quinta-feira, 21 de setembro de 2017

#66 BAR DO JÃO

Olá, andarilhos! Vocês estão bem? Novidades? Quero agradecer ao Canadá por ter se juntado a nós. Mais andarilhos nessa caravana doida!

E seguimos com a série "350 anos da Penha". O post de hoje é sobre um lugar que não costumo frequentar, mas que me dá o maior orgulho. Como assim, Carol, sua doida?
Apresento o BAR DO JÃO, o vencedor do COMIDA DI BUTECO de 2017. Me dá orgulho por que a Zona Leste foi lembrada e que vem de um lugar que não é o lugar da moda, não é bairro de gente rica, mas que é uma delícia de viver e morar, mesmo a Linha Vermelha do Metrô ser considerada tão perigosa por muitos...
Não costumo ir a botecos, comer petiscos, beber, ficar sentada olhando a vida passar... Já disse por aqui que não é a minha. 
O Comida di Buteco é um Festival Gastronômico que elege os melhores petiscos e comidinhas de botecos do Brasil inteiro. Foi criado em Belo Horizonte, Minas Gerais em 2000 e premia o melhor restaurante. Só em 2015, o concurso começou a rodar o país inteiro. E esse ano, foi o ano do Bar do Jão. Imagina, seu bairro sendo contemplado diante do Brasil inteiro por causa que o seu petisco é melhor dentre todos? Imagino o orgulho do Jão.

O Bar do Jão foi fundado em 1994 e atualmente é administrado por Alexandre Nunes, atual dono do bar. Antigamente, os pais de Alexandre tomavam conta. O petisco vencedor, Bacalhau da Dona Arminda, é uma singela homenagem, ao um casal que ajudou o pai do Alexandre se estabelecer no Brasil. Dona Arminda, sabendo que o homem gostava de bacalhau fazia essa guloseima. 
Quando ele resolveu abrir o bar, pegou a receita da Dona Arminda, com algumas modificações, fez com que o petisco se tornasse um dos carros chefes do estabelecimento.
Eu fui ao bar no sábado com essa intenção mesmo, comer o bacalhau de que tanto eles falam, mas gastar R$40 reais em um prato de bacalhau é pedir demais para a Carol.
Fiquei triste por que não experimentei. Mas, me faltou coragem pagar tudo isso. Então, deixei para lá. Ia comer o outro petisco vencedor: o bolinho de arroz, mas pagar R$30 reais em meia dúzia de bolinhos, eu prefiro almoçar e bem.
Achei caro, sim. Acabei optando pelo convencional e que cabia no meu bolso naquele momento. Ai, gente, sorry, mas economia é tudo. 
Não estou criticando o valor deles. Acredito que seja na base da empolgação. Não é todo dia que um bar da Zona Leste ganha um concurso no Brasil todo e sinceramente, espero que eles ganhem de novo ano que vem.
O lugar é pequeno e tem mesinhas na calçada.  Bem convidativo. A decoração é bonitinha e o atendimento é de primeira. Destaque para o feijão que tem um tempero divino.
Mas, não façam como eu, que optou por um filé de frango com salada. Visitem lá para comer o petisco vencedor. Quero saber o que vocês acharam do bacalhau da Dona Arminda. E para quem estiver pensando: sim, fiquei morrendo de vontade.
O ambiente também toca música. É algo meio eletrônico. Não combina muito com o clima do bar, ainda mais em um sábado à tarde. Sei lá, achei fora do contexto.

Em tempo: o motivo desse bacalhau ter ganho é a mistura de quinoa, linhaça, cebola roxa, tomate e azeitona preta. Vários ingredientes para colorir o prato e dar um sabor diferente.

Ah, sábado, eles oferecem a tradicional feijoada. Na hora em que eu fui, estava tranquilo, deu para escolher mesa fácil. Acredito que não seja tão movimentado não.

Então, é isso, andarilhos queridos! Fui lá para comer os petiscos, mas não rolou. Aproveitem para conhecer e experimentar. Me contem se é bom mesmo. Estou curiosa para saber. Talvez, em uma outra oportunidade. 
E no mais, é parabenizá-los pela iniciativa e pelo capricho das coisas. Eles merecem!


Endereço: Rua Antônio Lobo, 33
Telefone: 11 2941 8373
Horário de Funcionamento: Segundas-feiras aos Sábados: Das 8h00 às 22h00 //  Aos domingos não abre.
NÃO TEM SITE

Bom, andarilhos. Espero que tenham gostado! E sábado, teremos o 4º post sobre esse especial do bairro da Penha.

Beijos, beijos, beijos!
Carol Rossetto

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