sábado, 6 de novembro de 2021

COMPLEXO FEPASA: A HISTÓRIA DA GRANDE COMPANHIA PAULISTA DAS ESTRADAS DE FERRO



 O que dizer de uma história que começou em 1890?

Com ares aristocráticos, chamando a atenção por sua beleza e imponência, em um espaço com área total de 115 metros quadrados, o Complexo Fepasa começou a ganhar forma por iniciativa da Companhia Paulista das Estradas de Ferro. Seria um local para estacionar as locomotivas à vapor da empresa. O projeto foi desenvolvido por Gustavo Adolpho da Silveira, com a ajuda da empresa Phoenix Bridge.

As oficinas estavam localizadas em Campinas, mas devido a um surto de febre amarela na cidade na época, o local foi transferido para Jundiaí, por causa da localização estratégica. Ficaria muito mais fácil.

Na época, toda a edificação foi dividida em partes: Lado Norte - conserto de carros, Lado Sul - maquinários e edifício Central - escritório e administração.

Ao longo do tempo, as 34 edificações sofreram alterações significativas. Com os grandes avanços tecnológicos e as construções de malhas rodoviárias, o Complexo Fepasa entrou em falência.

O local foi comprado pela Prefeitura em 2001, também com o pedido de tombamento e entre 2012 e 2013, ficou sob cuidados da Secretaria de Esportes, sendo transferido para a Secretaria da Cultura em 2014.

Em 2004, todas as edificações foram tombadas pelo IPHAN. Ou seja, está protegido e nada deve ser violado ou danificado.

Atualmente, as edificações estão ocupadas pela Assistência e Desenvolvimento Social, Museu da Companhia Paulista, Centro de Memória de Jundiaí, uma unidade do Poupatempo, a FATEC ( Faculdade de Tecnologia de Jundiaí), além da Sala dos Relógios e da Sala Jundiaí, um espaço reservado para exposições com 200 lugares.

Aproveite para fazer o seu piquenique ( mediante agendamento) e curta esse lugar perfeito. Com a retomada cultural, pós pandemia, a visitação está sendo feita de forma gradual.


Curtiu a história?


Para visitar:

Endereço: Avenida União dos Ferroviários, 1560 - Centro / Jundiaí

Telefone: 11 45224727

E-mail: complexofepasa@jundiai.sp.gov.br

Site: https://cultura.jundiai.sp.gov.br/espacos-culturais/complexo-fepasa/

Horários: 2as aos Sábados: 09h00 às 18h00 // Domingos: Fechado

GRATUITO


sábado, 16 de outubro de 2021

PINACOTECA DE JUNDIAÍ RECEBE A EXPOSIÇÃO CHICO BENTO: 60 PRIMAVERAS

Atire a primeira pedra quem nunca leu um gibi da Turma da Mônica e cia, criado pelo genial cartunista e quadrinista Maurício de Souza.

Um dos personagens mais emblemáticos, carismáticos e engraçados, o Chico Bento, completou 60 anos de seu lançamento.

Para comemorar o aniversário, a Pinacoteca Diógenes Duarte Paes em Jundiaí, recebeu a exposição CHICO BENTO - 60 PRIMAVERAS.

Criado em 1961, Mauricio de Souza se inspirou em seu tio-avô para compor o Chico Bento, assim como mais da metade de seus personagens, que foram inspirados em alguém de sua família.

Por ser morador da roça, a expo reforça a importância da preservação ambiental. Chico é conhecido por ser amante da natureza e dos animais e detesta a cidade. Acha muito complicado viver em lugares cheio de gente e com muito barulho.

Com tirinhas de muito bom-humor, como não se apaixonar por esse garoto com um sotaque caipira bem característico de cidades do interior e que sempre se dá mal na escola?

Nada mal para um personagem cujo lançamento foi como coadjuvante nas tirinhas de jornal do Hiroshi (Hiro) e Zezinho. Chico cresceu tanto que, em 1982, ganhou uma revista para chamar de sua e também se tornou embaixador da proteção das nascentes do Pantanal e WWF-Brasil.

A exposição é distribuída em 3 salas. O ambiente é bem lúdico e colorido, que mostra registros de peças teatrais, fotografias, filmes, peças audiovisuais e objetos que narram toda a sua história. Infelizmente, não se pode mexer em absolutamente nada.

A mostra pode parecer pequena, mas as informações são tão ricas e tão necessárias que o meu tempo de visita ficou em 1 hora e meia.

Então, sinta-se convidado para entrar nesse universo e conhecer todos os feitos e pessoas influenciadas pelo Chico Bento, mundo afora, além de uma sala exclusiva de quadros pintados em releituras a grande pintores como: Van Gogh, Portinari, Almeida Junior e muitos outros.

Além da exposição do Chico Bento, na parte de cima, há outra exposição que reúne 38 obras e tirinhas "Jundiaí, terra de HQ", de artistas locais. São trabalhos incríveis.


