Então, a série que ficou parada em março, volta para os seus 3 posts finais.
Pois, sem enrolação, vamos conhecer a PONTE TORTA?
Certamente, quem mora em Jundiaí ou é turista, já deve ter visto ou contemplado um dos seus monumentos mais famosos: a PONTE TORTA.
Mas o que ela tem de tão especial? Sob o Rio Guapeva e conhecida como a Ponte dos Arcos, Ponte Redonda e Ponte dos Bondes, foi construída entre 1888 e 1889 pelo construtor italiano Paschoal Scollato e o engenheiro responsável, Willian Haar.
Com 50 mil tijolos de barro maciços e embasamento de pedra, 17 metros de altura e 8 metros de cumprimento, essa ponte, que de torta não tem absolutamente nada, era utilizada para a passagem das pequenas locomotivas chamadas Decauville, responsáveis pelo transporte de carretas com minérios na fabricação de cerâmica, além de bondes puxados por burros.
Esses bondes transportavam os passageiros entre o Centro da cidade e a Estação Ferroviária e por um curto espaço de tempo, essa passagem foi extremamente importante para a cidade que começava a se desenvolver rápido e com isso, o rio transbordava e enchentes se tornaram comuns.
Até que em 1980, houve uma manifestações por moradores desocupados que pediam por sua demolição, alegando que não tinha utilidade nenhuma na cidade e que enfeiava a paisagem, com alvo de pichadores e sujeira de animais.
Felizmente, há pessoas que conseguem entender que existem bens que precisam ser preservados. Além do aspecto arquitetônico, ela faz parte da história do transporte coletivo e da transformação urbana de Jundiaí.
E sim, foi tombada pelo Conselho de Patrimônio Histórico devido a sua importância.
Depois disso, a Ponte Torta fez as pazes com a cidade e desde então, o local voltou a ser frequentado por skatistas e tem diversos tipos de eventos públicos, como o Bloco da Ponte Torta no Carnaval.
Ainda bem que não foi demolida há 40 anos. É necessário educar as pessoas em relação a monumentos arquitetônicos e fazê-las entender que é a nossa identidade. Infelizmente, ainda somos um povo sem memória. Temos muitas, mas não nos importamos muito com elas.
Não dá para negar o nosso passado e ver que existem um legado com ele, amplia as nossas visões de mundo e faz com que a gente o entenda melhor.
É necessário ocupar esses espaços. É simplesmente nosso.
Endereço: Rua José do Patrocínio, s/n - Centro - Jundiaí
Sem Site
Sem Telefone
Aberto 24 horas
GRATUITO
Não há estacionamento
Pois bem, andarilhos. Façam fotos bem bonitas ali. Depois me mostrem como ficaram, combinado?
Beijos tortos e até mais!
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