado com esse túnel tão diferente e que do nada, podemos tentar traduzir tudo aquilo em que ele pensa no momento.
Além disso, a expo mostra uma série de fotos e vídeos das principais intervenções realizadas em sua carreira desde o começo.
As fotos são ótimas.

A exposição é bem curtinha. Acho que em 40 minutos, dá para você conseguir ver tudo, além de tirar fotos ou gravar Stories, se quiser.
As fotos ficarão lindíssimas e está em um lugar também que dispensa qualquer comentário.

Ah, e sabe o que é incrível também? Por iniciativa da Japan House, a montagem dessa mostra contou com a colaboração e empenho de 350 estudantes voluntários de várias universidades de São Paulo, de cursos de arte, design, arquitetura, com a supervisão do próprio artista e com a intenção de valorizar o encontro e fazer um intercâmbio com a cultura brasileira e nipônica.

Maravilhoso, né?

Aproveita que é Carnaval, fuja o quanto puder dessa bagunça e fique na companhia dos hashis.


Endereço: Avenida Paulista, 52 - Bela Vista
Telefone: 11 30908900
Site: JAPAN HOUSE
Horários: Terças-Feiras aos Sábados: 10h00 às 20h00 //  Domingos e Feriados: 10h00 às 18h00 //  Segundas-Feiras: FECHADO
Estacionamento próximo ao Shopping Paulista
GRATUITO
POSSUI WI-FI

That'all, andarilhos. Mais uma exposição incrível para a conta. E lembrem-se: só a arte salva da ignorância e do preconceito.
Liberte-se!

Beijos nipônicos e até sábado


VAI VIAJAR?

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sábado, 15 de fevereiro de 2020

#302 15 LUGARES INCRÍVEIS EM SÃO PAULO PARA FUGIR DO CARNAVAL

Hello, andarilhos. Vocês estão bem? Vamos nos preparar para o Carnaval?


Daqui a alguns dias, a maior festa do Brasil vai começar. A maioria das pessoas ama e não tem como não contestar isso.
Já fui contra e teve uma época em que eu queria boicotar mesmo. Olha o que faz a nossa ignorância. É um absurdo e ainda, mesmo não gostando de samba, desfile, bloco e todas essas parafernálias, entendi que o turismo, o lazer e a economia ficam aquecidas e isso é ótimo.

Isso é que faz o brasileiro ser notado no mundo. Essa é a nossa identidade.

Mas, essa é a época do ano que eu evito os excessos e fujo de blocos que nem maratonista tentando ganhar a medalha de ouro.
Então, claro que tem pessoas como eu e fica um pouco perdido do que fazer na cidade diante de tanta bagunça.

Então, para quem detesta Carnaval, mas também não quer ficar no bloco da Netflix, reuni o que fazer na cidade, tentando fugir a todo custo do Centro, Avenida Paulista e Pinheiros.

Vamos lá? Espero que gostem. Cliquem nos links para ver as dicas completas.


  • HOTZONE MORUMBI
Vamos de fliperama? Que tal passar dia jogando simuladores de Pac Man, bastante, Angry Birds e simuladores reais?
Faça o seu cartão e aproveite a criança que ainda existe dentro de você.

  • WILLI WILLIE
Um rolê perfeito para fazer com os amigos. Que tal um casa com arco e flechas? Solte o Arqueiro Verde que existe em você e veja como anda a sua pontaria.
Um bar delícia para comer petiscos e ouvir rock dos bons. E, se você tiver sorte, dá para assistir shows com banda ao vivo.
Maravilhoso!



Uma floricultura com horizonte infinito, ao ar livre, com café e lojinha de presentes. Quer coisa melhor do que isso?
Um espaço lindíssimo com diversos tipos de flores e espaços instagramáveis para fazer sucesso em seu Instagram.
Simplesmente perfeito!

Um parque incrível bem no meio da Zona Norte e que dá para sentir a aura das corridas de cavalo no século 20.
A história desse parque é maravilhosa.



E que tal um restaurante árabe super delícia? Nada melhor do que a tradição da comida de vó sendo posta a prova para o mundo inteiro comer.

É só o melhor sorvete do Universo. E para comprovar isso que eu falei, só indo lá para testar.






Um parque que já foi zoológico e que recebe até 5000 pessoas por final de semana. Tem algo mágico e há um abaixo assinado ocorrendo para ter melhorias no parque, como revitalização de lago e biblioteca, especializada em Meio Ambiente.
Acho que se tornou um dos meus preferidos na cidade. Bora conhecer?




Outro parque e esse fez parte da minha infância e da minha vida inteira. Foi o primeiro parque linear de São Paulo, com 7 kilômetros de extensão. Há muitos bares e restaurantes ao redor. E é excelente para passar um dia, correr, andar e deitar na grama. Extremamente ao ar livre. É só chegar. Nem portão de entrada tem.






