sábado, 30 de setembro de 2017

#69 JAZZ RESTÔ & BURGER

Salve, salve andarilhos! Um ótimo final de semana para todo mundo.

Eu quase não falo de comida por aqui. Eu sei que é um absurdo, sendo que São Paulo é uma das maiores capitais gastronômicas do mundo.
Quando eu saio com meu andarilho, preferimos almoçar em casa ou passar em fast foods. Acho que fica mais prático, mais rápido e compensa por que dá tempo de ir a todos os lugares que queremos.
Mas, isso não quer dizer que não conhecemos restaurantes novos, comidas diferentes ou sabores agradáveis.

Eu não conhecia o lugar que eu vou apresentar hoje. Acho que não tinha nem ouvido falar. Pois é, um absurdo.
Fomos por causa do lançamento de um livro sobre quadrinhos e que interessa muito ao meu andarilho. São Paulo pegou a mania de gourmetizar comida. E como esse papo gourmet está na moda, muitos restaurantes acabaram entrando na onda.
Apresento o JAZZ RESTÔ & BURGUER. Uma hamburgueria, que como o próprio nome já diz, propõe noites de jazz ao vivo.
A história do restaurante começa quando o chef André Berti, apaixonado por culinária e jazz, resolve abrir um lugar que pudesse unir as duas coisas que mais amava na vida em um só lugar e dividir esse amor com pessoas que tinham o mesmo gosto que ele.
O ambiente é bem intimista. Com uma decoração única, você fica horas olhando cada instrumento musical pendurado naquela parede sem enjoar. O que deixa tudo muito simpático, fofo e bem lindo. Para alguém

toca algum instrumento, deve ser maravilhoso ver tudo aquilo pendurado.
O cardápio é bem vasto. Como se trata de uma hamburgueria, todo mês os lanches se renovam. Muito criativo.
Pedimos hamburgueres mexicanos com nachos e chili. A pimenta é bem ardida e confesso que já comi mais ardidas. A batata frita tem um tempero sensacional e não adianta perguntar ao chef que ele não diz a receita nem sob tortura. Pra mim, é Sazon! Sério! Mas, como eu amo comer Sazon puro, então achei ótimo. Gente, eu estou viajando, ok?
Sem contar que os hambúrgueres são gigantescos. Então, vá com bastante fome para caber tudo dentro do estômago. A vontade de repetir é enorme.
Apesar do carro chefe ser hambúrguer, o restaurante oferece outros tipos de prato como massas, por exemplo.
O que eu achei super incrível também é cartela de bebidas: Ali nenhuma bebida tem álcool, nem as cervejas. Para os mais pinguços, isso não deve ser uma boa notícia.

E para quem quer relembrar a infâncias: tubaínas vinda de Piracicaba e Grapette são vendidas ali. Para os mais saudosistas, isso é muito legal. A Grapette parece Fanta Uva. Não lembra a original. Mas vale a iniciativa. Agora, a tubaína geladinha é perfeita. Simplesmente, me fez deixar de pedir Coca-Cola.

O atendimento é rápido e os garçons são atenciosos. Destaque para o Jhon que nos atendeu e foi super simpático.
Infelizmente, não comemos a sobremesa. Mas, também não cabia mais nada.

Ah, e eles fazem entrega pela região. Então, quem mora perto, já aproveita e faça a sua gordice em casa mesmo.

Não é muito barato. Mas, como estávamos lá pelo lançamento do livro, gastar mais de R$100, 00 em algo comestível, em um lugar desses, pode valer a pena. É uma vez na vida e outra na morte, então... não dá tanto prejuízo assim.
Ah, vale a pena ficar ligado nos shows de Jazz que acontecem de segunda à quinta-feira, às 20h00 e aos, sábados, às 21h00.
Eu gosto bastante de jazz. É algo bom para se ouvir. Não melhor que blues e o meu rock and roll, mas vale.

Endereço: Largo Dona Ana Rosa 33 - Vila Mariana. Não tem erro: quem for de metrô, é só sair do metrô Ana Rosa Rosa, pegar a esquerda e dentro de 5 minutos, se chega ali.
Há um estacionamento no número 2080.
Telefone: 11 23691453

Horário de Funcionamento: Segundas - feiras às Quinta-Feiras: Das 11h30 às 15h00 // Das 17h00 às 23h00
Sextas-Feiras: Somente das 11h30 às 15h00
Sábados: Das 19h00 à 00h00
Domingos: 12h00 às 23h00
Site do estabelecimento: jazzrestaurante.com.br

Bom, então é isso. Vá a esse lugar lindo, escolha o seu hambúrguer preferido do cardápio e me contem como foi e o que acharam depois, combinado?

Beijos! Beijos!

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

#68 IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS

Olá, andarilhos! Tudo bem com vocês? Novidades?

E hoje chega ao fim, a série dedicada aos 350 anos do bairro da Penha, completados em Setembro. Foi muito bom mostrar um pouco do meu bairro de coração, a sua importância para São Paulo e Brasil. Escolher apenas 5 lugares foi um tanto quanto difícil e tem muita coisa para ser mostrada ainda. É só ficar ligadinho nos próximos posts. Sábado, voltaremos a programação normal.

