segunda-feira, 22 de maio de 2017

#33 BOM RETIRO

Hello, andarilhos. Como vão vocês? Sinto falta e quero conversar mais com todos. Não me deixem falando sozinha. 
Eu detesto multidões. Não há paciência e bom humor comigo quando eu sei que tenho que andar por lugares que eu sei, que muitas pessoas estão ali fazendo a mesma coisa que você. Ou tentando fazer...
Detesto a 25 de Março, ir ao Brás ou qualquer coisa que seja muito popular e que venda coisas mais baratas que o restante do mundo.
Acho que eu sou um pouco claustrofóbica. Quando eu vejo aquela gentarada toda me dá pânico. Mas, ao mesmo tempo, eu vou em shows. Mas, quando é alguma pessoa que valha a pena ver cantar, dá para encarar. Mesmo me sentindo incomodada. 

É diferente do que ver e sentir esbarrões com pessoas cheia de sacolas, fazendo compras como se o mundo fosse acabar a qualquer momento. 

O post de hoje é sobre o BOM RETIRO. 
Ano passado, fui convidada para ser madrinha junto com o meu andarilho. Como era extremamente importante para ele, aceitamos. Foi aí, que começou o meu desafio do qual achei que jamais iria conseguir. Ela exigiu cor de vestido. Sim, pessoas, tive que procurar um vestido de uma cor que foi quase impossível de encontrar. A saga durou quase 3 meses e estava quase desistindo, quando minha mãe teve a brilhante ideia de irmos ao Bom Retiro para encontrar o vestido e de quebra, sair mais barato.

Eu desanimei, pois sabia que teria que andar para caramba e não estava a fim de esbarrar com um mundaréu de gente.
Mas, para quem gosta de fazer compras é o lugar ideal. A rua José Paulino atrai pessoas do Brasil e do mundo inteiro todos os dias.
São quase 400 lojas para os consumistas de plantão ou aqueles, que como eu, foi procurar por opções mais baratas.
E se prepare para andar: as lojas abrem às 8h00 da manhã até às 18h00 da tarde e até às 14h00, durante os finais de semana.
Tire o dia para andar por lá, a infinidade de roupas femininas, masculinas, kids, moda praia, roupas de festa e acessórios são imensas. 
Para ficar mais confortável, vá com roupas leves e use tênis. Como é um bairro que muita gente tem acesso, não leve bolsa e tome cuidado com o seus pertences. SEMPRE!

Mas, antes de ser um bairro estritamente comercial, no século 19 era um bairro formado por sítios e chácaras cujo moradores eram pessoas de alto nível social, pois a estação ferroviária era ligada com o Parque da Luz. Sua importância começou a vir desse ponto.
Também abrigou a inauguração da fábrica de automóveis Ford em 1921 até se mudar de bairro a partir dos anos 1950. Foi nessa época que imigrantes e comerciantes judeus, árabes e libaneses começaram a se instalar e trazer o pólo têxtil para o bairro.
E foi andando



que descobri uma coisa bem legal e que eu não tinha ideia: o Corinthians nasceu ali, entre as ruas José Paulino e Cônego Martins. 

Ah, outra coisa: eu sofri no dia em que eu fui. Muitas das lojas não possui provadores. Vá com roupa fácil caso tenha que vestir algo por cima, ali no meio de qualquer loja. 

Eu não tenho nenhuma loja específica para indicar. Vá e se jogue no meio daquela multidão, compre à vontade e se divirta. 
Caso se perca: sempre tem um policial militar para dar informações. E por favooooor, tome muito cuidado com o seus celulares. Nunca se sabe. Não deem bobeira, ok?

Não vá de carro. Vá de metrô. É só usar a Linha Azul e descer na estação Luz. Simples demais.

Esse foi o post de hoje. Espero que tenham gostado e comentem. Para onde irei? Quero muito saber qual é o seu lugar favorito.
E para quem ficou curioso e quer saber como é o vestido que eu comprei: acesse o meu Instagram: @carolinerossetto85

Beijos!
Carol Rossetto



sexta-feira, 19 de maio de 2017

#32 SHOPPING VILA OLÍMPIA

Hello, andarilhos. Muito frio por aí? 

Eu já disse por aqui e milhões de vezes que eu não suporto shopping. Desculpem-me se estou sendo repetitiva. Mas como falar de São Paulo sem eles? São mais de cem shoppings espalhados em todos os bairros e por vezes, eles me soam práticos. Mas não é por isso que eu tenho que gostar. Eu vou continuar não gostando.
Geralmente, quando preciso assistir a um filme blockbuster, tenho que enfrentar as filas quilométricas dos cinemas de shopping. Já não é a primeira vez que não consigo assistir a um filme no Shopping Santa Cruz, por exemplo. Já relatei isso por aqui.


Mas o post de hoje é sobre um shopping que me deu uma impressão completamente diferente da que eu tinha. 

Vamos conhecer o SHOPPING VILA OLÍMPIA. 

Eu sou da Zona Leste. ZL mesmo. Moro na Penha e me orgulho de morar num lugar tão gostoso. Obviamente, não sou rica e não costumo frequentar lugares que gente milionária frequenta. Não tenho inveja e não teria motivos de ter. Meu conhecimento é a melhor coisa que tenho e não há dinheiro que pague algo parecido. 
Claro que muitas vezes, dinheiro traz o conforto necessário, mas não dá para ficar esbanjando em um país com tanta desigualdade social. 
E o Shopping Vila Olímpia veio me trazer alegria em uma decepção muito grande que eu tive com o Shopping JK Iguatemi ano passado. 
Os dois são basicamente na mesma rua. Se anda muito pouco para visitar os dois. O JK Iguatemi é um silêncio absoluto, as pessoas que frequentam ali são chiquérrimas e não possuem um sorriso no rosto. Vi famílias ali que, momento nenhum, se olhavam nos olhos ou conversavam entre eles. 
As lojas são de uma realidade da qual eu não vivo. Jóias, roupas, maquiagens; tudo acima de R$5.000 e haviam produtos que estavam na promoção. Sério, fiquei realmente assustada. E, no tempo em que eu fiquei ali, não vi nenhum negro passeando com sua família. Vi apenas um, que fazia parte da faxina. Eu não gostei do vi, não gostei do que senti e não gostei do que acontece. É triste.
Ainda terei um post para falar do JK Iguatemi. Só quero deixar claro que isso não é um problema do shopping, é um problema meu, da minha educação, do que me ensinaram e vai muito contra das minhas verdades e do que estudei na faculdade. Não é atestado de pobreza. É esse muro imaginário que me incomoda e que deveria ser extinto. 
E esse será um post para mais tarde! Podem ter certeza!