O maior parque linear do mundo está na Zona Leste. Sim, fica na Linha Vermelha do Metrô. São mais de 10 mil hectares e chega até Salesópolis. Antiga fazenda histórica, é um lugar delicioso para ficar um dia relaxando. Novinho em folha, foi inaugurado em 2018.





Outro parque super gostoso e um dos mais novos de São Paulo. Foi inaugurado em 2012, com uma Fábrica de Cultura ao lado que oferece: dança, canto, teatro e muitas outras atividades culturais.
Outro reduto de lazer e descanso, bem em frente a uma das avenida mais movimentadas e barulhentas de São Paulo.





Qual é o resultado de andar metade da Rodovia Raposo Tavares a pé, para ir atrás de uma sorveteria? E não é qualquer sorveteria não. É a Da Pá Virada, com 160 sabores de sorvetes a sua disposição, em um ambiente super charmosinho.



Um local que começou como uma lanchonete bem simples ao se tornar o que é hoje. Tem de absolutamente de tudo: desde pizza a sopas. Sanduíches quentes e frios a almoço e janta. E faz parte da minha vida também: em tempos de recuperação de escola, eu passava a tarde ali, esperando pelas aulas de reforço de Matemática, Química e Física.






Não vou me cansar nunca de falar sobre a Casa do Bandeirante. É algo único e que deve ser conhecido por todos. Uma casa do século 17, com 12 cômodos, pertencente ao Museu da Cidade. O Jardim é algo alucinante. Vale a pena a viagem para o outro extremo de São Paulo para passar um dia de muita calma.





Um centro cultural incrível escondido, ali na Barra Funda. Um lugar bem diferente, recheado de cultura e história, pulsando desde 2015.
Se apaixone pela biblioteca e pela casinha que dá a impressão que estamos no interior. Um verdadeiro charme. Ah, e tem cursos de pós graduação também. 




Vamos voltar para a Idade Média? Se bem que eu acho que voltamos para ela, faz tempo, mas enfim... 
O que acham de uma capela do século 15 em plena São Miguel Paulista? São mais de 400 objetos sacros e foi tombado há muito tempo.
Para mim, um dos muitos lugares que você deve incluir em seu roteiro quando vier para São Paulo.


E aí, andarilhos, gostaram? Tentei reunir lugares bem longe do inferninho que acontecerá daqui alguns dias. Eu vou tentar descobrir novos lugares e se vocês tiverem sugestões, não hesite em compartilhar por aqui, ok?


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Beijos carnavalescos e até quinta que vem!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

#301 PRAÇA POR DO SOL: CURTA A NATUREZA DE GRAÇA

Hello, andarilhos. Tudo bem? Já estão prontos para carnavalizar?


Quando o blog estava para nascer, o lugar de hoje também foi um dos primeiros que eu achei em minha pesquisa.
Se eu me baseasse pelas fotos e por comentários, eu jamais passaria em frente. Todas as fotos que eu via, tinha sempre uma muvuca e como eu morro de medo de multidão, a vontade de ir para lá nunca vinha.

Até que houve a oportunidade no sábado passado, mas eu fui com a expectativa MUITO baixa. Quando você não espera muito de uma coisa, talvez ela se torne surpreendente.
E foi o que aconteceu.

Vamos passar o tempo na PRAÇA POR DO SOL?


Primeiro de tudo, antes de ser a Praça Por do Sol, em 1925, uma empresa chamada City America que foi muito importante para o desenvolvimento do processo urbanístico da cidade, principalmente de bairros nobres como Jardim América, Pacaembu, City Butantã e outros, foi contratada para resolver o problema de áreas inóspitas e alagadas em Alto de Pinheiros.

No entanto, a  Light ( uma EletroPaulo da vida no século XX) recebeu uma concessão para alargar o Rio Pinheiro, que, claro, atrasou tudo.
Imagina o stress na época?

Daí, só em 1937 - 12 ANOS DEPOIS - tudo foi recomeçado e deu tudo certo.

Como o bairro foi projetado nos mesmos moldes que o Jardim América, é mais um mirante absurdamente lindo que dá para ver a cidade do alto e enxergar alguns bairros adiante, como a Lapa.

São 31.000 metros de extensão e me apaixonei logo de cara. É uma vibe super gostosa. E, por ser uma região alta com um horizonte infinito, obviamente que um dos motivos da galera se reunir, é por causa do por do sol, que é algo único.