O lugar de hoje tem cara de interior, tem cheiro de café e comida feita no fogão a lenha, tem cara de quermesse junto com o padre participando do bingo das beatas. Tem cara de casal namorando na beira do riacho e tem cara de plantação de milho e algodão.
Mais uma vez, você está doida, Carol Rossetto?
Apresento a Igreja Nossa Senhora do Rosário do Homens Pretos. É com esse nome gigante que a Igreja com jeito de interior e que nem de longe, olhando pelas fotos, parece que estamos em uma cidade caótica, foi construída no século XIX.
Essa Igreja é considerada muito importante, devido ao fato de ter sido construída pela Irmandade dos Homens Pretos, um grupo fundado por negros escravos a partir do século 17. A construção é bem simples, mas muito linda. Feita de taipa de pilão ( areia, barro e argila ), a igreja é bem pequena, conta apenas com uma sacristia, uma nave e uma capela. Devido a falta de recursos, não deu para fazer uma construção maior.
Diz a lenda que, por ter sido levantada por escravos, é a única Igreja do Brasil que foi construída "de costas" para o sol e que isso acarretaria maldições e azar para quem entrasse na Igreja. Eram os escravos amaldiçoando qualquer pessoas culpando-as por sua dor e sofrimento.
Ouvi lendas desse tipo, mas tenho certeza de quem inventou uma história dessas deve ser uma desocupado sem tamanho. Preconceito master dessa pessoa e se tiver morto ou vivo, eu desprezo por associar escravos à maldições.
Desde 2002, para comemorar o fim da escravidão e perpetuar a lembrança dos antepassados, é realizada uma festa, sempre em novembro, para comemorar a resistência desse escravos que foram fortes até fim e que nos fazem refletir sobre a nossa história, a nossa existência, a nossa maneira de enxergarmos mais ao nosso redor e menos para o nosso umbigo.

Essa Irmandade que começou lá em 1711 ainda existe e são eles que cuidam da igreja, que desde essa época NUNCA passou por uma restauração. E eu acredito. Minha vó sempre diz que quem guarda tem. Acho que é isso o que acontece com a Igreja. O amor por ela, o cuidado, o carinho e a fé, principalmente, fazem quem com que ela pulse e continue intocada.
O mais chocante que é o único patrimônio histórico brasileiro construído por negros que sem mantém inteiro no local onde nasceu e é uma referência para nossa cultura, trazendo um estilo colonial, interiorano e um pouco da cultura afro-brasileira. Não adianta. Temos sangue negro correndo em nossas veias. Essa é a nossa história. É o nosso DNA.

Há 35 anos foi tombada pelo Condephat e se tornou patrimônio histórico paulistano e brasileiro. Nada pode ser mexido, nada pode ser mudado, violado ou depredado. Tudo passa pela autorização da Secretaria da Cultura.
Sua história é bem bonita e emocionante. Mas, em relação a beleza fico com a Nossa Senhora da Penha. Seus vitrais góticos me chamam a atenção e dá um ar mais sombrio, mais misterioso e mais romântico.

Ah, e sempre tem feirinhas gastronômicas ali na pracinha, onde a igreja se encontra. Fora quem muitas coisas para se fazer ali: faça uma visitinha na Loja da Bagunça onde você encontra de tudo, um Dunkin Donuts para tomar um café, hamburguerias e pastelarias ao redor e se caso for da leitura, duas bancas de jornais bem grandes, dispostas ao extremos para fazer a festa e comprar muitas revistas de fofocas, além de muitas lojas, salões de beleza ( ao redor ali, deve ter uns 10 ).


Endereço: Largo do Rosário, 20
Telefone: 11 2306 3369 ( se informem sobre missas, batizados, casamentos, batismos, etc...)
E-mail: largodorosario.penha@gmail.com
Página no Face: https://www.facebook.com/pg/Igreja-do-Rosário-dos-Homens-Pretos-da-Penha-de-França-https://www.facebook.com/pg/Igreja-do-Rosário-dos-Homens-Pretos-da-Penha-de-França-
Site: www.largodorosario.blogspot.com.br


Então, é isso, andarilhos. Agradeço de coração, por terem acompanhado a série e que continuo andando por São Paulo. Sábado, coloco algo bem longe da Zona Leste por aqui.
E aí, rolam sugestões?

Beijos, Beijos, Beijos!

sábado, 23 de setembro de 2017

#67 IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA PENHA

Olá, andarilhos! Tudo bem com vocês? Um ótimo sábado de sol!

Bem, chegamos ao penúltimo episódio da série "350 anos da Penha". Estou amando fazer. Escolhi 5 pontos memoráveis da Penha. Mas, o bairro tem muito mais coisas a serem apresentadas. Fiz uma lista e tive que escolher aqueles que daria posts legais para a série. Muita coisa boa ficou de fora e meu coração está partido por isso. Vamos deixar para depois.

O lugar de hoje é o ponto chave para que o que bairro da Penha fosse construído. A partir dele, foi que tudo começou. Apresento a IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA PENHA.

Eu disse no primeiro post que a história é muito ligada a religiosidade. Diz a lenda que naquela época, como era uma passagem importante de São Paulo para o Rio de Janeiro e um francês muito católico seguia viagem. Junto com ele, uma imagem de Nossa Senhora. Durante o trajeto, passou a noite em uma colina e ao amanhecer deu por falta da imagem. Desesperado, voltou para buscar a santa que jazia no mesmo lugar que ele havia passado a noite. Aliviado, pegou de volta, mas ao dormir de novo em outro lugar, percebeu que a santinha havia sumido e parado no mesmo lugar da noite anterior. Então, o francês ( não tem registros do nome dele ), entendeu que era ali que a imagem gostaria de ficar e obedeceu a sua vontade.
Então, decidiu que ali seria construída uma igreja ( a Nossa Senhora da Penha ).

