Conforme prometido, vamos ao 2º post da série "350 anos da Penha".
A biblioteca é simplesmente perfeita. É só fazer a carteirinha que você consegue que os livros sejam emprestados. Apesar do Kindle, e-books e etc, ainda tem muita gente que vai a biblioteca ler um livro ou pesquisar alguma coisa. Parece coisa de outro mundo, se pensarmos na tecnologia. Mas eu encaro isso como algo normal. Como deve ser. Pegar um livro e cheirar suas folhas é uma sensação incrível. A biblioteca possui um acervo com 34.000 mil itens. É livro à vontade, com ênfase em livros afro-brasileiros, devido a história do bairro.
O teatro conta com 198 lugares. É pequeno, mas há sempre peças maravilhosas em cartaz. O espaço também conta com estúdio de gravação para bandas independentes que queiram gravar algo ali, com horários pré agendados.
O Telecentro também oferece acesso gratuito a Internet cursos livres para formação de técnicos e ter inclusão digital.
É maravilhoso ficar horas ali. O Jardim é bonito e como a Penha é bem movimentada a qualquer hora do dia, ficar sentada ali naqueles banquinhos, por algumas horas é muito bom para descansar um pouco da correria, mesmo vendo a bagunça em sua frente.
O Centro Cultural tem uma programação bem intensa. Por causa disso, fui conferir a exposição SP ROCK 70.
Desde o finalzinho de agosto, a mostra conta a história do rock paulistano na década de 1970. A era pós hippie começava e no exterior, o Led Zeppellin, Janis Joplin, The Doors, começavam a despontar para o mundo.
Por aqui, mais precisamente em São Paulo, jovens conseguiam se reinventar e reinventar o rock. O lema "sexo drogas e rock and roll" era muito forte naquela época.
Foi preciso uma garota jovem, chamada Rita Lee, mostrar que o rock pulsava e que sempre foi muito forte. Artistas não pensavam em vender música. Faziam o som pelo simples fato de amar a música, do amor por qualquer instrumento. Valia a criatividade, o suor e a inspiração.
Raul Seixas era um desses caras. Era preciso ter atitude, ter coragem, ter pulso em uma época em que a ditadura militar ainda gritava em plenos pulmões. Imagino o que esse artistas devem ter penado com a censura.
As bandas são inúmeras. Tem algumas que eu nunca tinha ouvido falar. E olha que desde que eu me entendo por gente e escuto música, achava que já tinha ouvido tudo o que o rock dos anos 70 tinha a oferecer. Engano meu!
Para quem curte um bom rock ou é apenas curioso, a exposição vale muito a pena. É pequena, mas fala sobre música e não tem nada melhor do que saber e conhecer música. Principalmente rock que tem uma história perfeita ( comportamental, sexual, cultural...), para o mundo.
Então é isso, andarilhos. Essa foi a 2ª parte da série "350 anos da Penha e espero que tenha curtido.
Endereço: Largo do Rosário, 20 - Penha
Telefone: 11 22950401
Até 11 de Novembro de 2017 - GRATUITO
Até 11 de Novembro de 2017 - GRATUITO
Horários de Funcionamento: Segundas-feiras: FECHADOS // Terças-feiras aos domingos: 10h00 às 22h00
Biblioteca: Terças -feiras às Sextas-Feiras: 10h00 às 19h00 // Finais de Semadas e Feriados: 10h00 às 16h00
Teatro: Apresentações sempre às 20h00 - Sextas e Sábados // Domingos: 19h00
NÃO EXISTE ESTACIONAMENTO E NÃO POSSUI CAFÉ. Como fica a 160 metros do Shopping Penha, você pode fazer uma boquinha por lá e depois visitar a exposição tranquilamente.
Vou adorar saber o que vocês acharam, andarilhos!Me contem depois. Combinado?
Beijos!
Carol Rossetto
Carol Rossetto
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