Infelizmente, quando eu fui estava nublado e não deu para ver com clareza. Não tive essa sorte, mas já deu para perceber como é.
E sim, é um ambiente super familiar e que você vê de tudo: idosos, gente passeando com doguinhos, casais de namorados, crianças, além de pintores, músicos, turistas, equilibristas...

Nada a ver com os comentários que eu li que a praça estava abandonada e cheia de usuário de drogas. Sei lá, se tiver pessoas com o cigarrinho de Jah e for droga para vocês, enfim.. vamos deixar a polêmica de lado. Não quero entrar nessa discussão.

O fato é que essa praça chega a receber 2000 mil pessoas por fim de semana, especialmente no topo do terreno, onde a vista é bem melhor. É muita gente, mas como é grande e tem um espaço absurdo, a gente nem sente.

Além da vista incrível, escutamos vários pássaros cantando, incluindo o bem-te-vi e periquitos. Em relação a paisagem, ali tudo é remanescente da Mata Atlântica, incluindo falas-seringueiras lindíssimas.
Suas fotos ficarão maravilhosas. Tenho certeza disso.

E quanto a segurança, fiquem tranquilos. Vi um posto policial. Não reparei se tinha algum dentro, mas que existe, existe. Em relação a comida, não vi nenhum restaurante por perto, mas existem ambulantes com bebidas e carros com sorvete e lanches, mas os preços são bem salgados.
Se rolar um piquenique, melhor ainda.

E em maio do ano passado, o nosso prefeito, Bruno Covas fez uma requalificação à praça, visando melhorias: foram implantados corrimãos nas escadas, adição de brinquedos para a criançadas, serviços de drenagem, além de plantio de mais árvores nativas.

Enquanto você namora, vendo o sol se por e se caso tiver filhos, tem playground para os Enzos e as Valentinas brincarem. Como eles não se ligam nessas coisas, dessa vibe de de bater palma para o sol, pode ter certeza de que um escorregador fará toda a diferença do mundo.

No mais, é curtir esse programa super hiper romântico, lindo, sem pressa, com toda a paz e tranquilidade do mundo e jamais esquecer esse espetáculo que a natureza nos proporciona.

Curtiu? Pegue o seu amor e curta a natureza de graça, olhando para a paisagem surreal ao seu redor.

Endereço: Desembargador Ferreira França, s/n - Pinheiros
Site: PRAÇA POR DO SOL
Horários: Aberto 24 horas
GRATUITAÇO
SEM ESTACIONAMENTO

Ficamos por aqui, andarilhos! É maravilhoso ter esses espaços públicos para contemplarmos algo tão bonito.
Chame todo mundo e passe um dia gostoso com que você ama.


Beijos ensolarados e até sábado!


VAI VIAJAR?

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sábado, 8 de fevereiro de 2020

#300 PARQUE LINA & PAULO RAIA: A HISTÓRIA DO JABAQUARA NO MEIO DA MATA ATLÂNTICA

Hello, andarilhos! Tudo bem com vocês? Já estão na contagem regressiva para o Carnaval?


300 POSTAGENS! NEM ACREDITO QUE CHEGAMOS TÃO LONGE!
MUITO, MUITO OBRIGADA!


Depois do blog, passei a amar parques. Realmente, não ligava muito e hoje, vejo o quanto eles fazem parte da história da cidade e do nosso comportamento também.
Não consigo mais viver sem.
Sempre digo que São Paulo não é só o Ibirapuera. Tem tanto parque incrível que deve ser conhecido e frequentado.

O parque de hoje conheci através do Antena Paulista, da Rede Globo. Ai, gente, esse programa é tão necessário.
Logo me encantei e decidimos que precisávamos ir o quanto antes.

Vamos passar um tempinho no PARQUE LINA & PAULO RAIA?

Com um pouquinho mais de 15.000 metros de extensão, esse parque foi idealizado em 1970 como parte integrante do PROJETO CURA ( Comunidades Urbanas de Recuperação Acelerada ) que buscava um desenvolvimento global do entorno por meio de associações pública e privada.

Na verdade, esse pedacinho de parque foi o que sobrou do antigo Parque Jabaquara, quando era um parque particular no século XX, mais precisamente na década de 1930 com 2.5 milhões e meio de quilômetros quadrados.

O dono dele, Antônio Cantarella, era tão poderoso, que comprou um anúncio no jornal anunciando que estava abrindo uma Sociedade Anônima. E, quem comprasse cotas, iria desenvolver e ajudar no crescimento agrícola e industrial.
Toninho ainda queria construir no local, quadras de tênis, futebol e crícket, bibliotecas e ainda realizar festas para a elite paulistana.

Era luxo, poder e riqueza. Imagina um bosque com tudo isso de extensão? Com 1 milhão em mata virgem,  com madeira de lei, 10 mil eucaliptos, 3 mil pinheiros, 1000 laranjeiras e mexeriqueiras, alem de cerejeiras, arbustos, gramados e muitas flores.