Documentos oficiais registram seu nascimento, a partir de 1668, mas diz a lenda que existia o planejamento de uma reforma em 1673 sob comando do padre Jacinto Nunes de Siqueira, irmão do fundador da igreja. Estávamos em pleno século 17.
É muito legal saber que o bairro da Penha era o ponto do descanso entre mercadores e pessoas que precisavam ir para o Rio de Janeiro ou Minas Gerais.
Atribuíamos a igreja pela expansão do bairro e o seu desenvolvimento. Por causa da imagem da santa e um local de paz para celebrar orações, os trabalhadores das fazendas se reuniam e traziam pessoas de diversos lugares para conhec er a igreja e a participarem das missas. Na décadas de 1920, pesquisadores históricos, a fim de estudar mais sobre a região, descobriram um sítio arqueológico ali enterrado e viram objetos de cerâmica com desenhos indígenas, como uma espécie de urna funerária deixada em uma vala. Pelos desenhos, tais achados concluíram que podem ser que tribos tupis-guaranis habitavam ali.
Tudo é muito incrível. Acredito que pudesse ter existido índios por ali sim. O que não é confirmado na Penha, foi confirmado no post da Capelo de São Miguel Arcanjo, indígenas viviam ali tranquilamente, na região de São Miguel Paulista. Confere o post depois.

Sua construção original é sobre paredes com taipa de pilão ( barros, areia e argila) e alvenaria. Devido a muitas reformas e por ser muito antiga, seu estilo acabou mudando bastante do original. Seus primeiros registros mostram que a igreja era ricamente ornamentada. Mas, já em 1923, já não estava em um estado muito bom de conservação e nesse mesmo ano, a torre principal foi reparada.
Depois de diversas mudanças e reformas, o estilo da igreja passeia entre o colonial, barroco e gótico. Devido a má estrutura e por causa de tapas-buracos, só em 1999, um convênio firmado entre Prefeitura, Secretaria de Cultura Municipal e a Mitra Arquidiocesana em São Paulo, propôs uma obra de restauração da fachada.

Eu me recordo muito bem dessa obra. Demorou um pouco, mas ficou lindíssima. Essa reforma foi feita por voluntários que receberam valores simbólicos e os materiais foram doados por empresas da região.
A Igreja continua com dois andares e uma lojinha bem pequena de souvenires.
Eu não sou católica, mas ganhar algo que remete a fé, é muito bom.
Eu achava que a Igreja da Penha era a mais antiga do Brasil, mas me recordo que a Capela de São Miguel Arcanjo veio um pouco depois do Descobrimento do Brasil.

Gente, são anos de história. Acredito que valha a pena conhecer a Igreja, ficar umas horinhas em silêncio, rezar pelos entes queridos, pedir luz, sabedoria e mais fé em nossos corações e sair de lá acreditando que coisas muito boas irão acontecer.
Observem os vitrais. São as referências góticas, que por sinal são lindíssimas.

Então é isso, andarilhos. Conheçam a Igreja. Ela já apareceu em novelas da Rede Globo. E fora que ao redor, tem muita coisa bacana: uma lan house, uma floricultura lindíssima, dois cafés super delícia que vale a pena olhar a paisagem, o shopping mais à frente

Endereço: Praça Nossa Senhora da Penha, 20
Telefone: 11 20918194 ( Para saber horários das missas, casamentos, batizados, confissão, entre outros )



E na quinta-feira: o último capítulo da série "350 anos da Penha".

Beijos, Beijos, Beijos



quinta-feira, 21 de setembro de 2017

#66 BAR DO JÃO

Olá, andarilhos! Vocês estão bem? Novidades? Quero agradecer ao Canadá por ter se juntado a nós. Mais andarilhos nessa caravana doida!

E seguimos com a série "350 anos da Penha". O post de hoje é sobre um lugar que não costumo frequentar, mas que me dá o maior orgulho. Como assim, Carol, sua doida?
Apresento o BAR DO JÃO, o vencedor do COMIDA DI BUTECO de 2017. Me dá orgulho por que a Zona Leste foi lembrada e que vem de um lugar que não é o lugar da moda, não é bairro de gente rica, mas que é uma delícia de viver e morar, mesmo a Linha Vermelha do Metrô ser considerada tão perigosa por muitos...
Não costumo ir a botecos, comer petiscos, beber, ficar sentada olhando a vida passar... Já disse por aqui que não é a minha. 
O Comida di Buteco é um Festival Gastronômico que elege os melhores petiscos e comidinhas de botecos do Brasil inteiro. Foi criado em Belo Horizonte, Minas Gerais em 2000 e premia o melhor restaurante. Só em 2015, o concurso começou a rodar o país inteiro. E esse ano, foi o ano do Bar do Jão. Imagina, seu bairro sendo contemplado diante do Brasil inteiro por causa que o seu petisco é melhor dentre todos? Imagino o orgulho do Jão.

O Bar do Jão foi fundado em 1994 e atualmente é administrado por Alexandre Nunes, atual dono do bar. Antigamente, os pais de Alexandre tomavam conta. O petisco vencedor, Bacalhau da Dona Arminda, é uma singela homenagem, ao um casal que ajudou o pai do Alexandre se estabelecer no Brasil. Dona Arminda, sabendo que o homem gostava de bacalhau fazia essa guloseima. 
Quando ele resolveu abrir o bar, pegou a receita da Dona Arminda, com algumas modificações, fez com que o petisco se tornasse um dos carros chefes do estabelecimento.
Eu fui ao bar no sábado com essa intenção mesmo, comer o bacalhau de que tanto eles falam, mas gastar R$40 reais em um prato de bacalhau é pedir demais para a Carol.
Fiquei triste por que não experimentei. Mas, me faltou coragem pagar tudo isso. Então, deixei para lá. Ia comer o outro petisco vencedor: o bolinho de arroz, mas pagar R$30 reais em meia dúzia de bolinhos, eu prefiro almoçar e bem.
Achei caro, sim. Acabei optando pelo convencional e que cabia no meu bolso naquele momento. Ai, gente, sorry, mas economia é tudo. 
Não estou criticando o valor deles. Acredito que seja na base da empolgação. Não é todo dia que um bar da Zona Leste ganha um concurso no Brasil todo e sinceramente, espero que eles ganhem de novo ano que vem.
O lugar é pequeno e tem mesinhas na calçada.  Bem convidativo. A decoração é bonitinha e o atendimento é de primeira. Destaque para o feijão que tem um tempero divino.
Mas, não façam como eu, que optou por um filé de frango com salada. Visitem lá para comer o petisco vencedor. Quero saber o que vocês acharam do bacalhau da Dona Arminda. E para quem estiver pensando: sim, fiquei morrendo de vontade.
O ambiente também toca música. É algo meio eletrônico. Não combina muito com o clima do bar, ainda mais em um sábado à tarde. Sei lá, achei fora do contexto.