E o que deixa mais encafifada como que dois shoppings no mesmo bairro, um atrás do outro, podem ser tão diferentes? 
O Shopping Vila Olímpia é mais colorido, mas simpático, mais acolhedor e as pessoas me parecem ser mais felizes e receptivas. Sério... ver lojas populares como Lojas Americanas, Hering e McDonalds e Subway na praça de alimentação me deixou mais segura. Senti que finalmente, eu estava em meu mundo. Mas, não sou eu que sempre falo que temos que sair da zona de conforto e nos dar um chacoalhão? Ok, esse chacoalhão não precisa ser tão forte.
O shopping também conta com um teatro e boliche.
Esse centro foi inaugurado em novembro de 2009, com 191 lojas para apreciação de um público mais qualitativo, onde reúne-se gastronomia, lazer e compras em um ambiente realmente agradável e simpático. Sua estrutura foi organizada e teve inspiração nos pólos têxteis que habitavam aquela região no século XX, como fábricas e armazéns. 
Acredito que vale a pena conhecer. Só não se sinta intimidado. 

Endereço: Rua Olimpíadas, 360
Telefone: 11 30476001
Horário de Funcionamento: Segundas às sábados: 10h00 às 22h00
Domingos: 14h00 às 20h00 

Serviços: Estacionamento, caixas eletrônicos, espaço, família, carrinho de bebê, SAC, achados e perdidos, entre outros.

Espero que tenham gostado! Me digam? Para onde vou?

Beijos!


segunda-feira, 15 de maio de 2017

#31 RECORD TV

Salve, Salve, Andarilhos. Tudo bem com vocês? Como foi o Dia das Mães de vocês?

Antes de começar, quero dizer que estou imensamente feliz. Tenho somente a agradecer a quantidade de leitores e visualizações no blog. Quando comecei com ele, jamais pensei que eu pudesse conhecer tanta gente bacana e inteligente. 
Esse projeto existiu na minha cabeça de várias formas e com inúmeros nomes. E esse ano, fui obrigada a fazer algo. Continua sendo imensamente divertido e quero agradecer aos USA ( o país que mais lê o blog), aos brasileiros que devem conhecer São Paulo melhor e parar de falar mal da cidade, ao México, ao Canadá, a Russia, a Irlanda, Eslováquia, Líbano, Japão, entre outros que estão lendo. Quero saber a opinião de vocês também. Compartilhem o blog. Não sabem o quanto fico lisonjeada por saber que esse mundão está lendo.
Tenho novidades: o blog foi registrado. Então, o nome e o projeto são meus e ninguém tasca. Em breve, terá mais coisas a serem compartilhadas. Estou doida para contar.

O post de hoje é um pouco diferente. Geralmente, não é um passeio que uma pessoa está ali de bobeira e escolhe ir.
Desde criança, aprendi a amar televisão, tanto que me formei em Rádio e TV. Minha vida foi praticamente essa: teatro, TV e rádio. Estudando, conhecendo, desejando trabalhar nos bastidores e fazer a mágica acontecer. Só quem estuda TV sabe o quanto cada detalhe planejado e arrumado, arrepia.
Ter me formado há quase 4 anos e não estar na área, é uma das maiores tristezas da minha vida.

Enfim, tudo isso para dizer que o post de hoje é sobre a TV RECORD e sua importância, muito antes de Marcelo Rezende, Geraldo Luiz, Luis Bacci e Ana Hickmann, trabalharem nela.

A Record foi fundada em 27 de setembro de 1953 por Paulo Machado de Carvalho ( esse mesmo, o cara que tem o nome no estádio do Pacaembu), um pouco depois da TV chegar ao Brasil por Assis Chateubriand e da TV Tupi ser inaugurada.
Logo, se especializou em grandes musicais e foi nela que a cantora Elis Regina apresentou a música "Arrastão". Produziu o 1º seriado "Capitão 7" e foi a primeira emissora de televisão a transmitir um jogo de futebol, entre Santos e Palmeira. Vitória do meu Santos.

Na década de 60 foi o seu grande auge, com os festivais de MPB ( grandes artistas foram revelados por esses festivais) e que logo seriam esquecidos, devido ao interesse do grande público por novelas. A recém chegada Rede Globo transmitia suas novelas como ninguém.

A Record também investia muito em humor, como a "A Família Trapo" com o saudoso Ronald Golias. Hoje configura como a emissora mais antiga em atividade.
E a história dela atualmente, já conhecemos. Por ser da Igreja Universal, os programas religiosos são muito importantes em sua programação, além do jornalismo que todos conhecemos e suas novelas bíblicas que ameaçam a audiência de vários canais.

E o mais legal disso tudo é que esse ano, me descobri como modelo e volta e meia, estou na Record, na plateia de algum programa, fazendo linha de frente ( talvez, figuração para ficar mais fácil de entender ) e está muito legal. É divertido ficar ali na plateia, assistindo de perto o que vemos do outro lado.

Ah, e se caso quiser participar de alguma caravana, existem diversas caravanistas à disposição. Existem várias páginas no Facebook das quais você pode entrar em contato e participar.
Já pensou que diga mega divertido e diferente você irá passar, além de conhecer e tirar fotos com seu artista favorito, dependendo do programa que for?





É isso. O post de hoje foi diferente e estou doida para saber o que vocês acharam.

Endereço: Rua da Várzea, 240 - Barra Funda

Para onde devo ir, andarilhos?

Love!
Carol Rossetto







quinta-feira, 11 de maio de 2017

#30 TEATRO FAAP + "CADA UM COM SEUS POBREMA" - ENCERRADO

Salve, salve, andarilhos! Como estão vocês? E esse friozinho?

Como eu já disse em outros posts por aqui, eu amo teatro. Não entendo quem não goste e não adianta tentar me convencer de que é ruim, chato e que não tem graça. Não vai me convencer. Acreditam que tem gente que pede para eu ser menos careta e menos inteligente? Pois é... 

O post de hoje é muito especial para mim. Primeiro, que é um dos lugares mais lindos de São Paulo e que eu já vi. Não vou dizer do mundo por que eu ainda não conheço o redor dele. Preciso resolver isso logo.
Segundo, é sobre algo que faz parte da minha vida e que não sei precisar quanto.

