segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

#189 ESPECIAL FÉRIAS: ALAGOAS/MACEIÓ: HISTÓRIA

Oi, oi, andarilhos do coração. Tudo bem com vocês? Ótima semana a todos.

Já disse diversas vezes por aqui que a intenção é ser nômade digital. O blog começou falando de São Paulo, de repente, cidades ao redor, uma viagem para o Nordeste no começo do ano passado e outra no fim de 2018.
Quem me conhece, sabe que minha meta de vida é viajar mais. Não só nas férias, mas viajar para sempre.

Então, vamos embarcar em ALAGOAS/MACEIÓ? A partir de hoje, serão 8 posts contando o que deu para fazer em 4 dias. Não acho que 4 dias seja um número ideal para viajar para qualquer lugar. Acho corrido demais.
Mas, varia de acordo com seu bolso e qual é o seu estilo de viagem.

MACEIÓ


Maceió: significado em tupi: maçayó: o que tapa o alagadiço.

Antes de Maceió se tornar a cidade que é hoje e um pouquinho antes de sua fundação, por volta do anos 1000, os índios que ali moravam foram expulsos por povos residentes da Amazônia.

A cidade surgiu, mais ou menos, em 25 de Novembro de 1611, através de uma doação de 800 braçadas ( sabe-se lá o que raios isso significa) até se encontrar com o Rio Mundaú.

O sortudo que recebeu a doação já era morador de Pajuçara ( praia que eu falarei aqui, logo mais). Não há relatos, mas quem recebia essas doações, geralmente eram pessoas que tinham posses e tinham como investir nas sesmarias ( lote de terras com o objetivo de cultivar terras virgens). Bom, dizem que o início da desigualdade social se iniciou aí. 

Depois disso, as terras mudaram de dono e o Rei de Portugal, determinou a construção de um forte no bairro de Jaraguá. Com esse forte, o desenvolvimento surgiu, facilitando grandes embarcações e exportações como tabaco, cana de açúcar, coco e especiarias.

Já em 1859, no Período Colonial, o maior andarilho do Brasil e de Portugal, Dom Pedro II, visitou Maceió para uma grande festa e depois, partiria para visitar outras grandes cidades.

Maceió tem uma história rica e intensa. Resumi-la em um blog é um pouco cruel. Teve "caça as bruxas" com a destruição de casas dedicadas as religiões afro-brasileiras e objetos queimados em praça pública. Meu, deixem as pessoas acreditarem no que quiserem. É tão simples.

E, foi a partir no século XX, Maceió conseguiu ter o turismo como a maior de fonte de renda do município. Monumentos, museus, centros gastronômicos e muitas praias que atinge um número enorme de turistas anualmente, a cidade foi escolhida por um júri, como a Cidade Americana de Cultura em 2002.

Maceió, ao meu ver, não é muito arborizada. Espero mudar minha opinião, já que eu li que tem parques com vegetação da Mata Atlântica, além de possuir um arquipélago composto por 9 ilhas, sendo que uma delas, possui um dos maiores complexos hoteleiros do Brasil.

COMO CHEGAR:

O aeroporto Zumbi dos Palmares, fica de 40 minutos a 1 hora do Centro de Pajuçara, dependendo do trânsito.
Opções não faltam no aeroporto, mas táxis são extremamente caros. Essa caminhada leva R$70 dinheiros e é preço tabelado. Não consegui negociação e nem desconto . Uber dentro de lá não é muito viável. Geralmente, os carros são muito pequenos e se você for da galera cheia de mala, não dá para carregar. O combustível do carro é a gás e esse negócio fica dentro do porta malas. Além dos motoristas serem muito mal educados.

Então, a partir de hoje, tentarei resumir os quase 4 dias de viagem, que sinceramente, quase não deu praia e que não foi uma das melhores viagens que já fiz.

Roteiro:

- Onde ficar;
- Praias;
- Lazer;
- Sorveteria;
- Shoppings

Bom, vamos embarcar para Maceió comigo? São quase 4 horas de viagem de São Paulo a Alagoas e vai muito rápido.

Beijos alagoanos e até amanhã.







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