Hello, hello, andarilhos? E aí? Estão se preparando para o feriado? O que vão fazer de bom?
Enfim, como o Feriado está logo aí, começa agora mais uma série especial de um lugar que não dei absolutamente NADA por ele e saí completamente encantada.
Foi um dia inteiro andando. Não pegamos transporte público para absolutamente nada. Foi tudo na sola do sapato em 11 horas de caminhada.
Será uma série de 6 posts com o melhor que conseguimos fazer no dia e ainda faltou coisa ( e bota coisa nisso!!!!).
Vamos conhecer RIBEIRÃO PIRES?
Quando tudo era mato, existia uma aldeia indígena chamada Geribatiba e o cacique era o irmão do Cacique Tibiriçá, o índio Caiubi.
O nome Pires vem da Família Pires, que vinha com a caravana de Pedro Alvares Cabral. Imagina a bagunça nessas caravelas? Será que tinha música, eles contavam piada, sei lá? A viagem foi longa até aqui. Deveria ter tido festa no barco, nénão?
Nesse lugar exatamente, não era muito bom. A mata era bem úmida e o clima era bem frio. Não servia para alojamento. Apenas para passagem e rota de acesso para chegar em outros lugares.
Por determinação do rei de Portugal naquela época, essas famílias que vieram junto com o Pedrão, deveriam se revezar no comando da Câmara de São Paulo, evitando o caos e a desordem da pouca população e aí sim, um deles teria o direito de ter essas terras. Mas aí é que veio o tiro, porrada e bomba.
Surge uma nova eleição para o domínio e um terceiro nome foi o vencedor, desbancando a família Pires. Um dos integrantes Pires, Antônio Pires de Ávila, revoltadíssimo e completamente possuído pelo ritmo Ragatanga, tentou convencer as pessoas a prenderem quem havia apoiado o vencedor.
No entanto, quem acabou sendo preso foi ele mesmo e morreu lá na Bahia, em uma das piores e maiores masmorras que o Brasil teve.
Meu Deus, Brasil já teve masmorras! Que lindo e assustador ao mesmo tempo.
Vamos pular para o desenvolvimento chegando? Entonces, tudo começou a mudar em 1880, com a chegada da empresa São Paulo Railway. Sim, estrada de ferro, presente! A primeira ferrovia que ligava a cidade com o litoral.
Um dia falarei melhor sobre ela, quando eu fizer o post da Estação da Luz. Está na fila. Me cobrem!
Realmente, a estação é muito linda.
A partir de 1907, a cidade perdeu Paranapiacaba para Santo André ( já leram o post? Foi o 1o post da vida do "Somos Andarilhos").
Ela tentou emancipação de Santo André e São Bernardo do Campo, querendo se tornar uma cidade única e com personalidade própria e só aconteceu isso em 1963.
A cidade é extremamente rica em passeios naturais, culturais e artísticos, com parques, mirantes, lojinhas, museus, jardins, entre outros.
E é isso que mostrarei, a partir de sábado nessa série de 6 posts com essa cidade incrivelmente maravilhosa que tem MUITO a nos mostrar:
Se forem para lá, algumas dicas devem ser consideradas. Vamos lá:
- Chegue muito cedo para aproveitar a cidade e ainda assim, não conseguirá ver tudo;
- Reserve pelo menos, uns dois dias para ficar na cidade;
- Use sapatos adequados. Talvez All Star e sandalinhas não funcionem;
- Não usei carro para explorar Ribeirão Pires. Foram 11 horas andando;
- Leve garrafinhas dágua. Vai precisar.
- Estamos chegando no calor. Leve borrifador de água para se refrescar;
- Use roupas confortáveis. Vestidos, talvez não sejam ideais;
- Veja tudo com muito entusiasmo. Ribeirão Pires tocou meu coração de uma maneira inexplicável.
- DIVIRTA-SE MUITO!
Bom, andarilhos. Contar a história de Ribeirão Pires aqui é praticamente impossível em um simples blog. Caso tenham ficado curiosos, entre no site da prefeitura: http://www.ribeiraopires.sp.gov.br/historia/historia
Então, ficamos assim... 5 lugares incríveis para se conhecer e não conheço o prefeito e não sei o seu nome, mas está de parabéns por cuidar tão maravilhosamente bem da cidade.
Como eu queria um prefeito assim. Até tínhamos, mas foi em um passado gostoso. Espero pessoas assim, com esse comportamento para governar uma cidade.
Beijos turísticos e até sábado.
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