Quero falar sobre sonhos e ao longo do texto, vocês entenderão a importância de ter um e acreditar nele. Não queria ser tão clichê, mas pensamentos bons atraem coisas boas ( ok, frase clichê novamente). Enfim, não vou me enrolar muito. 
Então, convido vocês a assistirem 

 "CADA UM COM SEUS POBREMA"

Para quem ainda não conhece, reestreou ontem (10.05), no Teatro FAAP (aquele lugar lindo do qual eu falei ali em cima), o clássico do humor, "Cada Um com seus Pobrema" com o roteiro brilhante, humor ácido e atuação impecável do sensacional ator Marcelo Medici e a com direção ímpar de Ricardo Rathsam. 
A história conta a história de um ator que desiste de fazer a peça e começa a contar sobre sua vida e as dificuldades de se fazer teatro. 
A partir daí, surgem outros 6 personagens, todos politicamente incorretos, questionando situações do cotidiano. Coisas das quais passamos no dia-a-dia.
Vale a pena conhecer a empregada  Cleusa; Sanderson, o personagem corintiano, Jonson, o irmão do ator, Tia Penha, uma apresentadora infantil que odeia crianças; a vidente Mãe Jatira e o último Mico Leão Dourado gay do mundo. 
Os personagens podem ser qualquer um de nós. Qualquer um pode ter passado por alguma história contada ali, nas 2 horas de peça e que nos deixa com vontade de assistir, reassistir e assistir de novo. A hora passa e não sentimos. Dá a sensação que poderia ter tido mais. 
Acredito que é isso que gera essa identificação, a simplicidade da construção dos personagens, estereótipos parecidos com o seu amigo, com sua empregada, com seu pai ou com qualquer um em seu ciclo de amigos. Ou seja, gente como a gente. 
E essa identificação instantânea, leva a temporada esgotar os ingressos com meses de antecedência. 
O cenário é simples e funcional. O que é bom, pois dá a liberdade para o ator a transitar pelo palco, mantendo um ritmo ágil e dinâmico. É gargalhada na certa. Você sai do teatro com a barriga doendo de tanto rir. 
A trilha sonora é bem bacana. Para cada personagem existe uma música: Bjork, Amy Winehouse, entre outros... para quem curte música boa, escutar pelo menos um pedacinho, é bacana também. 

Marcelo Médici está cada vez mais maduro em cima desse palco. É a experiência de mais de 30 anos de carreira. É um diamante que foi lapidado e que mostra que seu brilho é único e intenso. 
Tudo fica mais fácil quando mostramos algo que foi feito por nós. E Marcelo mostra isso com essa peça: a segurança de se fazer aquilo que mais gosta para quem gosta e respeita uma arte tão linda e que por muitas vezes, é tão subestimada. 
Quando falei de sonhos ali em cima, falo da trajetória do ator também. Há pelo menos 17 anos, acompanho e vejo sua trajetória de perto e tenho a honra de participar de pelo menos um pouco disso. Vejo o quanto essa entrega é importante, o quanto há de verdade por trás e que existe um coração enorme e ávido em mostrar aquilo o que aprendeu, com tanta dedicação, suor, amor, intensidade e carinho.
É como se fosse um amigo esperando para contar um segredo bem importante e nos surpreender com o que será contado. 
E novamente, quando falo sobre sonhos, aprendi com essa peça e o significado dela ( todas as dificuldades no começo, lááááá em 2004 no falecido teatro Crowne Plaza) que não importa quanto tempo demore aquilo que se deseja, se ainda houver um coração, humildade e simplicidade, basta acreditar que acontece.
Pois é, é como se fosse um amigo nos dando conselhos. Uma pena nunca termos tomado um café antes. Imaginem que mega divertido seria?  

E como ontem foi a estreia, o teatro estava lotado de amigos, fãs e familiares. É sempre bom estar rodeado de pessoas queridas e que torcem pelo nosso sucesso.
Eu amo tudo isso. Amo estar no meio desse burburinho. Me faz bem. Teatro é algo pleno e que me faz viajar.

E, por falar em viajar, a peça aterrissará em solos gringos. Em setembro desse ano, estão previstas apresentações nos EUA ( Boston, Nova York, Miami e Orlando ). Aí, galera dos EUA que lê o "Somos Andarilhos". Aproveitem. Eu garanto a vocês que é tudo isso que eu citei aí em cima. 

Meu, que orgulho. O mundo será pequeno para você, meu amigo lindo!

Para quem quiser conferir, assistir a peça e de quebra ver os monumentos da FAAP depois:
TEATRO FAAP ( 500 lugares)
Endereço: Rua Alagoas, 903
Horários da Peça: Toda quarta -feira, às 21h00
Horário da Bilheteria: Às terças-feiras e sábados: Das 14h00 às 20h00 // Domingos: Das 14h00 às 17h00
Telefone: 11 36627233 // 11 36627224
Ingressos: R$70,00
Até 26 de Julho.
Recomendação mínima: 14 anos. 










Um aviso: Para quem não curte e se incomoda com palavrões, fica por sua conta e risco. 

Então, é isso. A dica de hoje é essa. O lugar é realmente lindo e vale a pena passar o tempo ali tirando fotos e mais fotos. 
Depois das fotos, vá assistir a peça e me conte o que acharam. Vou adorar saber. 

Love!
Carol Rossetto





segunda-feira, 8 de maio de 2017

#29 MuBE - MUSEU BRASILEIRO DE ESCULTURA E ECOLOGIA

Olá, andarilhos! Como vocês estão? Peço desculpas pela demora, mas a vida anda uma doideira completa.

Eu amo arte. Adoro tentar entender o que se passa na cabeça do artista, o que geralmente é muito difícil. Desde que eu me conheço por gente, amo história da arte e suas nuances, seus artistas, o período histórico, o que o levou a desenhar, pintar ou esculpir tal coisa.
Eu sou formada em Rádio e TV e muitas pessoas me perguntam o que pintura tem a ver com televisão. Para os mais leigos, respondo com toda a paciência do mundo, que as cores, os quadros, as escolas, o jeito de se pintar ou de expressar influencia muito na hora de fazer uma novela, dirigir um filme ou gravar um videoclipe. Uma pintura pode fazer com que a história inteira de um filme saia. Resumidamente é isso. Ou nem isso. 
Mas, se tem uma coisa que me deixa com muita raiva é alguém que estudou tal coisa não se interessar pelo o que estudou ou está estudando. É inadmissível para mim alguém que estuda Radio, TV, Cinema e Internet não conhecer Stanley Kubrick, Tim Burton ou Chaplin. Não gostar é uma coisa. Não conhecer é alienação.

Tenho me interessado muito por Arquitetura. Não que eu queira estudar, mas isso ajuda muito na composição de cenários, lugares e paisagens. 
Para mim, um arquiteto também é um artista. E vale para o mesmo cara que não se interessa pelo o que estudou. Arquitetos que não são apaixonados por museus, lugares arquitetônicos e não se interessam por construções e não tem esse amor na alma, não contrato nem para fazer minha casa. Nem admiração por pessoas assim eu tenho.