Em tempo: o motivo desse bacalhau ter ganho é a mistura de quinoa, linhaça, cebola roxa, tomate e azeitona preta. Vários ingredientes para colorir o prato e dar um sabor diferente.

Ah, sábado, eles oferecem a tradicional feijoada. Na hora em que eu fui, estava tranquilo, deu para escolher mesa fácil. Acredito que não seja tão movimentado não.

Então, é isso, andarilhos queridos! Fui lá para comer os petiscos, mas não rolou. Aproveitem para conhecer e experimentar. Me contem se é bom mesmo. Estou curiosa para saber. Talvez, em uma outra oportunidade. 
E no mais, é parabenizá-los pela iniciativa e pelo capricho das coisas. Eles merecem!


Endereço: Rua Antônio Lobo, 33
Telefone: 11 2941 8373
Horário de Funcionamento: Segundas-feiras aos Sábados: Das 8h00 às 22h00 //  Aos domingos não abre.
NÃO TEM SITE

Bom, andarilhos. Espero que tenham gostado! E sábado, teremos o 4º post sobre esse especial do bairro da Penha.

Beijos, beijos, beijos!
Carol Rossetto

sábado, 16 de setembro de 2017

#65 CENTRO CULTURAL DA PENHA + EXPOSIÇÃO " SP ROCK 70" - ENCERRADA

Hello, andarilhos! Como vocês estão? Novidades?

Conforme prometido, vamos ao 2º post da série "350 anos da Penha". 

O lugar de hoje é um dos meus preferidos na vida. Apresento o CENTRO CULTURAL DA PENHA, que é um espaço voltado para a a cultura brasileira e a valorização da história do bairro da Penha. São 4 andares, compostos por um teatro, um telecentro, uma biblioteca, espaço cultural e um estúdio de gravação.
A biblioteca é simplesmente perfeita. É só fazer a carteirinha que você consegue que os livros sejam emprestados. Apesar do Kindle, e-books e etc, ainda tem muita gente que vai a biblioteca ler um livro ou pesquisar alguma coisa. Parece coisa de outro mundo, se pensarmos na tecnologia. Mas eu encaro isso como algo normal. Como deve ser. Pegar um livro e cheirar suas folhas é uma sensação incrível. A biblioteca possui um acervo com 34.000 mil itens. É livro à vontade, com ênfase em livros afro-brasileiros, devido a história do bairro.
O teatro conta com 198 lugares. É pequeno, mas há sempre peças maravilhosas em cartaz. O espaço também conta com estúdio de gravação para bandas independentes que queiram gravar algo ali, com horários pré agendados.
O Telecentro também oferece acesso gratuito a Internet cursos livres para formação de técnicos e ter inclusão digital.
É maravilhoso ficar horas ali. O Jardim é bonito e como a Penha é bem movimentada a qualquer hora do dia, ficar sentada ali naqueles banquinhos, por algumas horas é muito bom para descansar um pouco da correria, mesmo vendo a bagunça em sua frente.
O Centro Cultural tem uma programação bem intensa. Por causa disso, fui conferir a exposição SP ROCK 70.

A exposição é bem pequena, mas as fotos já dizem tudo. Não precisava ser maior. Eu sempre amei rock. Rock é a minha adrenalina, o meu sangue, o meu viver, a minha essência. Infelizmente, rock é muito marginalizado e lotado de preconceitos por pessoas que não entendem sobre.
Desde o finalzinho de agosto, a mostra conta a história do rock paulistano na década de 1970. A era pós hippie começava e no exterior, o Led Zeppellin, Janis Joplin, The Doors, começavam a  despontar para o mundo.
Por aqui, mais precisamente em São Paulo, jovens conseguiam se reinventar e reinventar o rock. O lema "sexo drogas e rock and roll" era muito forte naquela época.
Foi preciso uma garota jovem, chamada Rita Lee, mostrar que o rock pulsava e que sempre foi muito forte. Artistas não pensavam em vender música. Faziam o som pelo simples fato de amar a música, do amor por qualquer instrumento. Valia a criatividade, o suor e a inspiração.
Raul Seixas era um desses caras. Era preciso ter atitude, ter coragem, ter pulso em uma época em que a ditadura militar ainda gritava em plenos pulmões. Imagino o que esse artistas devem ter penado com a censura. 
As fotos são incríveis. Eu acho que fotos em preto e branco revelam mais a essência do que qualquer foto colorida. Os fotógrafos naquela época eram peça fundamentais na composição da imagem da banda. Hoje qualquer um pode tirar a sua própria foto. Mas, naquela época, foto era algo devidamente pensado, questionado e era o cartão de visitas da banda. 
As bandas são inúmeras. Tem algumas que eu nunca tinha ouvido falar. E olha que desde que eu me entendo por gente e escuto música, achava que já tinha ouvido tudo o que o rock dos anos 70 tinha a oferecer. Engano meu!
Para quem curte um bom rock ou é apenas curioso, a exposição vale muito a pena. É pequena, mas fala sobre música e não tem nada melhor do que saber e conhecer música. Principalmente rock que tem uma história perfeita ( comportamental, sexual, cultural...), para o mundo.
Bandas como Made in Brasil, Tutti Frutti, Joelho de Porco, Casa das Máquinas, Patrulhas do Espaço, entre outras compõem as fotos. Se você tem bem menos de 35 anos, peça para o seu tio-avô mostrar quem foram essas bandas que compunham a vitrola dele e certamente, eram trilha sonoras dos bailinhos que seus pais frequentavam.

