quinta-feira, 16 de novembro de 2017

#82 LARGO DO AROUCHE

Olá, andarilhos. Tudo bem? Como foi o feriado? O meu foi bem puxado. Logo menos, estará por aqui.

Eu adoro andar e descobrir novos lugares, novas paisagens, novas cores... enfim, não é à toa que o nome do blog é "Somos Andarilhos". Mas, não é por que eu ando que eu conheço tudo. Estou redescobrindo a minha cidade e andar fotografando foi o jeito que eu encontrei.

O lugar de hoje eu não conhecia de fato, só de nome, por causa do seriado " Sai de Baixo" da TV Globo que foi transmitido há 20 anos atrás.
E não marquei de ir até lá. Foi sem querer. Eu tinha compromisso e como eu estava adiantada, resolvi andar, até que vi...

Apresento o famoso LARGO DO AROUCHE.

Vejo muitos relatos de que a região é tranquila e pela meia hora em que eu fiquei ali, observando, tirando as fotos, é bem tranquila mesma. Claro que dá medo de sacar o celular do bolso, mas não vi nada demais.
Seu nome é em homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, que se formou em Direito em Portugal e também por ser o diretor da primeira faculdade de Direito de SP.
Ele foi muito importante em sua carreira militar e jurídica, além de fazer a demarcação da Cidade Nova ( marcos formados a partir do rio Anhangabaú que hoje conhecemos por causa dos bairros Santa Cecília, Vale do Anhangabaú e a Praça da República) e por causa das plantações de chá nos arredores.
Antes de ser conhecido como Largo do Arouche que foi alterado só em 1913, teve outros nomes como Tanque do Arouche, Praça da Alegria , Praça da Legião, Praça Alexandre Herculano, etc...

Há várias esculturas ao redor. Tem uma do Victor Brecheret lindíssima que eu ia tirar fotos, mas tinham 4 seres humanos sentados nela, então fiquei morrendo de vergonha de pedir para sair. Achei um pouco de folga minha. Então deixei para lá e depois me arrependi. Se eu trabalhasse em um jornal e esse jornal dependesse dessa foto, com certeza, eu seria demitida.

Desde 1953 foi transformado do Mercado das Flores e ficou conhecido como a Praça das Flores. Sinceramente, o que eu vi, foi uma floricultura bem grandinha, mas nada que dê o nome de Praça das Flores. Sei lá, não tem muito sentido. No bairro da Liberdade, bem em frente a Catedral da Sé, tem uma igualzinha.

Eu gostei mesmo do que nos arredores e quero voltar para investigar melhor. Falando isso, parece que eu sou detetive, mas gosto de descobrir as coisas.
Vale também pelos edifícios antigos que são lindíssimos, mas que precisam urgente de restauro. Vale tirar algumas fotos.
Tem vários bares que devem lotar durante à noite/madrugada. Como estou longe de ser boêmia, essa parte eu passo para quem curte.
A comunidade LGBT e todo o restante do alfabeto, frequenta bastante o local, abrangendo boates, lojas e encontro para grandes eventos. Fico imensamente feliz que a comunidade esteja encontrando o seu espaço cada dia mais para lutar contra um preconceito descabido, sem sentido e completamente fora de moda. Tanto que em 2015, a Prefeitura de SP ( PELO AMOR DE DEUS, VOLTA HADDAD), instalou o Centro de Cidadania LGBT do Arouche.

E em volta da Praça, há a Academia Paulista de Letras que funciona até as 17h00, o hotel São Raphael que organiza muitos eventos para turistas e o restaurante La Cassarole, além da floricultura. Se caso o seu amor for uma pessoa romântica, vale a pena almoçar por ali e comprar um buquê gigantesco. Se a pessoa for como eu, vai deixar as flores de lado. Prefiro chocolate.

Também tem áreas culturais como o Cine Arouche que eu não conheço, o sebo Cruzeiro do Sul, teatros, além de vários estabelecimentos que fazem prestação de serviços como chaveiros, xerox, bancos, etc...

Entonces, é isso. É um lugar para um merecido descanso e passear em sua hora do almoço, além de ser romântico.
Vale a pena conhecer tudo o que o Largo oferece. É só escolher.

Endereço: Largo do Arouche, s/n - Metrô República. Caso ache complicado chegar, é só pedir informações para os agentes de metrô.

Vão e depois me contem como foi. Combinado?

Beijos, Beijos!








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