#264 ESPECIAL - 352 ANOS DA PENHA: PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE MONTE VIRGEM

Hello, andarilhos. Tudo bem com vocês? Ansiosos para o final de semana?

E chegamos à metade final do aniversário da Penha. É tão gostoso revisitar o seu próprio bairro, não é não?
O post de hoje faz parte da minha memória afetiva. Durante 2 anos seguidos, o lugar de hoje esteve presente.

Em 2000, estudei em uma escola que tinha acabado de ser inaugurada e que cheirava a tinta, a pracinha em frente era a coisa mais linda, as casinhas coloridas davam todo o charme e na parte da esquerda, tinha um escadão à la Marielle Franco em Pinheiros. Só que ali nunca teve grafite.
Sim, é uma rua sem saída, mais ou menos. Mais ou menos, eu digo por casa do carros que dão uma volta na praça para entrarem em fila indiana na escola e deixarem seus pimpolhos e saírem por outro lado.
Na época, esse método, era um tanto quanto inovador.

Pois bem, e na rua de cima, havia uma igreja que tocava um sino, todos os dias, ao meio dia. Daí, sabíamos que era hora de finalmente, irmos embora.

Depois dessa sessão remember toda, vamos conhecer a IGREJA NOSSA SENHORA DE MONTE VIRGEM?

Primeiro de tudo, vamos saber quem foi Montevirgem, que na verdade, é uma cidade chamada Montevergine, lá na Itália.
Como toda e a maioria das histórias sacras, começa com um jovem de sangue nobre que renuncia a tudo ou que fica órfão muito cedo e se dedica às coisas celestiais.
Esse jovem era Guilherme, que se tornou padre, e que muito antes, fez uma peregrinação a Santiago de Compostela e que em seu retorno à Itália, segundo ele, viu Jesus em sua frente que voltasse a outra cidade e construísse um santuário a Virgem Maria.

Sozinho, Guilherme era também um andarilho. Passou por vários lugares e fez alguns milagres, como devolver a visão a um jovem cego. Isso trouxe prestígio e respeito. Isso o incomodou, pois a única coisa que queria era chegar a Jerusalém.
No meio do caminho houveram muitas tretas: assaltos que o fizeram se machucar muito. Sabe aquele momento da vida em que você se questiona se está fazendo certo ou não e aí, tenta não sabe se desiste do seu propósito ou não?

Pois bem, aconteceu com ele. Desistiu de Jerusalém e voltou para sua cidade, construiu uma igreja, onde pudesse rezar sozinho e ficar em paz.
Logo, descobriram essa igreja e muitos discípulos resolveram ficar por ali mesmo. Durante as construções da Igreja, foi esculpida uma obra chamada Madona de São Guilherme e depois Madona de Montevergine, cuja representação é uma virgem sentada em um trono, cercada por anjos e uma criança em seu colo.
Essa imagem apareceu em sonho de Guilherme e imediatamente colocou em prática a representação de sua fé.

E desde 1792, é realizada uma celebração a essa divindade e a igreja do qual estamos falando existe desde 1940.

Quando eu ando muito a pé pela Penha, eu entro ali para descansar. Quase não tem gente e como a rua é diferente, não ouvimos barulhos de carros ou de pessoas. A acústica é ótima, a arquitetura é bem bonitinha e as cores são claras.
Já aconteceu de eu pegar uma missa sem querer. Eu não ia ficar, mas a igreja tem um gatinho vesgo siamês de estimação e nesse dia, ele cismou comigo. Deitou no meu colo, ficou ronronando e dormiu. Eu não podia sair de lá, depois desse amor todo. Então, obrigatoriamente, fiquei para assistir e pelo o que pude perceber, o padre é muitíssimo respeitado.
Eu não entendo muito os rituais, mas me pareceu interessante.

Enfim, a Igreja é pequena e bem diferente das que eu já entrei por aí. Não tem adornos, não tem muitas imagens com muitos detalhes. É bem clean.
E o legal é que tem um bebedouro com uma água geladinha muito deliciosa. Além de ter ventiladores ligados o tempo inteiro.

Curtiu? Bora para a missa então?

Endereço: Rua Chamaná, 9 - Penha
Telefone: 11 2958 9032 ( para missas, batizados, casamentos, etc...)
Facebook: https://pt-br.facebook.com/PenhaDeFrancaSp/posts/841247062581340
SEM SITE
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GRATUITO

Pois bem, então. Mais um lugar da Penha para a nossa conta. É incrível como cada lugar é um pedacinho que fez o que a Penha ser o que é hoje.
E nesse caso, quando junta memória afetiva é coisa boa demais. Eu amo ficar nessa rua. É linda!


Beijos paroquiais e até sábado.