Então é isso, andarilhos. Essa foi a 2ª parte da série "350 anos da Penha e espero que tenha curtido.

Endereço: Largo do Rosário, 20 - Penha
Telefone: 11 22950401
Até 11 de Novembro de 2017 - GRATUITO
Horários de Funcionamento: Segundas-feiras: FECHADOS // Terças-feiras aos domingos: 10h00 às 22h00
Biblioteca: Terças -feiras às Sextas-Feiras: 10h00 às 19h00 // Finais de Semadas e Feriados: 10h00 às 16h00
Recepção: De terças-feiras às Sextas: 10h00 àss 22h00 // Feriados e Finais de Semana: 10h00 às 16h00
Teatro: Apresentações sempre às 20h00 - Sextas e Sábados // Domingos: 19h00
NÃO EXISTE ESTACIONAMENTO E NÃO POSSUI CAFÉ. Como fica a 160 metros do Shopping Penha, você pode fazer uma boquinha por lá e depois visitar a exposição tranquilamente. 

Vou adorar saber o que vocês acharam, andarilhos!Me contem depois. Combinado?

Beijos!
Carol Rossetto

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

#64 SHOPPING PENHA PARTE III + EXPOSIÇÃO "MEMÓRIAS DA PENHA" - ENCERRADA

Hello, andarilhos! Tudo bem como vocês? O feriado foi bom? Ótimo! Voltemos a programação normal.

Eu já disse diversas vezes aqui que, um dos motivos de ter começado o blog foi a distribuição territorial. Distribuição territorial, Carol Rossetto? O que você quer dizer com isso, sua doida? Sim! Eu pesquisei muito em outros blogs sobre o que eles falavam sobre São Paulo. A maioria falava de bairros nobres, lugares caríssimos, o Centro de São Paulo, muros imaginários entre diferenças de classe sociais, culturais e os extremos ficavam completamente esquecidos. Isso me irritou muito. E eu decidi que tinha que sair do meu lugar comum, desvendar o olhar das pessoas e tentar fazer com que se enxergasse muito mais além do que se poderia ver!

O bairro da Penha, na Zona Leste faz aniversário em Setembro. São 350 anos de história e de uma importância gigantesca para São Paulo e Brasil. A partir de hoje, farei uma série de posts ( por enquanto, serão 5. Caso alguém queira dar sugestões, fiquem à vontade), com os lugares mais importantes que a Penha tem de bom para oferecer. 
Quero colocar a Zona Leste em evidência. Deixar claro que o metrô de São Paulo vai muito mais além do Tatuapé e Anália Franco. Preparados?

Até o dia 1º de Outubro, o Shopping Penha ( mais uma vez, ele por aqui ) organiza a exposição " Memórias da Penha que reúne toda a história do bairro, que é um dos mais tradicionais e importantes de São Paulo.

Para quem não sabe, a Penha foi fundada em 1667. Sua história é muito ligada a religiosidade. Naquela época, era uma passagem importante de São Paulo que ia para o Rio de Janeiro e um francês muito católico seguia viagem. Junto com ele, uma imagem de Nossa Senhora. Durante o trajeto, passou a noite em uma colina e ao amanhecer deu por falta da imagem. Desesperado, voltou para buscar a santa que jazia no mesmo lugar que ele havia passado a noite. Aliviado, pegou de volta, mas ao dormir de novo em outro lugar, percebeu que a santinha havia sumido e parado no mesmo lugar da noite anterior. Então, o francês ( não tem registros do nome dele ), entendeu que era ali que a imagem gostaria de ficar e obedeceu a sua vontade.
Então, decidiu que ali seria construída uma igreja ( a Nossa Senhora da Penha ) da qual eu vou falar nos próximos posts e foi terminada em 1667.
O aniversário da Penha é comemorado em 08 de Setembro. Não tinha reparado nisso, mas a Praça 8 de Setembro tem esse nome por causa da sua fundação. Chocada em saber isso. Mas, enfim, seguimos em frente. Ali, tem várias coisas bacanas: como a loja Torra Torra, a Casas Bahia, a Pernambucanas, a Eskala, vendedores de churrasquinhos, enfim, o comércio popular.
No século XVII, era passagem obrigatória para os viajantes que se deslocavam entre São Paulo e Rio de Janeiro. Os primeiros bondes estavam surgindo ( obviamente não existia ônibus e meu bisavô foi motorneiro de bonde. Muito incrível ). Tudo começou em 1901. Esses bondes levavam as pessoas para o Centro e não só carregavam passageiros, como faziam transporte de cargas, malotes e serviços dos Correios. O desenvolvimento estava chegando.
As vezes, os bondes demoravam e quem não podiam esperar, pegava a lotação, mas não é essa que conhecemos atualmente, é mais parecida com um táxi ou um carro de corrida.
Para se ver, como a Penha teve seu cenário político e que foi importante para que coisas acontecessem, a casa do vigário na época, o Padre Benedito de Camargo que hoje é nome de rua, abrigou o príncipe Pedro de Alcântara, o futuro D. Pedro I alguns dias antes de proclamar a Independência do Brasil, em 1822. O cara que declarou nossa independência ficou hospedado na Penha. É algo muito surreal para acreditar.