Toda essa enrolação, para falar de um lugar maravilhoso que eu fui pela primeira vez. Já tinha ouvido falar e fui surpreendida pelo meu andarilho que disse que iríamos conhecer um lugar diferente. 
Fui às cegas e morrendo de curiosidade para saber onde era.
Esse lugar era o Mube - Museu Brasileiro de Escultura.
Ele nasceu em em maio de 1995 e projetado pelo grande arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Sua inauguração contou com mais de 140 obras do artista Victor Brecheret.
O que eu não sabia que o espaço foi uma grande mobilização dos moradores do bairro, impedindo a construção de um shopping center, o que atrapalharia a tranquilidade do local. Eu fiquei muito feliz quando eu soube desse notícia, mas essa história é longa e passou por muitos problemas ( instabilidade, rescisão de concessão do espaço, uso indevido de espaço, etc). O que importa é que ele está firme e forte e pronto para receber seus visitantes.
O museu tem um grande espaço. Dá para caminhar a vontade e pelo o que eu vi, não fica lotado. O mais legal é que não tem uma exposição fixa. Ou seja, a cada vez que vier, pode ter coisas bem diferentes. 
O jardim foi idealizado por Roberto Burle Marx e é bem bonito. Vale a pena ver também o lago com carpas. Uma mais linda que a outra. 

Atualmente, está em cartaz a exposição do próprio arquiteto Paulo Mendes da Rocha "Pedra no Céu: arte e arquitetura de Paulo Mendes da Rocha" que explica como ele projetou o espaço e também explica suas outras obras e como elas são interligadas à arte.

Ah, lá existe um café também. Eu nunca vou nessas cafeterias de museus. Qualquer salgado vale o preço de um rim. 
Então é isso. Tomara que vocês tenham gostado do post de hoje.

A mostra estreou no dia 1º de abril ( não, não é mentira ) e vai até dia 02.07.2017.

Endereço: Av. Europa, 218 - Jardim Europa
Telefone: 11 2594 2601
Horário de Funcionamento: Terças-feiras a Domingos: 10h00 às 19h00 // Às segundas-feiras não abre.

Fica ao lado do MIS. Esqueçam os Lamborguinis, BMWs, Porches e Ferraris que são vendidas ali na mesma rua. É ostentação demais e isso é feio. Aproveite esse passeio cultural gostoso e o melhor de tudo, GRATUITO!
Site do estabelecimento: http://mube.art.br/ e confira os diversos cursos que eles oferecem.


Beijo, beijo, beijo e até a próxima!

terça-feira, 2 de maio de 2017

#28 APARELHA LUZIA

Hello, andarilhos! Como estão? E o feriado? Foi bom? Para onde foram?


Para quem me conhece, sabe o quanto eu eu adoro ouvir músicas e conhecer bandas fora do circuito Brasil/EUA/Inglaterra. Quanto mais diferente, melhor. São mais de 150 países para vermos como cada um se diverte, o que escuta e o que fazem para se divertir. Ainda vou conhecer tudo isso, pode apostar. Meus passos não podem ficar apenas em São Paulo.


Quando resolvi fazer o blog, fiz uma pesquisa antes e só descobri lugares repetitivos. O que um blog falava, o outro retransmitia. Não mostravam coisas novas, além de cartões postais. Nada contra, mas falar do óbvio é chato.
E se o post de hoje do qual não vi indicação de blog nenhum, significa que São Paulo é bem maior do que imaginei e tem muito mais coisa que a nossa cabeça pode pensar. Isso da um tilt no cérebro e me dá ansiedade para conhecer tudo aquilo que eu não vi, não ouvi falar, mas eu sei que está aí, pronto para ser explorado.
O lugar de hoje merece muito respeito, carinho e cuidado. Muito respeito. Muito carinho. Muita tolerância. Muito amor. Muito empatia. Muita humanidade.
Falar desse assunto é entrar de corpo e alma na história e saber que há muita luta. Uma luta que dura há muito tempo, para que haja igualdade e tolerância. 
E pensar que há 60 anos ( não faz tanto tempo assim), os banheiros eram divididos para brancos e negros.
Que ainda existem bairros nos EUA que apenas negros habitam. Negros não podiam estudar.
E o mais triste, o mais cruel é ouvir constatação de gente que fala que não existe racismo, segregação e que tudo isso é um belo de um exagero.

Aparelha Luzia é um centro cultural de cultura negra, um fruto de resistência histórica em relação a um mundo considerado branco e que não se caracteriza como racista. 
Tive a oportunidade de conhecer essa maravilha, para ver o show de uma cantora sensacional, mas que não pude, pois ficou muito tarde e tive que ir embora.
No entanto, ganhei um outro presente: a apresentação de um grupo da Guiné ( um show de batuques, tambores e danças )
Preconceituosos e intolerantes religiosos diriam que o que foi mostrado é macumba, pejorativamente falando, já que é um instrumento musical. Mas, é simplesmente uma forma de se expressar dançando, com sons bem fortes ( que entram na alma ) e uma dança marcada por movimentos intensos. Sinceramente? Bem melhor do que o samba.

O Aparelha tem uma mestre de cerimônias, Erica Malunguinho, que assim que a vemos, já entendemos sua força e sua personalidade forte. Mulher trans, negra e nordestina? Imagina ser tudo isso, em uma época de repressão em um mundo tão cheios de covardes, homofóbicos, fascistas e ignorantes? O mundo simplesmente não aceita diferenças. 
Temos que aplaudir a Erica de pé. Uma mulher admirável e darmos parabéns por manter um lugar tão único. Tão seu e que deveria ser tão nosso. Ir, completamente despido de julgamentos, opiniões e preconceitos.
Ir lá, ficar sentado comendo e bebendo, ouvindo uma boa música, conversando e compartilhando ideias.
Será que esse pensamento ainda é uma utopia?

No dia em que eu fui, apesar de ser um lugar frequentado por negros, eu vi personagens brancos e até japoneses e eu senti uma ponta de alegria. Essa mistura é linda. É assim que deveríamos ser. 

O lugar é relativamente novo: nasceu em abril de 2016 e desde então organiza saraus, encontros, festas, shows, ou qualquer coisa que possam unir os irmãos de cor, raça etnia e fé. 
Tudo ali é mágico e nos fortalece. Para quem não aceita intolerância, ódio, racismo ou qualquer tipo de preconceito, estou na luta também. Somos todos seres humanos e inocentemente, acho que o mundo ainda será habitados por pessoas boas, honestas e que ainda teremos um mundo despido de qualquer julgamento. Será que isso é possível, um dia?

Para quem quer conhecer:

Endereço: Rua Apa, 78 - Metrô Marechal Deodoro.
Telefone: 11 34670998
Facebook: Aparelha Luzia
E-mail: aparelhaluzia@gmail.com
Horário de Funcionamento: Sextas-feiras a domingos: 19h00 às 03h00

E quanto a comunidade, desculpem-me por ser tão rasa e se eu escrevi algo que não tenham agradado. Espero voltar e aproveitar mais o que vocês tem de melhor. Quero comer a comida da Ciça, que eu não tive tempo e fiquei morrendo de vontade.

Em relação aos andarilhos, espero que vocês tenham curtido e por favor, vão conhecer. É muito bom sair de nossa zona de conforto e saber de algo que não faz parte da nossa cultura. Isso nos enriquece de uma tal maneira que não tem como descrever.