Endereço: Rua Barão de Jundiaí, 109 - Jundiaí

Telefone: 11 4586-2326

Horários: Terças-Feiras aos Domingos: Das 10h00 às 17h00

Prorrogado até 19/12/2021

GRATUITO

Possui banheiro adaptado, rampas de acesso, ar condicionado e WI-FI


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

ITAÚ CULTURAL COMEMORA O CENTENÁRIO DE PAULO FREIRE

Em tempos em que a educação vem sendo constantemente ameaçada, o Itaú Cultural comemora o centenário de Paulo Freire, em sua 53ª homenagem feita pelo centro cultural.

Paulo Freire, morto em 1997, foi um dos maiores educadores brasileiros, senão o maior. Não à toa, suas obras são referências no Brasil e no mundo inteiro.

Assim que entramos na mostra, seguimos uma linha cronológica da vida e obra: vida em família, retratos com sua a esposa, primeiros trabalhos acadêmicos e os primeiros passos na sua vida dedicada a ensinar a quem não tinha como aprender.

Vemos também o seu trabalho em Angicos, onde através do seu método eficiente, conseguiu alfabetizar 300 adultos em poucas horas O ano era 1963, uma ano antes de ser instaurada a ditadura militar e vemos registros da equipe, as palavras utilizadas e questionários aplicados.

Claro que, como não poderia deixar de ser, Paulo Freire foi perseguido durante a ditadura e foi obrigado a se exilar na na América do Norte ( Bolívia e Chile) até chegar nos EUA, onde foi professor em Harvard. Seu trabalho continuou na Suíça e depois, partiu para a África.

Em sua volta ao Brasil, foi secretário da educação da prefeita Luiza Erundina entre 1988 e 1991. Paulo publicou dezenas e dezenas de livros, como a "Pedagogia do Oprimido" lançado em 1968 .

São cerca de 140 itens entre fotografias, vídeos, cartas e manuscritos originais.

Paulo, até hoje, é referência no mundo inteiro, e seu legado persiste ainda hoje, com grande homenagens. Seu nome carrega universidades, escolas e centros culturais.

Vale a pena conferir essa mostra do ser humano que nos ensinou a ler, a questionar, a pensar, e enxergar de uma maneira mais crítica e com liberdade, acima de tudo. 

Separe pelo menos 1 hora para fazer a sua visita, tirar as suas fotos e curtir bastante. Não esqueça de usar máscara o tempo todo, evite aglomeração e use álcool em gel o tempo todo.


Endereço: Avenida Paulista, 149 - Bela Vista / Metrô Brigadeiro

Horários: 3as aos Domingos: Das 11h00 Às 19h00

Telefone: 11 26181777

E-mail: atendimento@itaucultural.org.br

GRATUITO

Não é necessário fazer agendamento.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

PARQUE ESTADUAL CHÁCARA DA BARONESA: RUÍNAS PARA SEREM ADMIRADAS

Na antiga Chácara dos Crespi,em uma área rural de pouco menos de 350 mil metros quadrados, localizada entre a divisa de Santo André e São Bernardo e uma das gratas surpresas descobertas, está localizado o atual Parque Chácara da Baronesa.


Essa área, que também ficou conhecida como Haras São Bernardo, possuía uma casa principal com uma grande piscina, ciprestes, baias para cavalos de corrida, quartos para empregados ( eram cerca de 72 pessoas que carpiam, cuidavam dos cavalos e trabalhavam para que cada detalhe da chácara estivesse perfeito) e depósitos de alimentos trazidos da Inglaterra para alimentar os equinos.


Com o falecimento do Conde Crespi e sem vontade de continuar morando na Chácara, a Condessa Marina Crespi vendeu toda a propriedade para o Conde belga Von Leittner e sua esposa, a baronesa Maria Branco Leittner, na década de 1940.


Foi a partir dos novos donos que o haras viveu os seus melhores momentos. Os cavalos começaram a ser melhores treinados e, dali, saíram diversos campeões no esporte.


Os dois morreram e como não tiveram filhos, o terreno ficou para a Prefeitura da cidade. Por décadas, o local sofreu com o abandono e descaso do poder público, além de ter sido alvo de invasões, usuários de drogas e moradias.


No entanto, em 1987, o haras foi tombado devido a sua importância e em 2001, a área se transformou em um belíssimo parque, com resquícios dos seus tempos áureos.


Realmente, o lugar é extremamente tranquilo e vazio. Ainda assim, o número de visitantes anualmente chega a ultrapassar 50.000 mil pessoas. Também conseguimos ver os resquícios dos estábulos e do quanto tudo aquilo era realmente grande.


Reserve ao menos, 2 horas e meia para caminhar por ali e tirar belíssimas fotos e gravar muitos vídeos, além de escutar o som dos pássaros e sentir a brisa tocando a sua pele.


Você poderá encontrar também um playground para as crianças, campos de futebol, equipamentos para ginástica, quadra poliesportiva e uma trilha com diversos caminhos para serem percorridos.


No dia da visita, não reparei ambulantes na entrada e não me recordo de restaurantes por perto. Há um mini mercadinho, mas com poucas opções de comida. Levei uma garrafa d'água por R$2,00 reais.