Em 1924, aconteceu a revolta tenentista e os rebeldes ocupam a cidade por quase um mês. Foi um movimento de jovens oficiais de Exército descontentes com a situação do País e exigiam fim do voto aberto,voto secreto e reforma na educação. MEU , É INCRÍVEL COMO A SITUAÇÃO POLÍTICA NÃO MUDA DESDE OS PRIMÓRDIOS! Que sempre foi o mesmo tormento.
Com medo, o então governador daquela época se refugiou na Penha e por alguns dias, se torna, a capital da província.
É incrível como as coisas aqui na Penha mudaram e é muito bom saber de coisas que eu não tinha ideia de que existia.
Durante o mês de Setembro todo, a Penha terá festejos e comemorações. E uma programação muito especial acontece. Como alguns dias já se passaram, segue o site que tem toda a programação do que irá que irá rolar nos próximos dias:
http://correiosampa.com/2017/09/04/penha-comemora-350-anos-com-atracoes-para-todos-os-gostos/

Por enquanto é a Parte I, andarilhos. Nos próximos posts, falarei sobre as Igrejas, o Centro Cultural, os restaurantes e muito mais.
Para quem mora na Penha e conhece um lugar legal, me indiquem, ok?

Esposição "Memórias da Penha"
De 01/09 A 01/10 - GRATUITA
Dentro do Shopping Penha - Rua Doutor João Ribeiro - 304 Ao lado da loja Samsung - 1º piso
Telefone: 11 40017210
Horários de Funcionamento: Segundas-feiras aos Sábados: 10h00 às 22h00 // Domingos e Feriados: 12h00 às 20h00


Então, é isso. Essa foi a 1ª parte da Comemoração do meu bairro, lindo, querido e que a atriz Paolla Oliveira nasceu.

Beijos!
Carol Rossetto







sábado, 9 de setembro de 2017

#63 BRAGANÇA PAULISTA

Olá, andarilhos! Como estão vocês? Curtindo bastante o feriado? Quero agradecer a Rússia por acompanhar o blog. Um dia, quero estar aí, curtindo esse frio gostoso.

Eu amo viajar. Só que não tenho muita oportunidade para isso. Oportunidade = grana. Sim, não adianta. Um dia, pego a estrada para conhecer esse mundão afora. Mas, enquanto isso não acontece, vou para onde me chamam e quando oportunidades aparecem. Mesmo que seja para bem perto. 
Eu adoro conhecer os arredores de SP. Daquelas viagenzinhas que dá para fazer em um dia inteiro e voltar. É muito legal passar o dia em uma cidade que você não conhece.

Para quem está pensando em fazer algo assim, apresento Bragança Paulista. Eu tinha ido apenas uma vez, quando eu era muita pequena e não me lembrava. Dessa vez, fui acompanhar a andarilha irmã que é dançarina do ventre e participou de um concurso do qual ela foi vencedora.
O dia iria ser bem corrido, então tirei o máximo de fotos que eu pude e não deu para andar muito. Ir a uma cidade com pressa é complicado, já que o foco era o concurso. Pretendo voltar lá com o meu andarilho ou com vários andarilhos para fazer uma parte II.

Bragança Paulista, conhecido como Estância Climática de Bragança Paulista ou popularmente conhecido como a Terra da Linguiça ( sem duplo sentido, por favor ).
Diz a lenda que o nome veio de um português, dono de um rancho, no final de século XXVIII. Não existem documentos de fato que existiu esse português ou o porquê ele é tão importante, mas o mais provável é que foi uma homenagem à Portugal, à casa de Bragança, desde 1640.
São 88km da capital e com a estimativa de 164 mil habitantes. 
No século XVII, se torna uma importante cidade, por intermédio dos bandeirantes. Era uma grande produtora de café, principal produto de exportação naquela época. Acredito que o café é ainda um dos grande produtos importantes para se exportar.
Antes, pequenos agricultores que viviam em casebres, se viram enriquecendo e trocando suas pequenas casas por grandes fazendas. Foram épocas muito prósperas.
O simbolo que representa o brasão da cidade é uma flor de lis, que representa a família Pires Pimentel que fundou a cidade e da dinastia Portugal/Brasil, junto com o café.

Tudo bem! O que tem de legal para se fazer lá?

Dê uma volta no Lago do Taboão. É uma paisagem lindíssima. É para namorar e ver aquela vista linda. Você terá companhia de capivaras, patos e marrecos. Eles amam tirar fotos. Tem pista de cooper e é possível andar de bicicleta e patins.
À noite, estudantes se juntam. Como há muito bares ao redor, imagino que deva ficar lotado. É só escolher onde beber. Eu, preferiria ficar olhando o lago do que beber, mas como eu sou diferente do mundo todo, não sou parâmetro.
Eu almocei no Mcdonalds, uma opção mais rápida, mas dizem que o Bar do Rosário, ao lado da igreja central é maravilhoso. O sanduíche com calabresa e ervas finas é maravilhoso. Quem for e experimentar, me conte!
Quem ama uma aventura e gosta de perigo, a opção é ir para a Pedra Bela, a 30 km dali do qual abriga a maior tirolesa do Brasil com 1900 metros de altitude. Eu fico bem na minha terra firme. 
Em julho acontece o Festival de Inverno de Bragança, onde se reúne gastronomia, cinema, música, teatro, fotografia, entre outros. Já é mais a minha cara.
Quem é fissurado em museus, como eu, ali tem o Museu Municipal Oswaldo Russomano. Ficou 2 anos fechado para reforma e reabriu em 2013. É um museu que conta a história da civilização maia e possui artigos que pertenceram a Dom Pedro I. Eu queria muito ter ido. 
Com certeza, terá uma próxima vez.
Além, de uma feira de artesanato que vende absolutamente tudo o que você imagina. Desde panos de prato até coisas esotéricas.
Divirta-se no Museu do Telefone. Se hospede na fazenda Coronel Jacinto e beba a cachaça. Conheça o Jardim Público. Bragança tem um infinidade de coisas para se conhecer.
Reserve um final de semana ou um dia para passear, andar e conhecer as coisas por ali.
É uma experiência fantástica. E prometo fazer um post de volta, falando melhor sobre essa cidade tão fofa.