Quero saber da experiência de vocês depois. 
E agora? Para onde irei?

Beijo, beijo, beijo
Carol Rossetto


sexta-feira, 28 de abril de 2017

#27 KHAN EL KHALILI

Salve, andarilhos! Estão bem? A greve afetou vocês? Ficaram descansando em casa, como eu?


Um dos maiores sonhos dessa vida é viajar por esse mundão afora. Nunca saí do Brasil e essa vontade vem crescendo a cada dia.
Talvez por ter pais aventureiros, eu acabo lendo muito sobre outras culturas. Povos diferentes me interessam muito e como eu sou curiosa ao extremo, pesquiso e assisto programas sobre viagens. É divertido. Me transporto para onde o  programa está e me pergunto quando chegará a minha vez.
Já comentei por aqui antes, tenho uma irmã que é dançarina do ventre e amante da cultura árabe. Ano passado, ela foi até o Egito conhecer e estudar melhor sobre a cultura. E com isso, acabo ouvindo música árabe por tabela, vejo roupas, acessórios, enfim... A gente se acostuma, né?

E com isso, acabo conhecendo muitos lugares que fazem questão de manter a tradição e a cultura deles. Eu não sou muito tradicionalista, mas acho engraçado quem respeita os costumes. Não serão mudados nunca. Eu tenho um pouco de medo disso, mas quem sou eu para questionar qualquer valor, crença ou a fé de alguém?

O lugar de hoje é o KHAN EL KHALILI, um espaço egípcio que era restaurante e que durante a tarde servia chá com especiarias árabes. Ideal para grandes encontros.
Eu disse era por que não oferece mais comida. O espaço da cafeteria e restaurante foi fechado. Disseram que faliu. Uma pena. Demorei demais para ter experimentado a comida de lá. Falavam que era maravilhoso. Imagina: chá egípcio, arroz sírio, comida libanesa e pão sírio? Uma verdadeira delícia. Pena que não tem mais.

Ainda assim: vale a pena conhecer. O lugar é bonito, a decoração é maravilhosa e o espaço para dança ainda existe. Se você curte uma  boa dança do ventre, bailarinas bonitas e que dançam muito e ter experiências diferentes e divertidas, vale super a pena.
Se caso você estiver super a fim de aprender a dançar, eles também dão cursos, com professores renomados e anos de experiência.
Você sentira que está no Egito. A decoração é simplesmente uma tenda, pinturas nas paredes, vitrais e uma fonte de água enorme que é muito linda.

Não se preocupe: depois que sair de lá, tem inúmeras opções de restaurantes. Eu, mesma prefiro ir ao McDonalds que fica ali por perto e que para mim, é uma opção mais rápida, fácil e barata.

Endereço: Rua Dr. José de Queiroz Aranha, 320 - Vila Mariana
Horário de Funcionamento: às terças feiras/ quintas - feiras /domingos: Das 14h00 às 0h00
Sextas-feiras e Sábados: Das 16h00 às 01h00
Telefone: 11 55713295
Site: http://www.khanelkhalili.com.br




E aí? Curtiram? Quero saber o que acharam. Me digam? Para onde devo ir?

Beijos, bom final de semana e bom feriado.

terça-feira, 25 de abril de 2017

#26 MASP - MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO

Salve, salve, andarilhos! Como foi o feriado de vocês? Andaram muito?

Quando comecei o blog, prometi a mim mesma que evitaria o máximo falar sobre lugares clichês. Eu não queria falar sobre os cartões postais da cidade, lugares que todo mundo já cansou de ver por foto, já está cansado de ouvir falar e que já não é mais tão novidade assim.

Daí, eu fico pensando no turista que vem para cá. Certamente, eles vem para São Paulo com a curiosidade de conhecer esse lugares tão comentados e assim, bater uma foto, ansiosos em conhecer o que viu pela TV ou em sites.

Antes de mais nada: o lugar de hoje é o MASP. Todo mundo já viu, já passou em frente, certamente ficou ali no vão livre em alguma manifestação ou já tirou foto. Mas, daí, comecei a me perguntar: quem, de fato, entrou ali, para ver o que tinha? Quem sabe de alguma exposição que é oferecida ali? A resposta veio rapidamente. Não conheço absolutamente NINGUÉM que tenha visitado o MASP do lado de dentro. Nunca vieram falar para mim o quanto ali é legal.
É assustador. 

O MASP é uma das mais importantes  instituições culturais paulistanas, senão brasileiras. São 70 metros de extensão, sendo projetado pela famosa arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, por iniciativa do homem que trouxe a TV para o Brasil, ninguém menos do que Assis Chateubriand. O museu foi fundado em 1947 no Centro de São Paulo e desde 7 de novembro de 1968, se encontra na Avenida Paulista.
São anos de história. Escrever sobre ele em um simples blog como esse, é sufocar sua importância.
Infelizmente, Chateubriand não conseguiria ver o MASP no seu atual endereço. Faleceu um pouco antes, vítima de uma trombose.

Além de ser um museu, o MASP é um centro cultural que oferece cursos, eventos, concertos musicais, recitais, discussões sobre artes, entre outros.
Os cursos são inúmeros: ideais para quem estuda essa área ou é um simples entusiasta. São cursos relacionados à história da arte, pintura, escultura, arquitetura, Renascimento,antiguidade, entre tantos assuntos legais que nos fazem pensar. Coisa que muita gente hoje não consegue. Vamos ativar nosso senso crítico. E só conseguimos isso com educação. Nada melhor estudando, lendo, se informando e sendo curioso.

Conta também com uma biblioteca enorme especializadas em história da arte, design, artes plásticas, fotografia e arte em geral.
A lojinha também é incrível. São vendidos cartões postais da cidade, objetos de prata, cerâmica e há uma grande variedade de livros adultos e infantis. 
Meu Deus, isso tudo é tão incrível.

O fato é que o meu andarilho nunca tinha ido ao MASP, por falta de oportunidade. Eu só fui uma vez, acreditam? Fui ver a leitura de uma peça que poderia ter sido, mas não foi. Isso foi em 2011. Até então, só conhecia o Subsolo. Nunca tive tempo de conhecer o restante. Vergonhoso, eu sei. Mas essa dívida eu paguei, no sábado. 

Fui ver a exposição comemorativa de 70 anos da arquitetura sobre a Avenida Paulista. A exposição fala sobre a avenida mais famosa de São Paulo e sinceramente, achei que poderia ter mais fotos, mais história, mas quadros, sei lá. Reservar uma única sala para mostrar um lugar com tanta história, é algo estranho. Mesmo assim, 17 artistas são expostos ali, com seu pensamento único. No total, são 150 obras para se ver. Mas, é muito bacana.
Foi inaugurada em 17 de fevereiro e vai até 28 de Maio.
Às terças-feiras, a entrada é gratuita. Nos demais dias, o ingresso é R$30,00 e a meia entrada, obviamente, são R$15,00.