Para quem quiser conhecer:


Avenida José Fernando Medina Braga, 8, Bairro Jardim Las Vegas - Santo André

Horários de Funcionamento: Diariamente - Das 08h00 às 19h00

Telefone: (11) 4422-7180

E-mail: pebaronesa@sp.gov.br

ENTRADA GRATUITA

Não se esqueça de seu álcool em gel e não deixe de usar máscaras


domingo, 29 de agosto de 2021

O ANTIGO PALACETE STAHL SE TORNOU O INSTITUTO ARTIUM DE CULTURA

 São Paulo acaba de ganhar mais um centro cultural. Localizado em Higienópolis, o antigo Palacete Stahl se tornou o Instituto Artium de Cultura.


O casarão, um dos remanescentes da época de ouro do café, chama a atenção por sua beleza, imponência e classe.


A mostra inaugural é a exposição “Semana de 21”. Nessa época, São Paulo estava se desenvolvendo economicamente de uma maneira muito rápida, transformações sociais e comportamentais extremamente profundas e marcantes. Dessa forma, 100 anos separam a São Paulo do café e a São Paulo de agora. Quanta transformação, não?


Essa mostra tem a curadoria do artista plástico e fotógrafo Alberto Simon, com obras de artistas contemporâneos da nova geração e que busca discutir o atual momento em que vivemos e como será o futuro pós-pandêmico, além de buscar inúmeros potenciais e transformações de uma cidade que nunca dorme.


Um bom momento para analisar, pesquisar e refletir mais sobre o mundo que nos cerca. São três salas internas, com obras de 17 artistas. No entanto, nada está especificado. Caso queira procurar saber mais informações sobre a obra, terá que utilizar o sistema QR-Code.


Além da exposição, o próprio palacete já merece ser contemplado: construído entre os anos 1920 e 1921, o casarão de estilo eclético, foi residência do cônsul-geral da coroa sueca, em São Paulo, o digníssimo, Gustav Stahl. Sua construção foi uma referência aos palacetes do Luis XIV, com detalhes decorativos, como os belíssimos lustres de cristal, afrescos de teto, papéis de parede, entre outros.


Na metade da década de 1920, o palacete mudou de dono e se tornou residência do cafeicultor, José de Souza Ferreira.


Já nos anos 1940, a casa virou sede consular novamente; dessa vez, o império do Japão passou a tomar conta. Com o ataque japonês às bases norte-americanas no complexo de Pearl Harbor, em 1941, a equipe japonesa foi retirada e só voltou no ano seguinte, em 1951. 


O casarão foi tombado em 2005, comprado pelo novo proprietário em 2007 e começou a ser restaurado dois anos depois.


O jardim também é um caso à parte. Ideal para dar uma relaxada depois de caminhar, sentar nos bancos e ver a arquitetura linda e imponente da casa.


Para quem quiser visitar:


Endereço: Rua Piauí, 874 - Higienópolis

Horários: Terças-Feiras aos Domingos: 10h00 às 18h00 // Segundas-Feiras: FECHADO

Telefone:11 3660 0130

Site: https://institutoartium.com/

Instagram: https://www.instagram.com/institutoartium/ // Facebook: https://www.facebook.com/InstitutoArtium/

Gratuito





quinta-feira, 26 de agosto de 2021

WE LOV CAKES: ADOCE O SEU DIA EM UM LUGAR CALMO E TRANQUILO

 São Paulo sempre nos surpreende com seus inúmeros cantinhos escondidos. 


Em uma vilinha escondida super charmosa e tombada pelo CONPRESP ( Conselho Municipal de Preservação ao  Patrimônio Histórico de São Paulo ), está a WE LOV CAKES.


Inaugurada em 2013, a WE LOV CAKES é uma confeitaria especializada em bolos de criação própria e receitas familiares. O ambiente é uma verdadeira gracinha e um verdadeiro presente para quem chega ali.


Estávamos em dois e pedimos bolo de brigadeiro e chocolate com cobertura de marshmallow, com cafés expressos. O sabor do bolo é simplesmente divino.


A dificuldade é escolher o sabor, pois é uma variedade enorme de bolos de todos os jeitos. Quem é indeciso, certamente será difícil escolher um só.


O atendimento foi simplesmente fantástico: nos sentimos acolhidos desde o primeiro momento em que chegamos.


Para quem deseja fazer a sua festa: eles também trabalham com encomenda para festas e eventos.


Adoce o seu dia em um lugar calmo e tranquilo, numa paisagem linda. A vila é tão tranquila que não escutamos quase nada, a não ser barulhos de pássaros:


A We Lov Cakes está localizada na:


Travessa Dona Paula, 95 - Casa 23 / Higienópolis

Horários: Terças - Feiras às Sextas-Feiras: Das 11h00 às 18h00 // Sábados: 12h30 às 18h00 // Domingos e Segundas-Feiras: NÃO FUNCIONA

Telefone: 11 43297780

Média de Valores (gastos no dia): R$50,00

Disponível no IFOOD

Facebook:https://www.facebook.com/WeLovCakes/

E-mail: welovcakes@outlook.com