Antonio morava nisso tudo, em uma casa em estilo suíço, com estábulos, chiqueiros, galinheiros e muito mais.
Sim, era tudo isso junto e misturado. Quase um PARQUE DO PIQUERI do conde Matarazzo e que eu já falei por aqui.

Ele, Toninho, era tão visionário que ainda queria construir uma floricultura, horticultura, laticínio, fruticultura, e também tinha o desejo de criar porcos.

Mas, como tudo o que é bom dura pouco e não temos o controle de nada, o acesso ao parque era um pouco difícil, Toninho lutou e muito para que os vereadores, melhorassem a entrada da via que começava lá no Avenida da Saúde, para facilitar o acesso.

No entanto, a cidade continuava crescendo verticalmente e com isso, o Aeroporto de Congonhas chegou chegando. Toninho perdeu a luta e com isso, o parque foi desativado. Na década de 1950, os lotes foram vendidos, os bairros vizinhos cresciam e naturalmente, tudo foi se modificando.
Até que chegou o Metrô nos anos 1970 e o restante foi desativado.

Não sabemos qual foi o destino de Antonio, mas acho que ele não deve ter gostado nada, nada do que fizeram com o terreno dele e que de tudo o que ele possuiu de terras, sobrou apenas 3 parques: esse, o Nabuco e o Chuvisco que eu ainda não conheço.



ENFIM, O PARQUE LINA E PAULO RAIA...

Como eu disse acima, esse parque foi idealizado em 1970 e, atualmente abriga o ÚNICO centro de artes de São Paulo, para crianças de 05 a 12 anos. A Escola Municipal de Iniciação Artística trabalham com professores artistas e que, por meio da escola, contém conhecimento pedagógico.


Ou seja, é trabalho sério e confiável.
São cursos como Orquestras Infanto-Juvenis, Corais, Aulas optativas de teatro e dança, aulas individuais e em grupos com instrumentos musicais e muitos outros...

Realmente, esse parque se tornou um dos meus favoritos e o achei a coisa mais linda. É ótimo ficar sentindo o vento na cara, escutando o barulho dos passarinhos e vendo a natureza que é da época do Toninho, remanescente da chácara.

O que é mais incrível é eles identificam as árvores. Vocês não tem ideia do quanto eu respeito essa iniciativa. Eu não sou Botânica, então acho que isso ajuda tanto: Imagina você encontrar falsas-seringueiras, pinheiro do paraná, copaíba, quaresmeira... são mais de 125 espécies encontradas e algumas estão ameaçadas.

Para quem curte um animalzinho, há 34 espécies e 24 espécies de aves como beija-flor, periquito-rico , coruja orelhuda, beija-flor tesoura, bem-te-vi... a gente escuta bastante os pássaros conversando, mas dificilmente vê. O que eu vi bastante mesmo foi aranha. Uma mais linda do que a outra.

Em relação a segurança, há vários vigias no parque. Inclusive tem um que acha o parque horrível por quê tem muita árvore. Sério, ele disse isso para mim.
Caso você disponha de uma câmera profissional, será obrigatório assinar um termo de autorização para tirar suas fotos tranquilamente.

Não há restrições para animais domésticos; mas se o seu doguinho for muito bravo, é obrigatório colocar uma focinheira nele. Caso contrário, seu acesso ao parque é proibido.

Também é proibido bicicleta, patins e skates. Mas dá para se divertir fazendo uma caminhada ou dando uma corridinha.
Também há playgrounds para os Enzos e as Valentinas brincarem, banheiros limpos, aparelhos de ginástica de baixo impacto e quiosques.

Esse parque realmente é uma delícia e deu para perceber o quanto eu amei. Acho que por ele ser bem arborizado e espaçoso. Mesmo sendo pequeno.
E amei por que não tem tanta gente e sim, dá para sentir o silêncio.
Sabe aquela história de que nem parece que estamos em São Paulo? É real.

Endereço: Rua Volkswagen, s/n - Estação Conceição do Metrô - Em frente ao Conjunto Empresarial Itaú-Unibanco
Telefone: 11 50676522
Site: PARQUE LINA E PAULO RAIA
Horários: Diariamente: Das 07h00 às 18h00
POSSUI WI-FI
NÃO POSSUI ESTACIONAMENTO
GRATUITO

Curtiu? Realmente é muito bom sentir a história do Jabaquara no meio da Mata Atlântica. Eu curti demais esse parque e realmente quero voltar logo.
Muito obrigada Antena Paulista pela dica e espero que vocês gostem.


Beijos verdinhos e até quinta que vem!




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