Mas o que me levou a uma histeria profunda; não só eu, mas o meu andarilho também, foi o acervo das obras de arte. Tão legal quanto a Pinacoteca, que espero falar em breve, por aqui também. 
São 119 peças com os mais renomados artistas ( Cândido Portinari, Monet, Gauguin, Rembrandt, Van Gogh, entre outros ), além de arte africana, brasileira e asiática. Coleção da mesma arquiteta que projetou o prédio do qual foi intitulado "Cavaletes de Cristal".
É uma mistura de sensações, cores, aspectos e uma aula viva de história e Antiguidade. Já faz um tempo que eu penso em fazer um curso de história da arte. Saber que o MASP disponibiliza, é algo para se pensar seriamente.

Eu poderia falar do MASP uma noite inteira, mas aí ficaria chato. Vou deixar para que vocês possam conferir e ter as suas impressões.
Vou amar saber o que vocês acharam. Combinado?

Endereço: Av. Paulista, 1578
Horário de Funcionamento: Terças-feiras a Domingo/ Feriados: 11h00 às 18h00 // Quinta-feiras: Das 11h00 às 20h00.
Telefone: 11 3251 5644 ou 11 3149 5959
Site: www.masp.art.br

E aí? Gostaram? Vamos conversar mais, andarilhos. Para onde será minha próxima parada? Deem sugestões. Vou adorar...


Love!













quarta-feira, 19 de abril de 2017

#25 SHOPPING PENHA

Salve, salve, andarilhos. Como vocês estão?

Tenho novidades sobre o blog, mas ainda não é hora de contar. Estou ansiosa, minha mãozinhas estão coçando, mas creio que terão que esperar mais um pouco. 

Eu já falei aqui anteriormente que eu não gosto de shopping center. Eu realmente tenho preguiça de ficar andando e olhando vitrines. Aquele sobe e desce de escada rolante me deprime e chega uma hora em que tudo fica muito repetitivo e começa a perder a graça.
Pois é, acho que é difícil encontrar alguma mulher que deteste shopping. Pois é, ela existe e sou eu. Se alguma andarilha que estiver lendo se identificar, se apresente. Vou amar saber que existem mais pessoas, inclusive mulheres que não gostam de fazer compras e ser vítima de vitrines te chamando para comprar coisas das quais não precisamos. Já deu para perceber que sou consumista zero...

Mesmo assim, não curtindo muito visitas em shoppings, às vezes, tem aqueles que fazem parte de nossa vida por algum motivo.
É o caso do SHOPPING PENHA.
Eu não conheço as centenas de shoppings que existem em São Paulo, mas eu já disse em post anteriores que existem apenas 3 que fazem parte do meu coração. Daqueles que mesmo não curtindo, é o que tem para fazer quando você está com preguiça de sair para algum lugar realmente bacana, mas também não quer ficar em casa. 
Antes de criar o "Somos Andarilhos" fiz uma vasta pesquisa em blogs que falavam sobre São Paulo. A maioria deles  falavam de shoppings da Zona Sul, Zona Norte e a Zona Leste, como sempre, ficava esquecida. E aqui no blog, absolutamente tudo terá espaço. Falarei mal quando tiver de falar e falarei bem quando merecer. Falarei mal se caso eu achar algo de errado e falarei bem se eu realmente gostar do que vi.

Acho que o motivo de gostar tanto é que é bem perto de onde eu moro e pude ver o crescimento dele. Ele foi inaugurado em outubro de 1992 e foi um dos primeiros centros comerciais no bairro da Penha.
Lembro-me do grande parque de diversões que existia. Realmente, era enorme. Pude andar muito de maria-fumaça e brincar na piscina de bolinhas. Saudades dessa época.
O shopping era pequeno até então e partir de 2004 foi revitalizado e expandido. O que era o sonho da garotada, se tornou uma imensa praça de alimentação ( de fast foods a pizzarias ). 
Ainda assim, mesmo depois de reformado, ainda não é muito grande ( eu já não curto shopping, muito grande então, Deus me livre). Conta com 209 lojas e algumas para serem inauguradas ( em breve, Chiquinho Sorvetes inaugura). Estou curiosa para tomar o sorvete desse tal Chiquinho, já que nunca ouvi falar. 
O cinema é bom ( Moviecom ), possui 6 salas com iluminação moderna e um som de primeira. As pessoas são educadas, não costumam falar muito. Já fui em cinema que as pessoas ouviam jogo de futebol em radinho de pilha. Fala sério!

Caso você tenha animais, é permitido passear com seu pet lá dentro, desde que seja de pequeno ou médio porte.  Os serviços são inúmeros: possui fraldário, sessão de achados e perdidos, serviço de táxi já que existe o Sonda Supermercados no subsolo, caixas eletrônicos, entre outros.

Acho que vale a pena conhecer. O shopping Penha é aconchegante. Sempre que estou com preguiça de comer em casa e não estou a fim de pegar metrô, eu almoço por lá, fico na livraria passando tempo e volto para casa.

Vão ao Shopping Penha e depois me fala o que acharam. Tem coisas na Zona Leste que são muito bacanas. 

Endereço: Rua Dr. João Ribeiro, 304 - Penha
Telefone: 11 2095 8222
Site: www.shoppingpenha.com.br/
Horário de Funcionamento: Segundas-feiras à Sabados: 10h00 às 22h00
Domingos: 14h00 às 20h00

E aí? Para onde essa andarilha aqui deve ir? Quero muito saber a sua sugestão!

Love!

Carol Rossetto





domingo, 16 de abril de 2017

#24 ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO + EXPOSIÇÃO " ÍCONES DE HOLLYWOOD" - ENCERRADO

Olá, andarilhos! Feliz Páscoa para vocês! Comeram muito chocolate?


Para quem não sabe, eu amo exposições. Me fazem pensar na vida e é legal percorrer os caminhos que os tema me dão para chegar até onde o artista quis.
Volta e meia, escuto algum perturbado dizendo que não sei me divertir e que eu deveria fazer outras coisas além dos lugares que eu vou.
Fazemos as contas: se diversão é algo subjetivo e se eu não vou só as exposições, é óbvio que eu sei me divertir. O nosso blog é a prova disso.

O lugar de hoje é relativamente novo. Não faz muito tempo que foi inaugurado e conta com a sua 4ª exposição.

Vamos conhecer hoje o ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO. Essa instituição apoia a arte e cultura de maneira geral, o que é maravilhoso. Fomenta atividades artísticas nacionais e internacionais trazendo experiências transformadoras para quem frequenta. Seria ótimo se todas as empresas multinacionais pensassem e agissem dessa forma.
O espaço é enorme, grande e bonito. Conta com um café lindíssimo.