É isso andarilhos! Espero que vocês tenham gostado do post. 
E quem tiver a fim de conhecer, vale a penas entrar nesses dois sites da própria cidade que tem informações mais precisas sobre o que fazer por lá.
http://www.bragancapaulista.com.br/
http://www.guiadebraganca.com.br/pontos-turisticos

Espero voltar lá e logo!

AH, e semana que vem, devido aos 350 anos do bairro da Penha, farei uma série de posts homenageando esse meu bairro de coração.

Beijos, beijos, beijos!

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

#62 ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO

Hello, andarilhos! Tudo bem com vocês? Se preparando para o feriado?

Chegamos a 62 postagens. Ou seja, 62 lugares para escolher a vontade e se divertir que nem gente grande ou pequena. E vem mais por aí...
Obrigada por permitirem isso. São mais de 14.000 visualizações em menos de 1 ano. Obrigada! Obrigada! Obrigada!

Como vocês bem sabem, eu prefiro ficar ao ar livre do que dentro de alguma coisa. Talvez por ser meio claustrofóbica e trabalhar em um lugar onde não tem janelas, prefiro ver gente, respirar ar puro e constatar que não estou presa e que eu posso olhar paisagens. É quando eu posso tirar meu grilhões, que ficam presos em meus pés durante a semana.

Como o feriado está chegando e para quem não curte shopping e quer fazer um programa mais leve, divertido e gostoso, apresento ( para quem não conhece ou nunca foi ) o ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.
Sei que para muitos pode ser algo cruel, indigno e triste para os animais. Concordo que todos eles deveriam estar em seu habitat natural, vivendo a sua vida.
Eu ainda não parei para pensar o quanto isso pode ser ruim para eles. E se eu pensar, na boa, eu paro de ir ao zoológico. Mas, se não fosse por isso, animais que correm o risco de extinção, acredito que já estariam desaparecidos. Rinoceronte branco só existe 1 no mundo e está em um zoológico sendo preservado. Me pergunto se ele estivesse fora da proteção ambiental, ele ainda estaria vivo. Mas, enfim... há quem defenda maus tratos em zoológicos do mundo todo, outros, acreditam que não existem. Eu não quero entrar nessa discussão. Não quero fazer isso. Não agora. Seria interessante, mas aqui é um blog de dicas sobre SP, então voltemos ao foco. As crianças agradecem...

Pois então, O Zoológico de São Paulo é o maior do Brasil e foi inaugurado em junho de 1957, com ordens do então governador de SP, Jânio Quadros.
O que eu não sabia é que os primeiros animais exóticos adquiridos, como leões, ursos e elefantes, vieram de circos particulares.
O espaço é gigantesco. Ocupa uma área de mais de 800.00 km², de pura Mata Atlântica. A paisagem é fenomenal e são quase 5 quilômetros para ver absolutamente tudo. Então, se prepare para andar e vá bem confortável. Aconselho a usar tênis e para ficar mais a vontade e não escolha usar vestidos. O parque abriga nascentes do Riacho Ipiranga que acolhem as aves exóticas, como flamingos e aves migratórias.
São 3.200 animais, sendo mais de 100 mamíferos, 216 espécies de aves, além de répteis, invertebrados. Tem uma parte para ver formigas e sinceramente, eu não sei por que eu tenho que ir ao zoológico para ver formigas.
O Zoo de SP se tornou a primeira instituição brasileira a iniciar diversos programas para recuperação de animais e para aqueles que não conseguem se manter sozinho em seu habitat, além de preservar espécies em extinção. Então, contrariando tudo o que eu disse acima, talvez mantê-los por lá, seja algo bom, além de ser usados para pesquisas biológicas, sobre a fauna e a flora brasileira, biodiversidade e proporcionar facilidade de pesquisas para os profissionais da área: veterinários, botânicos, zoólogos, entre outros, além de receber estudantes para fazer estágios, tanto nacionais quanto estrangeiros.
Desde 1994, configura no Guinness Book ( o livro dos Recordes ), como o maior zoológico do Brasil, além de ser conhecido como o 5º melhor zoo da América Latina. Acredito que o primeiro seja da Argentina. Não sei, posso dar uma pesquisada.

O Zoo tem uma infra-estrutura impar e lá você encontra:

- 3 lanchonetes, além de vários pontos de sorvete. Muitos preferem fazer piquenique. Os preços de lá podem ser meio salgados e as filas são gigantes. Então, traga seu lanche de casa e coma apreciando os urubus dando a volta no céu. Amo urubu, gente! Sério!;
- Estacionamento para 2000 veículos. Eu prefiro ir com a van do zoológico. Evita fila na hora de entrar;
- Loja de fotos. Logo, na entrada, tiram fotos. Você escolhe se vai ficar com elas ou não. O serviço é pago;
- Fraldário;
- Lojinha de Lembranças. Tudo é muito fofo, mas tomem cuidados com os valores. Sempre;
- Passeios em Jardineiras restauradas. Ou seja, para quem tem dificuldade de locomoção ou tem preguiça mesmo de andar, é perfeito!
- Banheiro separados por sexo. Diversidade, né meu povo?

O que é muito legal também é que a cada quinze dias, há passeios noturnos monitorados. É a oportunidade perfeita para ver aquele bicho que tem hábitos noturnos e não dá para vê-lo de dia.
Aconselho a não ir em dias muito ensolarados ou muito frio. Um clima ameno é perfeito. Quente demais, os animais ficam cansados e frio demais, eles se protegem. 
E toda visita é uma experiência única. Nunca é igual a outra. Dessa última vez, consegui ver o leão. Isso é bem raro. Na penúltima visita, o tigre branco conversou com todo mundo que estava ali. Dessa vez, a preguiça falou mais alto.