Fui ontem para ver a exposição "Ícones de Hollywood" que mostra fotografia tiradas por John Kobal trazendo a era de ouro do cinema ( basicamente dos anos 1920 a 1960 ). De Charlie Chaplin a Alfred Hitchcock. De Judy Garland a Marylin Monroe. De Clark Gable a Marlon Brando. De Marlene Dietrich a Audrey Hepburn.
As fotos são sensacionais. A maioria são preto e branco e retrata muito bem a alma desses artistas.
É engraçado ver o padrão de beleza das épocas. O quanto o comportamento mudou e mudará. 
O que era bonito há quase 100 anos, seria inadmissível hoje e vice-versa.
Fico pensando o quanto era maravilhoso trabalhar em Hollywood nesse época. As coisas eram mais difíceis, claro, mas acredito que existia uma paixão quase doentia em fazer esses filmes, devido ao grande trabalho de montagem, já que os recursos que temos hoje, eram escassos. Eles se viravam com o que tinham. E qualquer erro que vemos nos filmes daquela época, seja de edição, continuidade, ou que for, é completamente perdoável.


Eu estudei Rádio e TV na faculdade e saí de lá gostando ainda mais de cinema, apesar de não ser muito bem o foco do curso. Quero estudar mais a fundo e tenho estudado muito sobre isso.
Cinema virou uma grande paixão. Ainda conhecerei o Tim Burton e trabalharei com ele. Pode ser viagem minha, mas me deixe sonhar. Tem gente que sonha em ficar rico, ter um carro, uma casa e viajar para a Europa todo ano.
Eu quero trabalhar com o Tim Burton. Só isso!

Cinema é legal, é bacana e não assisto mais a filmes como entretenimento. Não dá. Para mim, é ciência, é mais do que arte, é objeto de estudo. É algo extremamente importante.

Então, é isso. Você que curte uma exposição, gosta de cinema, ama fotografias, curte um espaço cultural, essa é a exposição certa. Vale a pena ir.

Endereço:
Alameda Barão de Piracicaba, 610
Campos Elísios
Telefone: 11 3226 7361
E-mail: oi@espacoculturalportoseguro.com.br

Horários: Terças a sabados: Das 10h00 às 19h00
Domingos e feriados: Das 10h00 às 17h00

Ah, em relação a horários; procure chegar cedo e aproveitar para ver as fotos com calma. Cheguei um pouco tarde, perto do encerramento do dia e é horrível ver alguma coisa com pressa, com alguém no seu ouvido buzinando que faltam alguns minutos para o espaço ser fechado.
Reserve 2 horas de vida sua vida, pelo menos, para ver a exposição sem pressa.

Eles oferecem vans que saem da estação da Luz. Basta apresentar o ingresso. E já ia me esquecendo, não é permitido fotografar ( de maneira nenhuma ).
Ah, ia me esquecendo parte II : A exposição foi prorrogada até o dia 30.04.


Bom, me despeço por aqui. Espero que tenham gostado da dica de hoje e me contem o que acharam depois. Vou adorar discutir cinema com vocês. 


Love!

Carol Rossetto


terça-feira, 11 de abril de 2017

#23 TEATRO RENAULT + "LÈS MISERABLES" - ENCERRADO

Olá, andarilhos. Tudo bem com vocês. Novidades? Andando muito como eu?

Eu já disse por aqui que eu amo teatro. Incondicionalmente. Amo assistir e amo fazer também. Quando estava no começo da minha adolescência, tive vontade de ser atriz e eu fiz teatro amador por 3 anos e parei... É uma história longa e espero um dia contar para vocês.


Assim como eu defendo cada vez mais salas de cinema fora de shopping, eu apoio teatros fora desses ambientes também.
O lugar de hoje é uma marco na cidade de São Paulo e um dos mais bonitos que eu já vi.


O TEATRO RENAULT, antigo Teatro Paramount e Teatro Abril foi inaugurado em 1929, passou por um incêndio em 1969, foi reformado em 2000 e reinaugurado em 2001. Seu estilo é art-decô ( decoração geométricas em simplicidade de estilo, com grandes volumes e ornamentação). Espero que tenham entendido.

O teatro é enorme, tem uma capacidade para mais de 1000 espectadores em uma área gigante de mais 5000 metros.

Popularizou-se na década de 1960 com os grandes festivais de MPB transmitido pela TV Record ( não essa do Edir Macedo. Na verdade é essa, mas tinha outro dono ) que revelou Edu Lobo, Tom Zé, Sérgio Ricardo, entre outros grandes artistas. Se não sabe quem são, bata um papo com a vovó que ela te explicará quem são esses cantores que ela pirava e de quebra quem sabe, vocês não ouvem a música juntinhos? Um bom motivo para passar a tarde com ela.

O teatro é especializado em grandes musicais, o que simplesmente adoro. A única coisa ruim é que mesmo apesar do salão grande não há bancos para sentar enquanto você espera a peça iniciar. Fico pensando nos idosos e nas gestantes. Como ficam?

Enfim, fui ver um grande clássico do teatro musical mundial. Assisti o musical "Lés Miserables".

Baseado no romance francês do autor Victor Hugo, é um dos musicais mais encenados e cantados do mundo.

A história conta a queda de Napoleão Bonaparte na frança do século XIX. Um marco na Revolução Francesa com as barricadas...
Para quem entende, estuda ou é um entusiasta de História, vai sair de lá abismado. Apesar de gostar de História, estou lá para apreciar o que eu estudei na faculdade.
O elenco, principalmente o infantil é maravilhoso. Todos com uma vasta experiência em grandes teatros musicais e peças de outros estilo. Todos cantam e dançam.  Foram escolhidos a dedo e as músicas são sensacionais. Arrepia.
Para quem não gosta de musicais e espera encontrar texto falado, sinto muito, aqui não irá encontrar. A cenografia é algo que me deixou abismada. Ainda estou em choque e sem palavras.
Você precisa ser muito atento e prestar muito atenção em detalhes. Caso contrário, você perde. Às vezes, parece que é tudo em 3D, mas não é. Tudo perfeitamente ensaiado e sincronizado. Parecem mágicos fazendo o seu trabalho. Ou um ilusionista. Não tenho ideia de como aquele cenário acontece. Você: ator, diretor, produtor, cenógrafo, ou quem mais for, me expliquem a mágica dali?
As coisas acontecem em segundos. Desafia a minha compreensão analítica e me sinto burra em não saber como é feito. Caraca, estudei cenografia na faculdade. Eu deveria saber. Juro que não cabulei em nenhuma aula.
Apresentada pelo Ministério da Cultura, a história tem romance, brigas, lutas, esperança e redenção do ser humano. Você entra na história e caminha junto com Jean Valjean, o personagem principal.
Todas as canções são cantadas em português. Atente-se a primeira música. Você irá ficar com ela na cabeça e sairá do teatro em estado de graça.
Vá assistir. Vá ao teatro. Aprecie. Divulgue o que é nosso.
O feriado está aí. Se tiver entendiado, pegue o seu amor, sua família, com amigos ou sozinho e curta essas 2h30 que passa tão rápido que não dá para sentir, coma sua pipoquinha que é vendida lá dentro e se entregue a magia da França nessas horinhas tão intensas.

O musical está em cartaz até 30 de Julho.
Quintas e Sextas-Feiras: às 21h00
Sábados: às 16h00 e às 21h00
Domingos e Feriados: às 15h00 e às 20h00
Valores: R$25,00 a R$330,00

Bilheteria da Teatro Renault:
Diariamente: 12h00 às 20h00
Endereço: Av. Brigadeiro Luis Antonio, 411 - Próximo ao metrô Sé
Telefone: 11 28466060

É isso. Depois me contem o que acharam, ok? Bom feriado a vocês e nos vemos em breve!

Love!
Carol Rossetto


quinta-feira, 6 de abril de 2017

#22 CINE MARABÁ

Hello, andarilhos! Muita chuva por aí hoje?

Foto retirada do site Kekanto.
Estou puxando assunto, pois na verdade o lugar do post de hoje é um dos meus favoritos em São Paulo. Chique, vintage, cult e lindo.

O CINE MARABÁ ou Playarte Multiplex Marabá é um daqueles lugares que eu entro e não tenho vontade de ir embora. Queria morar lá dentro. Na verdade, queria ter uma casa assim.
Receber as visitas em um ambiente parecido com esse deve ser o máximo.

Quem me conhece sabe o quanto eu amo cinemas alternativos. Desses, que fica fora de shopping e oferecem algo muito mais divertido do que olhar vitrines e descer escadas rolantes. O preço é em conta. Nada de exorbitante.

O Cine Marabá foi inaugurado em 20 de maio de 1944, nos anos dourados do cinema em São Paulo. Existiam poucos shoppings e teve um grande boom de salas de cinema no Centro, o que na época ficou conhecido como a Cinelândia Paulistana.

O primeiro filme que exibido foi o "Desde que Partiste", da saudosa companhia Vera Cruz que era um estúdio cinematográfico, iguais aqueles de Hollywood ( MGM, Universal, Paramount, 20th Century Fox, entre outros).
No Brasil, não existem estúdios com essa finalidade.
Existia o Pólo Cinematográfico de Paulínia, que está abandonado. Ou estava, não sei como anda a situação. Alguém poderia me informar?  Existe a Globo Filmes, mas não conta.
Se alguém souber de algum, me dê um cala a boca e me informe, por favor.

Depois de 63 anos ininterruptos de atividade, em maio de 2007, o Cine Marabá foi fechado para restauro, já que é tombado pelo Patrimônio Histórico.

Em 2009, a distribuidora de cinema, Playarte, responsável pelo local, investiu na reforma, reabre com mais 5 salas novas, sendo que uma delas, com mais de 450 assentos, é direcionada a grandes estréias de filme. Ao todo são salas com mais de 1000 lugares e conta com 3 lanchonetes
Rui Ohtake foi um dos arquitetos responsáveis pelo restauro. Sua genialidade é incrível. Fez com o que o "prédio" não perdesse seu charme histórico.

E é isso: já que fica bem no coração de São Paulo, você que sai de um dia estressante do trabalho, vá ao Marabá, compre sua pipoquinha ( que aliás, é divina) e escolha um filme bem divertido e relaxe.
Saia do trabalho e vá a pé. Não tem graça ir de carro.
E de quebra, tem um Habbibs, McDonalds, um restaurante japonês e o Bar Brahma ali do lado. Você escolhe o que comer, antes ou depois.
Dificilmente, irei ao Bar Brahma algum dia. Dizem que lá toca samba e bem, quem me conhece sabe que o som da guitarra e bateria corre em minhas veias.
É isso. Me conte o que achou do lugar. Estou louca para saber.

Endereço: Av. Ipiranga, 757
Centro
Telefone: 11 50536881
Horario de Funcionamento: Diariamente - das 13h00 às 22h00

Love!
Carol Rossetto

domingo, 2 de abril de 2017

#21 JACOB - COZINHA ÁRABE

Salve, salve, andarilhos! Ótimo domingo a vocês!


Eu já falei por aqui anteriormente que apesar de São Paulo ser o 4o maior centro gastronômico do mundo, minha intenção não era falar só de comida.
E tentarei não falar, mesmo por que quando é algo relacionado a sabores, alimentação ou algo do tipo, é algo muito pessoal. Vai de acordo com a experiência e de onde se vive.
É muito chato ficar falando do que eu gostei, do que eu comi, se estava azedo, doce ou muito quente. Sinceramente, não é isso que eu procuro quando eu visito outros blogs.
Já li blogs que se dizem especialistas das coisas que acontece em São Paulo e 90% dele é relacionado a comida. Não é por aí. Acaba virando um receituário.
Mas, como nossa cidade é uma riqueza gastronômica, volta e meia, falarei de algo aqui sim.

Bom, o post de hoje é uma jóia "escondida" na região do Centro, perto da 25 de Março. Eu amo sentir sabores diferentes e ultimamente comida árabe acabou se tornando um vício. Quando você tem uma irmã, dançarina do ventre e que estuda as coisas da região, você acaba mergulhando por tabela.

Esse restaurante é muito especial. O JACOB -Cozinha Árabe foi fundado por uma família libanesa. O senhor Jacob Mauad, chegou ao Brasil em 1954 e aos 83 anos, comanda o restaurante do centro da cidade, junto com o seu filho, o João Mauad, que por sinal, é simpaticíssimo.
Tem outra filial em Moema. Mas essa, eu nunca fui.
O lugar é simples, informal e muito aconchegante. Por ser dentro de uma galeria, às vezes que eu fui, não estava cheio. O que para mim, é ótimo, sem muita gente falando.
A comida é maravilhosa. Não tem explicação, só você comendo e sentindo. O kibe cru é maravilhoso, o tabule é perfeito, as esfihas são divinas e o arroz sírio, não tenho comentários.
O restaurante é ideal para quem está na hora do almoço do trabalho ou quem foi passar o dia na 25 de Março fazendo compras, cansou e precisa de algo para comer.
O preço é razoável e ali é self-service. Amo self service. Mais rápido, mais prático, mais tudo.

Para quem se interessou:

Endereço: Rua Comendador Abdo Schahin, 144 - Centro
Telefones: 11 32275536
Horário de Funcionamento: Segundas-feiras aos Sábados: Das 11h30 às 15h30
Domingos: Não funciona


E aí, andarilhos comilões? Gostaram? Vão lá encher a pança e depois me diga o que acharam, beleza? Me digam. Para onde essa andarilha aqui deve ir? Pra onde vocês irão me mandar? Estou ansiosa.

Beijos!
Love!
Carol Rossetto