Então é isso, andarilhos lindos. É o passeio perfeito para a criançada, casais, amigos e famílias. Reserve um dia inteiro para ver tudo.

Informações sobre ingressos e o ZooTour ( a van que sai do metrô Jabaquara para o Zoológico), acessem o site: www.zoologico.com.br/

Endereço: Avenida Miguel Stéfano, 4241 - Água Funda - Metrô Jabaquara
Horário de Funcionamento: Todos os dias: Das 9h00 às 17h00
Telefone: 11 50730811

Curta uma tarde de sol, tire muitas fotos, tome bastante sorvete, se divirtam e me contem como foi. Combinado?

Para onde irei agora?

Beijos!
Carol Rossetto










sábado, 2 de setembro de 2017

#61 OSASCO PLAZA SHOPPING

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês? Já estão pensando no feriado na semana que vem?


Eu já disse em posts anteriores que shopping para mim, é algo depressivo. Realmente é. Não aguento ficar andando, andando, vendo vitrines, sendo que tem o ar livre te convidando para fazer qualquer coisa.
Ainda sonho com o dia em que as pessoas fiquem menos consumistas e vá relaxar em um parque, em uma praça, lendo diante de alguma paisagem bonita, brincando com algum jogo de tabuleiro em frente de alguma represa, tomando sorvete olhando a rua, sei lá...
Não custa sonhar.

O post de hoje é o OSASCO PLAZA SHOPPING. Eu não conhecia Osasco e nem o shopping principal dele. Eu e o meu andarilho decidimos pegar o trem e parar onde nos desse na telha. Fomos parar em Osasco, pois meu andarilho tinha que pesquisar algumas coisas.
Logo de cara, fiquei um pouco assustada. Esse shopping ficou nacionalmente conhecido pela explosão e desabamento de parte dele em 11 de Junho de 1996, onde morreram 42 pessoas e 300 ficaram feridas. Eu me lembro desse dia como se fosse hoje. Faltavam 2 dias para o meu aniversário e nesse ano perdemos a banda Mamonas Assassinas, três meses antes. Esse ano foi complicado... Para os mais novos, aconselho a procurar por essa banda no Youtube. É impossível não gostar deles.
Depois, relaxei. Uma coisa que aconteceu há 20 anos atrás não deve ser relembrada o tempo todo.
Como chegamos em Osasco e não sabíamos direito o que fazer por ali, ficamos no shopping mesmo que o caminho é reto e perto da estação de trem.
O Shopping fica em um calçadão. É uma mistura da Rua 25 de Março no Natal e qualquer praia paulista no Reveillón. Ou, seja, multidão. E bem, como vocês sabem, eu amo uma multidão. Nada melhor na vida do que ser espremida por uma multidão. Só que não não, né?
Eu imagino aquele calçadão no Natal. Deve ser desesperador.
O Shopping foi inaugurado em abril de 1995 com 210 lojas, praças de alimentação e 4 salas de cinema, além de ser bem espaçoso. Eu não imaginei que tivesse tantas lojas assim. Acho que é por causa do largo espaço que faz parecer que tem inúmeras lojas. Me fez lembrar o Shopping Aricanduva ( um dia falarei dele, mas espero que demore muito... aquilo é um labirinto.)
Uma coisa que me deixou muito feliz foi ver a única livraria que existe. Book Stop é nome dela. Tem opções diferentes de outras livrarias e um livro gigantesco daqueles "liga-pontos". Quem é da década de 80, sabe muito bem o que é isso. Vou ter que voltar para buscar.
Tem uma vendedora ali que ama puxar assunto, mas não ligue, quando você continuar com o assunto, ela simplesmente para de te ouvir. Deu uma raiva dela. Então, não puxe conversa. Em hipótese nenhuma. Estão ouvindo?
O estacionamento é enorme. Tem vagas para 1.200 carros e passam mais de 3 milhões de pessoas por mês. É quase o mesmo número de usuários do metrô de SP por dia. O calçadão é bem bonito, tem vários quiosques de sorvete e outras lojas na frente dele.

Bem, como eu desci em Osasco e não tinha muita ideia do que fazer; fui sem planejamento, me sobrou conhecer lá mesmo.
Depois, resolvemos andar mais em frente e ver o que tinha. Tem uma loja própria dos Chocolates Garoto. Da próxima vez, quero me fartar. E vi também que tem uma Biblioteca Municipal e acredito que deve ter mais coisas legais para se fazer em Osasco, além de ficar ali no Shopping subindo e descendo escada rolantes. Quem for da cidade, me deem dicas, ok?
Bom, o Osasco Plaza Shopping possui acesso a cadeirantes, fraldário e serviços médicos. Apesar de parecer um shopping popular, a classe B é a maior frequentadora dali. Bem, como eu não ligo para essas coisas de classes e para mim são apenas letras, isso não é uma informação útil. Pelo menos para mim...

É isso, aconselho a visitar o Shopping, mas fique no calçadão. Você encontrará coisas divertidíssimas. Principalmente,em um sábado de sol à tarde. Fiquei pensando nos Chocolates Garoto. Irei voltar lá, com certeza.
E aí, galera de Osasco, o que mais de legal tem para fazer por aí?

Espero que tenham gostado e acredito que seja um programa legal para se fazer de sábado ou domingo. Depois, que saber o que vocês acharam, combinado?

Endereço: Rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, 81
Site do estabelecimento: http://osascoplaza.com.br/
Horários de Funcionamento: Segundas- Feiras aos Sábados: 10h00 às 22h00 // Domingos e Feriados: 14h00 às 20h00
Telefone para contato: 11 2117 2777
E-mail: contato@osascoplaza.com.br


Beeeeeijos! Até a próxima!